Pesquisa translacional no Brasil : temas de pesquisa e sua aderência à Agenda do SUS

• Autor(a) principal: Correia, Cinthya Vivianne de Souza Rocha
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Rezende, Kellen Santos, Rosa, Suélia de Siqueira Rodrigues Fleury, Barreto, Jorge Otávio Maia, Felipe, Maria Sueli Soares
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
• Texto Completo: https://repositorio.unb.br/handle/10482/37799; https://doi.org/10.1590/0103-11042019s206; http://orcid.org/0000-0002-4610-6113; http://orcid.org/0000-0002-5183-2291; http://orcid.org/0000-0002-1247-9050; http://orcid.org/0000-0002-7648-0472; http://orcid.org/0000-0003-4347-6853
• topic: Sistema Único de Saúde (Brasil); Saúde pública; Medicina - pesquisa; Pesquisa

O estudo objetivou prospectar grupos e temas de pesquisa translacional no Brasil, que detenham potencial de transformar pesquisa em soluções para saúde no âmbito nacional, e avaliar se existe convergência com a Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde, a Agenda. Estudo exploratório, descritivo, realizado a partir de busca em bases de dados públicos de acesso livre. Foram localizados 64 programas/grupos, sendo 8 programas de pós-graduação, 12 programas de pesquisa e 44 grupos na área de pesquisa translacional em saúde cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A maioria dos programas de pós-graduação e todos os programas de pesquisa são vinculados a Instituições Públicas da região Sudeste. A análise temática não incluiu os 20 programas de pesquisa/pós-graduação existentes. Os 44 grupos de pesquisa foram categorizados de acordo com os 14 eixos temáticos e com as 172 linhas de pesquisa da Agenda por 4 pesquisadores independentes e cegados. Os resultados mostraram a inexistência de aderência entre os temas de pesquisa desses grupos e a Agenda de prioridades do Sistema Único de Saúde (SUS). Em cenário de aumento de demanda de necessidades em saúde, a pesquisa translacional permitiria reduzir o distanciamento da pesquisa desenvolvida no Brasil com as necessidades do SUS.