Produtividade e qualidade da forragem de trigo-mourisco (Fagopyrum esculentum Moench) e de milheto (Pennisetum glaucum (L.) R.BR)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Görgen, Angela Valentini
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Cabral Filho, Sergio Lucio Salomon, Leite, Gilberto Gonçalves, Spehar, Carlos Roberto, Diogo, José Mauro da Silva, Ferreira, Daniel Barcelos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/30373
http://dx.doi.org/10.1590/s1519-99402016000400004
Resumo: Objetivou-se com este trabalho comparar o valor forrageiro do milheto e trigo-mourisco, sob irrigação, em diferentes idades de corte. Utilizou-se delineamento experimental em blocos ao acaso, com os tratamentos arranjados em modelo de parcelas subdivididas. As plantas foram cultivadas durante a estação seca, sob irrigação e colhidas em três idades de corte, 47, 57 e 67 dias (tratamentos). Foram determinados os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), matéria mineral e produção de gases in vitro e a produção de matéria seca. A produção do trigo-mourisco (2301, 3144 e 4471 kg MS/ha) foi superior à do milheto (437, 592 e 2224 kg MS/ha) nas três idades de corte. Os teores de PB do milheto foram, em média, 22,3% nas três idades de corte, mas no trigo-mourisco reduziu de 23,8% no primeiro corte, para 14% nos demais cortes. O trigo mourisco apresentou maior teor de FDN no primeiro corte 57,6% contra 52,1% do milheto, entretanto diminuiu no segundo e terceiro cortes, 46,8% e 41,2%, respectivamente, enquanto que no milheto mantiveram-se em 55,1% e 52,7% no segundo e terceiro corte. Os teores de FDA forma mais elevados para o trigo mourisco em comparação com o milheto nas três idades de corte estudadas. A produção de gases foi maior para o trigo mourisco em comparação ao milheto, com exceção do primeiro corte, quando o trigo apresentou maiores taxas de fermentação. O trigo mourisco apresentou qualidade como forrageira, sendo mais produtivo e nutritivo do que o milheto durante o período seco, sob irrigação.
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