Atraso dos reforços, taxa de respostas e resistência à mudança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marin, Luciana Pinheiro
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/35019
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2019.
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spelling Atraso dos reforços, taxa de respostas e resistência à mudançaResistência à mudançaAtraso dos reforçosResposta-reforçoComportamento - avaliaçãoDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2019.Os efeitos do atraso dos reforços sobre a resistência à mudança foram avaliados em dois experimentos com ratos. No Experimento 1, na Linha de Base (LB), ratos foram expostos a um esquema múltiplo com dois componentes. No componente imediato, um esquema tandem intervalo variável (VI) reforçamento diferencial de baixas taxas (DRL) estava em vigor; no componente com atraso (não-resetável), um esquema tandem VI tempo fixo (FT) 3 s, 8 s ou 12 s estava em vigor. Na LB, as taxas de reforço foram semelhantes entre os componentes; em quatro condições, as taxas de resposta foram semelhantes entre os componentes e, em nove condições, as taxas de resposta foram maiores no componente imediato do que no componente com atraso. Em cada condição, extinção esteve em vigor em cada componente durante o Teste. No Experimento 2, na LB, ratos foram expostos a um esquema múltiplo com três componentes. No componente imediato, estava em vigor um esquema tandem VI DRL; no componente com atraso menor (resetável), estava em vigor um esquema tandem VI reforçamento diferencial de outros comportamentos (DRO) 8 s, 3 s ou 3 s; no componente com atraso maior (resetável), estava em vigor um tandem VI DRO 12 s, 12 s ou 6 s. Na LB, as taxas de reforço foram semelhantes entre os componentes e as taxas de resposta foram maiores no componente imediato do que nos componentes com atraso. Em cada condição, foram conduzidos Testes de extinção e saciação. No Experimento 1, nas condições com taxas de respostas iguais entre componentes na LB, a resistência à extinção não foi sistematicamente diferente entre componentes do esquema múltiplo. No entanto, nas condições em que as taxas de resposta foram diferentes entre os componentes do esquema múltiplo na LB, a resistência foi, em geral, maior no componente com atraso do que no componente imediato. No Experimento 2, esses resultados foram replicados: em ambos os testes, a resistência à mudança foi maior nos componentes com atraso do que no componente imediato, embora a diferença na resistência entre componentes tenha sido maior nos testes de extinção que nos testes de saciação. Além disso, os resultados de ambos os experimentos indicam que os efeitos do atraso dos reforços sobre a resistência são modulados pela diferença na taxa de respostas entre os componentes na LB. Exceto pelos testes de saciação (Experimento 2), observou-se uma relação direta entre a resistência à mudança diferencial e a diferença na taxa de respostas entre os componentes do múltiplo na LB. Os resultados do presente estudo não replicam aqueles de estudos anteriores com pombos e humanos, em que foi observada maior resistência à mudança no componente imediato do que no componente com atraso.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).The effects of reinforcement delay on resistance to change were investigated in two experiments with rats. In Experiment 1, in Baseline (BL), rats were exposed to a two-component multiple schedule. In the immediate component, a tandem variable interval (VI) differential reinforcement of low rates (DRL) schedule was in effect; in the delay component (nonresetting), a tandem VI fixed-time (FT) 3 s, 8 s or 12 s schedule was in effect. In BL, reinforcement rates were similar between components; in four conditions, response rates were similar between components and, in nine conditions, response rates were higher in the immediate than in the delay component. In each condition, extinction was in effect in each component during the Test. In Experiment 2, in BL, rats were exposed to a three-component multiple schedule. In the immediate component, a tandem VI DRL schedule was in effect; in the shorter delay (resetting) component, a tandem VI differential reinforcement of other behaviors (DRO) 8 s, 3 s or 3 s schedule was in effect; in the longer delay (resetting) component a tandem VI DRO 12 s, 12 s or 6 s schedule also was in effect. In BL, reinforcement rates were similar between components and response rates were higher in the immediate than in the delay components. In each condition, extinction and satiation tests were conducted. In Experiment 1, in conditions with equal response rates between components in BL, resistance to extinction was not systematically different between components of the multiple schedule. However, in conditions in which response rates were different between components of the multiple schedule in BL, resistance to extinction was, in general, greater in the delay than in the immediate component. These results were replicated in Experiment 2: in both tests, resistance was greater in the delay components than in the immediate component, although the difference in resistance between components was greater in the extinction than in satiation tests. Additionally, the results of both experiments suggest that the effects of delay of reinforcement on resistance to change are modulated by the difference in response rates between components in BL. Except for the satiation tests (Experiment 2), a direct relation between differential resistance to change and the difference in response rates between components in BL was observed. The results of the present study do not replicate those of previous studies with pigeons and humans, in which greater resistance to change in the immediate than in the delay component was observed.Cançado, Carlos Renato XavierMarin, Luciana Pinheiro2019-07-11T20:45:05Z2019-07-11T20:45:05Z2019-07-102019-02-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMARIN, Luciana Pinheiro. Atraso dos reforços, taxa de respostas e resistência à mudança. 2019. 70 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Comportamento)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.http://repositorio.unb.br/handle/10482/35019A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-17T19:18:20Zoai:repositorio.unb.br:10482/35019Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-17T19:18:20Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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