Prevalência de anemia infecciosa equina em haras de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fiorillo, Karina Silva
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/8549
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2011.
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spelling Prevalência de anemia infecciosa equina em haras de Minas GeraisAnemia infecciosa equina (AIE)PrevalênciaMinas Gerais (Estado)HarasDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2011.A equideocultura está em constante expansão e a Anemia Infecciosa Equina (AIE) é um obstáculo ao seu desenvolvimento por ser uma doença transmissível e incurável. Com o objetivo de se conhecer a situação epidemiológica da AIE em haras no Estado de Minas Gerais foi estimada a prevalência em sete regiões do Estado e realizada a identificação de possíveis fatores de risco. Trata-se da segunda etapa de um estudo já iniciado com a caracterização epidemiológica da enfermidade em animais de serviço. Foram amostrados 7742 equídeos pertencentes a 717 haras, distribuídos em sete estratos regionais. O diagnóstico laboratorial foi feito em série, sendo realizado o teste ELISA como triagem e a Imunodifusão em Gel Ágar (IDGA) como teste confirmatório. A prevalência encontrada foi de 0,44% [intervalo de confiança (IC) 95% = 0,00 - 0,871] haras positivos e de 0,07% [IC= 0 - 0,251] animais positivos para a AIE. Os animais de haras apresentaram menor prevalência de AIE do que a que foi previamente estimada para animas de serviço, porque provavelmente o valor zootécnico e a necessidade de emissão de guia de trânsito para participação em eventos controlados levam à maior preocupação em promover o saneamento da propriedade com exames periódicos e sacrifício dos animais positivos. Os eqüídeos de haras também transitam mais e por isso estão sujeitos a maior controle dos órgãos oficiais de defesa sanitária. As maiores prevalências foram encontradas nos estratos 1 (messoregiões Norte/Nordeste de Minas), com 0,34% e 2 (Vale do Mucuri/Jequitinhonha) com 0,72%. O estrato 7 (Campo das Vertentes e Zona da Mata) apresentou prevalência de 0,08% e nas demais regiões não foi encontrado nenhum animal positivo. Este estudo demonstra que a prevalência da AIE em haras de Minas Gerais é muito baixa e que o risco de ocorrência da doença na região norte é mais alto que no centro e sul do estado. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTHorse breeding is expanding and, given the fact that it is a transmissible, incurable disease, Equine Infectious Anaemia (EIA), or swamp fever, hampers its development. With a view to determining the incidence of EIA, a survey was carried out at horse farms in the State of Minas Gerais, Brazil, in order to estimate prevalence and identifying potential risk factors. This was the second stage of an on-going study on the epidemiology of the disease, that started with horses used for animal traction. A sample of 7,742 horses was examined from 717 horse farms in seven regions within the state. Laboratory tests were carried out in series using ELISA tests for screening and agar gel immunodiffusion tests to confirm the diagnosis. The prevalence was estimated at 0.44% [confidence interval (CI) 95% = 0.00 – 0.871] for farms testing positive and 0.07% [CI = 0 – 0.251] for horses. Low incidence horse farms are likely to be explained by the higher zootechnical value of stable-bred animals, compliance with the slaughter of test-positive animals, in order to remain disease-free. Stable-bred horses move more frequently and are thus more subject to compulsory testing, compared to working animals, for which the prevalence was previously estimated at higher rates. Greater prevalence among stable-bred animals was recorded in regions 1 (North/Northeast of Minas Gerais) at 0.34% and 2 (Vale do Mucuri/Jequitinhonha) at 0.72%. Region 7 (Campo das Vertentes & Zona da Mata) showed a prevalence of 0.08% while no animals tested positive in the remaining regions. This study demonstrated that the prevalence of equine infectious anaemia in stable-horses is low and that the northern region has higher disease risk compared to the centre and south of Minas Gerais.Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)Programa de Pós-Graduação em Saúde AnimalGonçalves, Vitor Salvador PicãoFiorillo, Karina Silva2011-06-21T16:27:04Z2011-06-21T16:27:04Z2011-06-212011-02-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFIORILLO, Karina Silva. Prevalência de anemia infecciosa equina em haras de Minas Gerais. 2011. 58 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Animal)-Universidade de Brasília, Brasília, 2011.http://repositorio.unb.br/handle/10482/8549porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-08-28T20:22:41Zoai:repositorio.unb.br:10482/8549Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-08-28T20:22:41Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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