Atlas, uma aposta e o dispositivo-atlas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/39781 |
Resumo: | O que é atlas? Um titã mitológico? Uma coletânea de imagens e mapas acompanhados de textos elucidativos? O presente trabalho, além de conceituar o que vem a ser atlas, vem reposicionar sua função, retirando-o da categoria de “objeto-produto” meramente consultivo, para colocá-lo como um instrumento interativo, um método operativo e colaborativo do conhecimento, a fim de contribuir com o debate sobre a construção da informação. Ao questionar o atlas como um material exploratório limitado, constituído por dados selecionados a priori por seus elaboradores, o novo atlas apresenta-se como um instrumento de análise, percepção, troca e formulação epistemológica. Trata-se de um atlas em que distintos arranjos – ou “nebulosas” – façam-se capturados, decifrados, associados e registrados. Neste sentido, pensar e fazer por atlas, mais que uma relação unidirecional, estabelece uma interação pela qual seu leitor assume o papel de criador, de protagonista na geração de novos olhares, novas narrativas sobre determinado objeto. Referenciado no trabalho emblemático de Aby Warburg, o Atlas Mnemosyne (1927-1929), e nas interpretações do historiador e filósofo Georges Didi-Huberman, o texto pretende apontar como o pensamento criativo e o uso interativo de uma plataforma digital – portal Atlas de Cidades Novas (protótipo)1 – podem ser formulados, ensaiados e replicados por outros estudiosos, pesquisadores, gestores e interessados na produção de informação e conhecimento. |
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