Bioética, Poder e Subjetivação : Por uma Bioética crítica aos modos históricos de enunciação dos sujeitos morais
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/42146 |
Resumo: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2021. |
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Bioética, Poder e Subjetivação : Por uma Bioética crítica aos modos históricos de enunciação dos sujeitos moraisProcessos de subjetivaçãoDiscursividadePessoa humanaBiopoderBioéticaOntologiaTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2021.Trata-se de uma exploração teórico-crítica que questiona a natureza epistêmica dos processos por meio dos quais os sujeitos, suas vidas e corpos, são inscritos em regimes diferenciados de direito e tratamento ético. Tendo em vista a emergência de uma bioética de inserção periférica, que pensa os dilemas relativos à vida numa perspectiva política e lança seu olhar desde o Sul Global, tece uma crítica ao papel performado por construções normativas do humano - a exemplo da noção de pessoa - e quanto ao uso instrumental de tais noções no contexto das operações do biopoder. Assim, questiona: “O que perdura do poder performativo da noção de pessoa enunciada conforme os termos postos pela tradição iluminista europeia?”, “Como essa noção é operada nos debates morais que são objeto da reflexão bioética?”, “Que lugar de importância deve ser dada à esta construção no contexto de debates bioéticos emergentes e persistentes dos países de inserção periférica?” Sustenta suas análises na analítica do biopoder em diálogo com autores associados à crítica ao colonialismo. Admite e busca evidenciar a natureza discursiva, relacional, histórica e política dos processos por meio dos quais são partilhadas as representações coletivas do valor moral dos viventes. Como conclusão, defende uma bioética apta a tecer críticas quanto aos processos sócio-históricos subjacentes à produção dos sujeitos morais.A theoretical-critical exploration that questions the epistemic nature of the processes through which subjects, their lives and their bodies, are enrolled in different regimes of rights and ethical treatment. In view of the emergence of a peripheral insertion bioethics, which considers the dilemmas related to life from a political perspective, and takes a look at the Global South and criticises the role performed by normative constructions of the human - such as the notion of the human person - and regarding the instrumental use of such notions in the context of biopower operations. In this way, it asks: “What remains of the performative power of the notion of p erson enunciated according to the terms established by the European Enlightenment tradition?”, “How is this notion operated in the moral debates that are the object of bioethical reflection?”, “What degree of place of importance should be given to this construction in the context of emerging and persistent bioethical debates in peripherally inserted countries?”. It supports its analyzes in the analytics of biopower in dialogue with authors associated with the critique of colonialism. Admits and seeks to highlight the discursive, relational, historical and political nature of the processes through which collective representations of the moral value of the living beings are shared. In conclusion, he defends a bioethics capable of criticizing the socio -historical processes underlying the production of moral subjects.Se trata de una exploración teórico-crítica que cuestiona el carácter epistémico de los procesos a través de los cuales los sujetos, sus vidas y cuerpos, se inscriben en diferentes regímenes de derecho y tratamiento ético. Ante el surgimiento de una bioética de inserción periférica, que piensa los dilemas relacionados con la vida desde una perspectiva política y mira al Sur Global, critica el papel que desempeñan las construcciones normativas de lo humano, como la noción de persona humana. - y el uso instrumental de tales nociones en el contexto de las operaciones de bio - poder. De esta forma, se pregunta: “¿Qué queda del poder performativo de la noción de persona enunciada según los términos establecidos por la tradición ilustrada europea?”, “¿Cómo se opera esta noción en los debates morales que son objeto de la reflexión bioética? ”, “ ¿Qué lugar de importancia se le debe dar a esta construcción en el contexto de debates bioéticos emergentes y persistentes en países periféricos insertados? ”. Apoya sus análisis en la analítica del biopoder en diálogo con autores asociados a la crítica del colonialismo. Admite y busca resaltar el carácter discursivo, relacional, histórico y político de los procesos a través de los cuales se comparten representaciones colectivas del valor moral de los viventes. En conclusión, defiende una bioética capaz de criticar los procesos sociohistóricos que subyacen a la producción de sujetos morales.Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Programa de Pós-Graduação em BioéticaPrograma de Pós-Graduação em BioéticaHolanda, Marianna Assunção FigueiredoCândido, Artur Mamed2021-10-18T16:08:47Z2021-10-18T16:08:47Z2021-10-182021-06-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfCÂNDIDO, Artur Mamed. Bioética, Poder e Subjetivação: Por uma Bioética crítica aos modos históricos de enunciação dos sujeitos morais. 2021. 136 f., il. Tese (Doutorado em Bioética)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.https://repositorio.unb.br/handle/10482/42146info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-03-20T16:49:51Zoai:repositorio.unb.br:10482/42146Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-03-20T16:49:51Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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