Patrimônio industrial e o reconhecimento cultural : a vila operária da Companhia Santista de Papel em Cubatão-SP
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41180 https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n25.2020.04 https://orcid.org/0000-0003-0648-0853 https://orcid.org/0000-0002-9169-0515 |
Resumo: | A iniciativa de se construir vilas operárias ou núcleos residenciais destinados a trabalhadores de empresas foi um fato comum nos empreendimentos fabris brasileiros desde o século XIX. Além da necessidade de oferecer moradia e comodidade com vistas a atração e retenção de mão de obra atuavam como uma forma de controle dos empregados. O processo de desmonte desses núcleos empresariais, em especial a partir da segunda metade do século XX, fez com que muitos desses locais se tornassem objeto de interesse no campo do patrimônio cultural. O presente artigo analisa aspectos de um processo que abrange desde a implantação até o abandono da Vila Operária da Companhia Santista de Papel em Cubatão, levando em conta o pioneirismo desse tipo de estabelecimento na Baixada Santista. A partir dessas informações conclui-se que sua importância atual pode ser destacada no campo da história da arquitetura e da preservação, ao mesmo tempo em que se constata a fragilidade das políticas públicas de reconhecimento cultural do patrimônio industrial no Brasil. |
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Patrimônio industrial e o reconhecimento cultural : a vila operária da Companhia Santista de Papel em Cubatão-SPVilas operáriasArquiteturaPatrimônio industrialA iniciativa de se construir vilas operárias ou núcleos residenciais destinados a trabalhadores de empresas foi um fato comum nos empreendimentos fabris brasileiros desde o século XIX. Além da necessidade de oferecer moradia e comodidade com vistas a atração e retenção de mão de obra atuavam como uma forma de controle dos empregados. O processo de desmonte desses núcleos empresariais, em especial a partir da segunda metade do século XX, fez com que muitos desses locais se tornassem objeto de interesse no campo do patrimônio cultural. O presente artigo analisa aspectos de um processo que abrange desde a implantação até o abandono da Vila Operária da Companhia Santista de Papel em Cubatão, levando em conta o pioneirismo desse tipo de estabelecimento na Baixada Santista. A partir dessas informações conclui-se que sua importância atual pode ser destacada no campo da história da arquitetura e da preservação, ao mesmo tempo em que se constata a fragilidade das políticas públicas de reconhecimento cultural do patrimônio industrial no Brasil.The construction of company towns has become common in Brazilian manufacturing enterprises since the 19th century. In addition to the need to offer housing and convenience in order to attracting and retaining labor, they were built as a form of employee control. With the dismantling process of these corporate nuclei, especially from the second half of the twentieth century, many of these places became an object of interest in the field of cultural heritage. This article analyzes aspects of the process of implementing the abandonment of company tows by Companhia Santista de Papel in Cubatão, in view of the pioneering spirit of this type of establishment in Baixada Santista. Based on this information, it can be concluded that its current importance can be highlighted in the field of the history of architecture and preservation, at the same time that the fragility of public policies for cultural recognition of industrial heritage in Brazil can be seen.Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)Departamento de Teoria e História (FAU THA)Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília2021-06-16T17:35:34Z2021-06-16T17:35:34Z2020-03-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPINTO, Celma do Carmo de Souza; CRUZ, Luciana Saboia Fonseca. Patrimônio industrial e o reconhecimento cultural: a vila operária da Companhia Santista de Papel em Cubatão-SP. Paranoá: cadernos de arquitetura e urbanismo, Brasília, n. 25, p. 56-70, 2020. DOI: https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n25.2020.04. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/paranoa/article/view/29208. Acesso em: 16 jun. 2021.https://repositorio.unb.br/handle/10482/41180https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n25.2020.04https://orcid.org/0000-0003-0648-0853https://orcid.org/0000-0002-9169-0515(CC BY) Licensed under a Creative Commons Attribution International License.info:eu-repo/semantics/openAccessPinto, Celma do Carmo de SouzaCruz, Luciana Saboia Fonsecaporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-10-17T17:52:31Zoai:repositorio.unb.br:10482/41180Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-10-17T17:52:31Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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