O impacto da crise pandémica Covid-19 na desigualdade de género em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Constança Tavares Leite Valente
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/33754
Resumo: Desigualdades salariais entre géneros sempre existiram, de uma forma mais evidente ou não, contudo têm vindo a diminuir com o decorrer do tempo. A pandemia da Covid-19 veio modificar a economia e o mercado de trabalho e, consequentemente alterou os salários, o trabalho não remunerado e evidenciou o teletrabalho, devido ao confinamento e todas as medidas de restrição impostas. Este estudo tem com objetivo averiguar as diferenças de género no mercado de trabalho como as desigualdades salariais e a transição de teletrabalho para o abandono do teletrabalho assim como de emprego para desemprego, de maneira a perceber como é que a pandemia afetou os homens e as mulheres e de que forma. Através de métodos como OLS e Oaxaca, é percetível que as desigualdades entre géneros são evidentes no período de 2019 e 2020. Com o Oaxaca em 2019, o gap salarial foi de 16,88% e no ano de 2020, apesar de ter existido uma ligeira diminuição continuaram a existir diferenças salariais de género atingindo o valor de 15,14%. Verificando-se assim que houve uma atenuação das desigualdades salariais entre géneros. Através do modelo Logit, no modelo de transição, quer de teletrabalho para o respetivo abandono quer de emprego para desemprego verifica-se que as mulheres não foram tão prejudicadas como seria expectável. Conclui-se que afinal as mulheres foram mais protegidas do que os homens pelas atividades económicas, a escolaridade e a possibilidade de teletrabalho. Os resultados parecem indiciar que estes fatores podem ter salvaguardado as mulheres.
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