Gêneros na teoria sistêmico-funcional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/33401 http://dx.doi.org/10.1590/0102-4450297878862629695 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é apresentar a perspectiva teórica sobre gênero e registro da chamada ‘Escola de Sydney’ (Martin 1992; Martin e Eggins 2000; Martin e Rose 2008; Rose e Martin 2012), porque é uma poderosa ferramenta teórica e metodológica para análise de textos. Essa abordagem fundamenta-se na Linguística Sistêmico-Funcional (LSF), cuja origem remonta aos conceitos de contexto e registro definido por Halliday, Mcintosh e Strevens (1964), que influenciaram Martin (1992) ao conceber outra perspectiva para o estudo do contexto, interpretando registro diferentemente da noção estabelecida por Halliday. Apresento então as diferentes interpretações dos termos ‘contexto’, ‘registro’ e ‘gênero’ dentro do paradigma sistêmico-funcional, com base na teoria de linguagem multifuncional desenvolvida por Halliday (1978, 1985, 1991, 2002, 2005) e nos estudos sobre contexto, texto, registro e gênero desenvolvidos por Hasan (1973, 1995, 2004, 2009), Matthiessen (1993, 2013) e Martin (1992). Gêneros e registros são termos utilizados pelos sistemicistas para se referirem ao significado e à função da variação entre os textos na dimensão contextual, bem como a quanto os textos se assemelham e se distinguem por expressarem linguística e discursivamente traços do contexto social em que são utilizados. Finalizo este estudo com a análise de um texto do gênero narrativa, com base na teoria de gênero desenvolvida por Martin (1992), Martin e Eggins (2000), Martin e Rose (2008) e Rose e Martin (2012). |
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Gêneros na teoria sistêmico-funcionalGenres in systemic-functional theoryContextoGêneroRegistroLinguística sistêmico-funcionalO objetivo deste estudo é apresentar a perspectiva teórica sobre gênero e registro da chamada ‘Escola de Sydney’ (Martin 1992; Martin e Eggins 2000; Martin e Rose 2008; Rose e Martin 2012), porque é uma poderosa ferramenta teórica e metodológica para análise de textos. Essa abordagem fundamenta-se na Linguística Sistêmico-Funcional (LSF), cuja origem remonta aos conceitos de contexto e registro definido por Halliday, Mcintosh e Strevens (1964), que influenciaram Martin (1992) ao conceber outra perspectiva para o estudo do contexto, interpretando registro diferentemente da noção estabelecida por Halliday. Apresento então as diferentes interpretações dos termos ‘contexto’, ‘registro’ e ‘gênero’ dentro do paradigma sistêmico-funcional, com base na teoria de linguagem multifuncional desenvolvida por Halliday (1978, 1985, 1991, 2002, 2005) e nos estudos sobre contexto, texto, registro e gênero desenvolvidos por Hasan (1973, 1995, 2004, 2009), Matthiessen (1993, 2013) e Martin (1992). Gêneros e registros são termos utilizados pelos sistemicistas para se referirem ao significado e à função da variação entre os textos na dimensão contextual, bem como a quanto os textos se assemelham e se distinguem por expressarem linguística e discursivamente traços do contexto social em que são utilizados. Finalizo este estudo com a análise de um texto do gênero narrativa, com base na teoria de gênero desenvolvida por Martin (1992), Martin e Eggins (2000), Martin e Rose (2008) e Rose e Martin (2012).The aim of this study is to present the theoretical perspective on genre and register of the so-called ‘Sydney School’; (Martin 1992, Martin and Eggins 2000, Martin and Rose 2008, Rose and Martin 2012), because it is a powerful theoretical and methodological tool for analysis of texts. This approach is based on Systemic-Functional Linguistics (LSF), whose origin dates back to the concepts of context and register defined by Halliday, Macintosh and Strevens (1964), who influenced Martin (1992) in conceiving another perspective for the study of context, interpreting register differently from the notion established by Halliday. I then present the different interpretations of the terms ‘context’, ‘register’ and ‘genre’ within the systemic-functional paradigm, based on the multifunctional language theory developed by Halliday (1978, 1985, 1991, 2002, 2005) and in the studies on context, text, register and genre developed by Hasan (1973, 1995, 2004, 2009), Matthiessen (1993, 2013) e Martin (1992). Genres and registers are terms used by systemicists to refer to the meaning and function of variation between texts in the contextual dimension, as well as how texts resemble each other and are distinguished by expressing linguistic and discursively traces of the social context in which they are used.Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP2019-01-02T13:51:20Z2019-01-02T13:51:20Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfSILVA, Edna Cristina Muniz da. Gêneros na teoria sistêmico-funcional. DELTA, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 305-330, mar. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0102-4450297878862629695. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502018000100305&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 26 abr. 2019.http://repositorio.unb.br/handle/10482/33401http://dx.doi.org/10.1590/0102-4450297878862629695(CC BY) - This content is licensed under a Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use and distribution, provided the original author and source are credited.info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Edna Cristina Muniz daporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-27T00:47:20Zoai:repositorio.unb.br:10482/33401Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-27T00:47:20Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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