O Estado, a multidão e os conflitos urbanos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | DRd - Desenvolvimento Regional em debate |
Texto Completo: | http://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/280 |
Resumo: | [1] Este texto pretende apresentar fundamentos teóricos para a análise da cidade. [2] Partindo da reestruturação produtiva do capitalismo contemporâneo, observa-se que o Estado de direito tem se transformado em um Estado de exceção permanente. Em consequência, este regime biopolítico gera “exceções urbanísticas” na cidade, tanto para o controle social, quanto para a expansão do capital. [3] Porém, há uma multidão contra-hegemônica que radicaliza o direito à cidade, para mais participação e para apropriação dos bens comuns. [4] No caso brasileiro, o Estado de exceção e a insurgência da multidão podem ser evidenciados a partir dos conflitos entorno da Copa da FIFA™ e das Olimpíadas do COI™. [5] Neste momento, portanto, teoria e práxis encaminham esforços para uma propriedade comum da cidade, bem como para a reocupação do Estado e um novo direito fundado no afeto e não na violência. |
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[1] Este texto pretende apresentar fundamentos teóricos para a análise da cidade. [2] Partindo da reestruturação produtiva do capitalismo contemporâneo, observa-se que o Estado de direito tem se transformado em um Estado de exceção permanente. Em consequência, este regime biopolítico gera “exceções urbanísticas” na cidade, tanto para o controle social, quanto para a expansão do capital. [3] Porém, há uma multidão contra-hegemônica que radicaliza o direito à cidade, para mais participação e para apropriação dos bens comuns. [4] No caso brasileiro, o Estado de exceção e a insurgência da multidão podem ser evidenciados a partir dos conflitos entorno da Copa da FIFA™ e das Olimpíadas do COI™. [5] Neste momento, portanto, teoria e práxis encaminham esforços para uma propriedade comum da cidade, bem como para a reocupação do Estado e um novo direito fundado no afeto e não na violência. |
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[1] Este texto pretende apresentar fundamentos teóricos para a análise da cidade. [2] Partindo da reestruturação produtiva do capitalismo contemporâneo, observa-se que o Estado de direito tem se transformado em um Estado de exceção permanente. Em consequência, este regime biopolítico gera “exceções urbanísticas” na cidade, tanto para o controle social, quanto para a expansão do capital. [3] Porém, há uma multidão contra-hegemônica que radicaliza o direito à cidade, para mais participação e para apropriação dos bens comuns. [4] No caso brasileiro, o Estado de exceção e a insurgência da multidão podem ser evidenciados a partir dos conflitos entorno da Copa da FIFA™ e das Olimpíadas do COI™. [5] Neste momento, portanto, teoria e práxis encaminham esforços para uma propriedade comum da cidade, bem como para a reocupação do Estado e um novo direito fundado no afeto e não na violência. |
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