Alelopatia em Lepidaploa aurea (Asteraceae) como ferramenta de restauração ecológica : potencial para o controle de gramíneas exóticas invasoras no Cerrado
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/20265 http://dx.doi.org/10.26512/2016.03.D.20265 |
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Alelopatia em Lepidaploa aurea (Asteraceae) como ferramenta de restauração ecológica : potencial para o controle de gramíneas exóticas invasoras no CerradoGramíneas invasorasGramíneas exóticasEcologia de restauraçãoAleloquímicosDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2016.Gramíneas africanas são responsáveis por uma série de problemas ecológicos por se tornarem invasoras em muitas partes do mundo, afetando especialmente áreas campestres e savânicas, como no caso do Cerrado. A restauração ecológica por meio de semeadura direta tem se mostrado uma prática eficaz no controle destas gramíneas exóticas invasoras em algumas áreas deste bioma brasileiro. A espécie Lepidaploa aurea (Mart. ex DC.) H. Rob. (Asteraceae) demonstra bom desempenho em projetos de restauração ecológica no Cerrado e aparentemente inibe o crescimento das gramíneas exóticas invasoras Andropogon gayanus e Urochloa decumbens, sem, no entanto, afetar o desenvolvimento de algumas espécies nativas arbóreas, o que indica uma possível atividade alelopática. O objetivo deste trabalho foi identificar o potencial alelopático de L. aurea sobre as gramíneas exóticas invasoras A. gayanus e U. decumbens, sobre a gramínea nativa: Loudetiopsis chrysothrix, e sobre as arbóreas nativas: Copaifera langsdorffii e Acacia polyphylla, em condições controladas, semi-naturais e naturais. Foram feitos experimentos: (i) em laboratório, com o uso de extratos aquosos de folhas e raizes de L. aurea em placas de Petri, em solo natural (sem esterilização) e esterilizado (para avaliação do efeito da microbiota), e em vermiculita; (ii) em casa de vegetação, com uso de carvão ativado e utilização de solo onde L. aurea foi previamente cultivada e de serrapilheira de L. aurea e (iii) em campo, com uso de carvão ativado e avaliação da germinação e do crescimento inicial das plantas-alvo cultivadas dentro e fora de manchas de L. aurea (áreas dominadas pela espécie). Foi constatado o potencial alelopático de L. aurea sobre todas as espécies-alvo (espécies-modelo, exóticas e nativas) em laboratório. Em casa de vegetação, o contato com os aleloquímicos de L. aurea reduziu o crescimento inicial da gramínea exótica U. decumbens e aumentou o crescimento inicial das espécies nativas C. langsdorffii e L. chrysothrix. Em campo, os efeitos alelopáticos foram observados somente no estímulo à germinação de sementes de C. langsdorffii. A alelopatia em L. aurea pode ser útil em projetos de restauração ecológica por auxiliar no controle da U. decumbens e por estimular o melhor desenvolvimento de outras espécies nativas.African grasses are responsible for a number of ecological problems for being invasive in several parts of the world, affecting especially open ecosystems such as grasslands and woodlands as it is the case in the Brazilian savanna, the Cerrado. In these areas, ecological restoration through direct sowing has been shown to be an effective practice in the control of exotic species in some areas of this Brazilian biome. The specie Lepidaploa aurea (Mart. Ex DC.) H. Rob. (Asteraceae) shows good performance in ecological restoration projects in the Cerrado and apparently inhibits the growth of the exotic grasses Andropogon gayanus and Urochloa decumbens, without, however, affecting the development of certain native species tree, indicating a possible allelopathic activity. The aim of this work was to identify the allelopathic potential of L. aurea on the exotic grasses A. gayanus and U. decumbens, on the native grass Loudetiopsis chrysothrix and on the natives tree Copaifera langsdorffii e Acacia polyphylla under controlled conditions, semi-natural and natural. Experiments were made: (i) in laboratory conditions with the use of water extracts of L. aurea (1.25, 2.5, 5 and 10% concentration) in Petri dishes, in sterilized soil (for evaluation of the effect of microbial) and natural (no sterilization) and vermiculite; (ii) in a greenhouse, with activated carbon and utilization of soil where L. aurea was previously grown and L. aurea’s litter and (iii) in the field, with use of activated charcoal and evaluation of germination and early growth the target plants in and out of patches dominated by L. aurea. We found allelopathic effects of L. aurea on all target species (model species, exotic and native) in the laboratory conditions. In the greenhouse, the contact with the allelochemicals of L. aurea reduced the initial growth of exotic species U. decumbens and increased the initial growth of native species C. langsdorffii and L. chrysothrix. In the field, the allelopathic effects were observed only in increasing the germination of the native tree C. langsdorffii. Allelopathy in L. aurea can be useful in ecological restoration projects for assisting in the control of U. decumbens and encourage better development of other native species.Instituto de Ciências Biológicas (IB)Programa de Pós-Graduação em EcologiaSchmidt, Isabel BelloniLopes, Polliana Gomes2016-05-16T18:05:48Z2016-05-16T18:05:48Z2016-05-162016-03-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfLOPES, Polliana Gomes. Alelopatia em Lepidaploa aurea (Asteraceae) como ferramenta de restauração ecológica: potencial para o controle de gramíneas exóticas invasoras no Cerrado. 2016. xi, 91 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.http://repositorio.unb.br/handle/10482/20265http://dx.doi.org/10.26512/2016.03.D.20265A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-08T18:37:05Zoai:repositorio.unb.br:10482/20265Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-08T18:37:05Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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