Estudo da instabilidade de microssatélites no pólipo endometrial uterino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rios, Salete da Silva
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/6979
Resumo: Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010.
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spelling Estudo da instabilidade de microssatélites no pólipo endometrial uterinoMicrossatellite instability in endometrial polypsGenética molecularEndométrio - câncerTese (doutorado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010.A instabilidade de microssatélites tem se mostrado importante na patogênese molecular do carcinoma de endométrio. Apesar do pólipo endometrial ter sido implicado com a neoplasia de endométrio, ainda não está claro se a instabilidade de microssatélites desempenha algum papel na gênese do pólipo endometrial uterino. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da instabilidade de microssatélites no pólipo endometrial e avaliar se existem parâmetros clínicos e histopatológicos que possam estar associados a este tipo de instabilidade. Entre setembro/2008 a abril/2009, pólipos endometriais de 109 pacientes foram coletados. A instabilidade de microssatélites foi pesquisada utilizando-se os marcadores recomendados pelo National Câncer Institute (NCI), a saber BAT25, BAT26, D2S123, D5S346 e o D17S250. Foi realizada análise histopatológica e as informações clínicas foram obtidas dos prontuários das pacientes. Foram detectadas instabilidade de microssatélites em 7 das 109 amostras válidas (6.4%). Destas, 6 foram positivas para instabilidade com o marcador D17S250 e uma com o D5S346. Todas as amostras apresentaram baixa instabilidade. Não houve diferença na instabilidade de microssatélites com relação às seguintes variáveis: idade, índice de massa corpórea, menarca, paridade, abortamento, menopausa e uso de terapia de reposição hormonal. A instabilidade de microssatélites ocorreu mais freqüentemente em pólipos hiperplásicos (3/20;15%) do que em pólipos endometriais comuns (4/86;4.6%) e para pacientes com múltiplos pólipos houve um aumento marginal, porém estatisticamente não significante na freqüência de instabilidade de microssatélites (p>0. 07). Este é o primeiro estudo de instabilidade de microssatélites em pólipo endometrial uterino com uma amostra de 109 pacientes, com material obtido através de histeroscopia. A instabilidade genética foi infreqüente no pólipo endometrial uterino. Apesar desta alteração ter sido mais freqüente em pólipos hiperplásicos sem atipia e em múltiplos pólipos, isto não se demonstrou estatisticamente significante. Investigações adicionais e seguimento de longo prazo serão necessários para avaliar os resultados oncológicos destas pacientes. _______________________________________________________________________________ ABSTRACTThe Microsatellite instability (MSI) has been shown to be important in the molecular pathogenesis of endometrial carcinoma. However, although endometrial polyps have been associated with endometrial carcinoma, it is still unclear whether MSI may play a role in endometrial polyp. The objective of this study was to estimate the prevalence of MSI in endometrial polyp and to evaluate whether there are clinical and histopathological parameters that are associated with this kind of instability. Between September/2008 and April/2009, endometrial polyps were collected from 109 patients. MSI was evaluated using the National Cancer Institute-recommended markers BAT25-BAT26-D2S123-D5S346 and D17S250. Histopathological analysis was performed, and clinical information was obtained from patients’ records. MSI low was detected in 7/109 validated samples (6.4%). Of these, six were positive for instability at D17S250, while one at D5S346. There were no significant differences between endometrial polyps with and without MSI with regard to age, Body Mass Index, menarche, parity, miscarriage or menopause. However, MSI was more frequent in simple hyperplastic polyps without atypia (3/20; 15%) than in benign polyps (4/86; 4.6%) and, for patients with multiple polyps, had a marginal but statistically insignificant increase in the frequency of MSI (p<0.07). This is the first prospective study of MSI in endometrial polyp in a population of 109 patients with samples obtained by hysteroscopy. MSI was infrequent in endometrial polyps. Although MSI appears to be more frequent in multiple and/or simple hyperplastic polyps without atypia it was not statistically significant. Further investigations and long term follow up are required to evaluate the oncologic outcomes of such patients.Figueiredo, FlorêncioAndrade, Rosângela Vieira deRios, Salete da Silva2011-03-01T15:20:08Z2011-03-01T15:20:08Z2011-03-012010-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfRIOS, Salete da Silva. Estudo da instabilidade de microssatélites no pólipo endometrial uterino. 2010. 94 f. Tese (Doutorado em Patologia Molecular)-Universidade de Brasília, Brasília 2010.http://repositorio.unb.br/handle/10482/6979info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-07T19:43:59Zoai:repositorio.unb.br:10482/6979Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-07T19:43:59Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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