Metabolômica e escore tomográfico de Leaman como métodos não invasivos para estratificação de risco em pacientes assintomáticos com escore de Framingham intermediário: um estudo piloto translacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paiva, Mariana Ubaldo Barbosa
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/48784
Resumo: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2023.
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spelling Metabolômica e escore tomográfico de Leaman como métodos não invasivos para estratificação de risco em pacientes assintomáticos com escore de Framingham intermediário: um estudo piloto translacionalescore CT-LeScDoença Arterial Coronariana (DAC)Pesquisa translacionalEspectrometria de massaTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2023.A detecção precoce de aterosclerose subclínica em pacientes com risco intermediário de Framingham é uma grande necessidade clínica não atendida e testes adicionais são recomendados para personalizar as estimativas de risco. A revelação prognóstica do escore de Leaman adaptado à TC aliada à análise de potenciais candidatos a biomarcadores por perfil metabolômico abrangente pode aprofundar o conhecimento atual do fenótipo dos pacientes e ser utilizada como técnica complementar para re-estratificação do risco. Levantamos a hipótese de que o escore CT-LeSC é capaz de discriminar diferentes perfis metabolômicos em indivíduos de risco intermediário e auxiliar os médicos na tomada de decisão para melhor estratificar esses pacientes. Estudamos 40 indivíduos com risco CV intermediário pelo escore de Framingham, subdividindo-os de acordo com a presença ou ausência de DAC, avaliada por angiotomografia computadorizada. Eles foram recrutados em três grupos de acordo com o escore CT-LeSc (baixo £ 5, alto > 5 e Controle) e outra análise em quatro grupos de acordo com os tercis de CT-LeSc (T1: 0,3-3,7; T2: 3,8-8,2; T3: 8,3-24,1 e Controle). A análise metabolômica do soro dos pacientes em cada grupo foi executada com uma abordagem global baseada em cromatografia líquida de desempenho não direcionado acoplada à espectrometria de massa de tempo de vôo (LC-QTOF/MS) e em cromatografia gasosa (GC MSMS). Os dados foram analisados entre janeiro de 2018 e julho de 2020. Entre os pacientes, 28 (70%) apresentavam placas identificáveis na árvore coronária; destes, 16 pacientes (40%) eram de alto risco, 12 (30%) eram de baixo risco e 12 (30%) eram controles. Na abordagem GC MSMS, altas concentrações de ácido pipecólico, 2-hidroxi-3-metibutírico, ácido palmítico, ácido oleico, asparagina, ácido linoleico, Lfenilalanina, ácido L-glutâmico foram encontradas no grupo controle, enquanto a L-5-oxoprolina foi expressa de forma mais intensa no grupo Alto CT-LeSc quando comparada aos grupos Baixo CT-LeSc e Controle. O modelo sPLS-DA teve uma baixa taxa de erro de classificação incorreta e o valor da área sob as curvas ROC foi de 0,789 (95% CI: 0,559-0,952), 0,734 (95% CI: 0,424-0,955) e 0,654 (95% CI: 0,389-0,812) no grupo placa vs controle, grupo Alto-CT LeSc vs controle e grupo Alto-CT LeSc vs. Baixo-CT LeSc, respectivamente. Na abordagem LC MSMS, os dados mostram perfil metabólito discriminante entre os fenótipos extremos do grupo intermediário (Alto CT-LeSc versus Controle e T3 versus Controle), com AUC de 0,926 e 0,967, respectivamente. Neste estudo piloto, prospectivo e translacional, a análise metabolômica revelou impressões digitais metabólicas discriminatórias de fenótipos de CT-LeSc alto e T3, apesar de perfis de risco CV intermediários comparáveis com controles, o que parece indicar, mesmo nesta análise global, um indício de haver uma assinatura molecular discriminante para estes pacientes. Em última análise, um agrupamento específico de metabólitos, em vez de um único marcador, pode melhorar a compreensão biológica do risco de DCV.Early detection of subclinical atherosclerosis on patients with Framingham intermediate risk is a major unmet clinical need and additional tests are recommended to personalize the risk estimates. A prognostic revelation of CT-adapted Leaman score coupled with the analysis of potentials candidates for biomarkers by comprehensive metabolomic profile can deepen the current knowledge of the phenotype of patients and be used as a complementary technique for re-stratification of the risk. To test the hypothesis that CT-LeSC is able to discriminate different metabolomic profiles in intermediate risk subjects and aid physicians in the decision-making in order to better stratify these patients. We studied 40 subjects with an intermediate CV risk profile, subdividing them according to the presence or absence of CAD, assessed by computed tomography angiography. They were recruited into three groups according to CT-LeSc score (Low: < 5 and High > 5), and Control, and another analysis in four groups according to CT-LeSc tertiles (T1: 0.3-3.7; T2: 3.8-8.2; T3: 8.3-24.1 and Control). Metabolomic analysis of serum from patients in each group was performed with a global approach based on undirected performance liquid chromatography coupled with time-of-flight mass spectrometry (LC-QTOF/MS) and gas chromatography (GC MSMS). Data were analyzed between January 2018 and July 2020. Among the patients, 28 (70%) had identifiable plaques in the coronary tree; of these, 16 patients (40%) were high-risk, 12 (30%) were low-risk, and 12 (30%) were controls. In the GC MSMS approach, high concentrations of pipecolic acid, 2-hydroxy-3-methylbutyric acid, palmitic acid, oleic acid, asparagine, linoleic acid, L-phenylalanine, L-glutamic acid were found in the control group, while L-5- oxoproline was expressed more intensely in the High CT-LeSc group when compared to the Low CT-LeSc and Control groups. The sPLS-DA model had a low misclassification error rate and the value of the Area Under Curve (AUC) from ROC curves was 0.789 (95% CI: 0.559-0.952), 0.734 (95% CI: 0.424-0.955) and 0.654 (95% CI: 0.389-0.812) in the plaque group vs control, High-CT LeSc group vs control and High-CT LeSc group vs Low-CT LeSc, respectively. In the LC MSMS approach, the data show a discriminating metabolite profile between the extreme phenotypes of the intermediate group (High CT-LeSc versus Control and T3 versus Control), with AUC of 0.926 and 0.967, respectively. In this pilot, prospective, translational study, metabolomics analysis revealed discriminatory metabolic fingerprints of high CT-LeSc and T3 phenotypes, despite comparable intermediate CV risk profiles with controls, which seems to indicate, even in this global analysis, a hint of there may be a discriminating molecular signature for these patients. Ultimately, a specific grouping of metabolites, rather than a single marker, may improve the biological understanding of CVD risk.Faculdade de Medicina (FMD)Programa de Pós-Graduação em Ciências MédicasAtik, Fernando AntibasMartins, Aline Maria AraújoPaiva, Mariana Ubaldo Barbosa2024-07-12T02:02:54Z2024-07-12T02:02:54Z2024-07-112023-03-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfPAIVA, Mariana Ubaldo Barbosa. Metabolômica e escore tomográfico de Leaman como métodos não invasivos para estratificação de risco em pacientes assintomáticos com escore de Framingham intermediário: um estudo piloto translacional. 2023. 159 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/48784porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-07-16T03:24:22Zoai:repositorio.unb.br:10482/48784Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-07-16T03:24:22Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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