A crise tem rosto de mulher : como as desigualdades de gênero particularizam os efeitos da pandemia do COVID-19 para as mulheres no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barroso, Hayeska Costa
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Gama, Mariah Sá Barreto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: https://repositorio.unb.br/handle/10482/39554
https://doi.org/10.5281/zenodo.3953300
https://orcid.org/0000-0002-0744-9586
Resumo: As crises, sejam elas humanitárias, econômicas ou sanitárias, muitas vezes agregadas e sobrepostas, quer estruturais, quer conjunturais, costumam ter as mulheres como aquelas que sentem mais rápida, profunda e prolongadamente seus efeitos. Assim, o objetivo do presente trabalho é refletir sobre como as desigualdades de gênero particularizam os efeitos da pandemia do COVID-19 para as mulheres no Brasil, sobretudo mulheres pobres e negras. Para tanto, lançaremos mão do recurso a dados estatísticos já disponíveis sobre essa realidade até o presente momento, além de possibilitar seu desvelamento à luz do debate teórico e crítico em torno de categorias como: desigualdade de gênero, violência contra as mulheres e divisão sexual do trabalho. As desigualdades de gênero consideradas aqui ficam evidentes no acesso à renda e ao trabalho, bem como na divisão de trabalhos domésticos e de reprodução da vida, nas ocorrências de violência doméstica e intrafamiliar, nas ameaças aos direitos sexuais e reprodutivos.
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