Disruptive coloration and habitat use by seahorses
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/36542 https://doi.org/10.1590/1982-0224-20190064 http://orcid.org/0000-0003-0340-2980 http://orcid.org/0000-0002-3072-5518 http://orcid.org/0000-0002-5734-1442 http://orcid.org/0000-0003-0606-5860 |
Resumo: | Evitar a predação é um dos principais fatores que influenciam a sobrevivência. Portanto, qualquer traço que afete o risco de predação, como a camuflagem, deverá estar sob forte pressão de seleção. Confundir-se com a cor do fundo (homocromia) limita o uso do habitat, especialmente se ele é heterogêneo. Outro mecanismo de camuflagem é a coloração disruptiva, que reduz a probabilidade de detecção mascarando o contorno do corpo da presa. Aqui nós avaliamos se a coloração disruptiva no cavalo-marinho de focinho comprido, Hippocampus reidi, permite diversificar o uso do habitat. Analisamos 82 fotografias de animais, comparando a cor do animal à do fundo, e registrando o substrato de apoio (holdfast). Nós testamos se a presença (coloração disruptiva) ou ausência de bandas (coloração lisa) predizia a ocupação de substratos de cores diferentes. Nós também calculamos a conectância entre o morfo do cavalo-marinho e a cor do fundo ou o substrato de apoio, bem como se o morfo diferiu em suas preferências por substratos de apoio. Animais com coloração disruptiva eram mais encontrados em ambientes com cores diferentes de sua própria cor. Além disso, os animais com coloração disruptiva ocupavam habitats mais diversificados, mas tantos substratos de apoio quanto animais lisos. Portanto, animais com cores disruptivas eram menos seletivos do que animais lisos quanto ao habitat que utilizavam, o que concorda com a hipótese da coloração disruptiva. |
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