Severidade da antracnose e perda de matéria fresca de frutos de dez procedências de maracujázeiro-doce (Passiflora alata Dryander) em dois ambientes de armazenamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Junqueira, Nilton Tadeu Vilela
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Anselmo, Rodrigo Marquez, Pinto, Alberto Carlos de Queiroz, Ramos, Vitor Hugo Vargas, Pereira, Ailton Vitor, Nascimento, Alessandra Carneiro do
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/25998
https://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452003000100021
Resumo: Frutos de maracujá-doce de dez procedências foram avaliados quanto à severidade da antracnose (Colletotrichum gloeosporioides Penz.) e quanto à perda de matéria fresca em dois ambientes de armazenamento: câmara fria (5ºC e UR de 90%) e em ambiente de sala (23±1ºC e UR de 65±5%). Plantas provenientes de frutos colhidos em estado nativo ou adquiridos nos mercados da Central de Abastecimento de São Paulo- CEAGESP, procedências A, B e C; Viçosa-MG, procedência D; Tomé-Açu-PA, procedência E; Itacoatiara-AM, procedência F; Ouro Preto d'Oeste-RO, procedência G; Domingos Martins-ES, procedência H; Pontes e Lacerda-MT, procedência I; e Rondonópolis-MT, procedência J, foram estabelecidas no Distrito Federal. Após as primeiras colheitas, a melhor planta de cada procedência, selecionada pela maior taxa de vingamento, coloração da casca, tamanho do fruto e menor espessura de casca, foi multiplicada por estaquia. Frutos de três plantas clonadas de cada procedência, obtidos por polinização natural, foram colhidos de vez e mantidos em caixas de papelão padrão. As avaliações do percentual de perda de matéria fresca foram efetuadas no dia da colheita (tempo zero), aos 3; 6; 9 e 12 dias após, enquanto a severidade da antracnose (% da superfície do fruto ocupada por lesões) e incidência (% de frutos atacados) de outras doenças foram quantificadas aos 12 dias de armazenamento. As procedências com menores índices de antracnose foram a I e G. Os frutos armazenados em câmara fria foram menos afetados pela doença. As procedências G e A foram as que, ao final dos doze dias de armazenamento, perderam menos matéria fresca sendo, respectivamente, de 16,68% e 17,86% em ambiente de sala e de 7,71 e 6,61% em câmara fria. Considerando-se a média de todas as procedências, aos 12 dias de armazenamento, a menor perda de matéria fresca (9,78%) ocorreu em câmara fria, contra 22,06% em ambiente de sala. As procedências A, E, F, G e J perderam menos matéria fresca em ambiente natural que as demais.
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Plantas provenientes de frutos colhidos em estado nativo ou adquiridos nos mercados da Central de Abastecimento de São Paulo- CEAGESP, procedências A, B e C; Viçosa-MG, procedência D; Tomé-Açu-PA, procedência E; Itacoatiara-AM, procedência F; Ouro Preto d'Oeste-RO, procedência G; Domingos Martins-ES, procedência H; Pontes e Lacerda-MT, procedência I; e Rondonópolis-MT, procedência J, foram estabelecidas no Distrito Federal. Após as primeiras colheitas, a melhor planta de cada procedência, selecionada pela maior taxa de vingamento, coloração da casca, tamanho do fruto e menor espessura de casca, foi multiplicada por estaquia. Frutos de três plantas clonadas de cada procedência, obtidos por polinização natural, foram colhidos de vez e mantidos em caixas de papelão padrão. As avaliações do percentual de perda de matéria fresca foram efetuadas no dia da colheita (tempo zero), aos 3; 6; 9 e 12 dias após, enquanto a severidade da antracnose (% da superfície do fruto ocupada por lesões) e incidência (% de frutos atacados) de outras doenças foram quantificadas aos 12 dias de armazenamento. As procedências com menores índices de antracnose foram a I e G. Os frutos armazenados em câmara fria foram menos afetados pela doença. As procedências G e A foram as que, ao final dos doze dias de armazenamento, perderam menos matéria fresca sendo, respectivamente, de 16,68% e 17,86% em ambiente de sala e de 7,71 e 6,61% em câmara fria. Considerando-se a média de todas as procedências, aos 12 dias de armazenamento, a menor perda de matéria fresca (9,78%) ocorreu em câmara fria, contra 22,06% em ambiente de sala. As procedências A, E, F, G e J perderam menos matéria fresca em ambiente natural que as demais.Sweet passion fruit (Passiflora alata Dryander) from ten different sources were evaluated for the severity of anthracnose (Colletotrichum gloeosporioides Penz.) and their fresh weight losses when stored in two environmental conditions: cold storage (5ºC and 90% R.H.) and room temperature (23±1ºC and 65±5% R.H.). Seed plants were established from ten sources proceeding from the Central of Food Supply of São Paulo State - CEAGESP (sources A, B e C), Viçosa-MG (source D), Tomé-Açu-PA (source E), Itacoatiara-AM (source F), Ouro Preto d'Oeste-RO (source G), Domingos Martins-ES (source H), Pontes e Lacerda-MT (source I), Rondonópolis-MT (source J) and stem cuttings were collected from the best plants to produce the asexual matrix plants. Unriped fruits produced in Distrito Federal, Brazil, were harvested from plants obtained by stem-rooted cuttings. All origins were collected in wild conditions, except A, B, C and E sources. Fruit evaluations were done by determining their weight fresh matter after 0, 3, 6, 9 and 12 days after harvesting, whereas the anthracnose severity (% of fruit area with lesions) and incidence (% of infected fruits) of other diseases were evaluated after 12 days of storage. The anthracnose was less severe on fruits from sources I and G, however, this disease shown less severe attack when fruits were stored in cold conditions. After 12 days of storage at room temperature, the fruit sources G and A, had fresh matter losses of 16,68% and 17,86% while in cold storage the fresh matter losses were 7,71% and 6,61%, respectively. The percentage of fresh matter loss of G, A, E, J and F fruit sources was less in room temperature when compared with other sources. It was observed after 12 days at cold storage, that the fresh matter loss shown an average of 9,78%, which is approximately twice lower the storage at room temperature (22,06%).Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)Sociedade Brasileira de Fruticultura2017-12-07T04:37:39Z2017-12-07T04:37:39Z2003-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfJUNQUEIRA, Nilton Tadeu Vilela et al. Severidade da antracnose e perda de matéria fresca de frutos de dez procedências de maracujázeiro-doce (Passiflora alata Dryander) em dois ambientes de armazenamento. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 25, n. 1, p. 71-73, ABR. 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-29452003000100021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbf/a/K33TLnj6HCRqnsdmGWcdgGQ/?lang=pt#. Acesso em: 10 ago. 2021http://repositorio.unb.br/handle/10482/25998https://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452003000100021Revista Brasileira de Fruticultura - This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License (CC BY NC). Fonte: https://www.scielo.br/j/rbf/a/K33TLnj6HCRqnsdmGWcdgGQ/?lang=pt#. Acesso em: 10 ago. 2021.info:eu-repo/semantics/openAccessJunqueira, Nilton Tadeu VilelaAnselmo, Rodrigo MarquezPinto, Alberto Carlos de QueirozRamos, Vitor Hugo VargasPereira, Ailton VitorNascimento, Alessandra Carneiro doporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-09-01T19:06:10Zoai:repositorio.unb.br:10482/25998Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-09-01T19:06:10Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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