Mutações no mundo vitivinícola: a Indicação Geográfica como estratégia de qualificação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kohls, Volnei Krause
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Anjos, Flávio Sacco dos, Velleda Caldas, Nádia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: DRd - Desenvolvimento Regional em debate
Texto Completo: http://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/1068
Resumo: Convencionalmente se reconhece a existência de dois grandes sistemas ou dinâmicas no âmbito da produção de vinhos em nivel mundial. De um lado, o que se veio a chamar de ‘velho mundo’, qual seja, a produção obtida em países da Europa, onde se valoriza, entre outros aspectos, o terroir e o savoir-faire dos vinicultores, bem como uma qualidade eminentemente associada à tradição. Por outra parte, o ‘novo mundo’, identificado com a produção gerada, sobretudo, nas Américas e Oceania, onde se valoriza o aspecto varietal e onde as empresas apostam por estratégias de marca e em esquemas de competitividade centrados nos preços e na padronização dos vinhos. O surgimento de experiências como o “Vale dos Vinhedos”, no Sul do Brasil, serve para mostrar uma ruptura nessa dualidade. Do mesmo modo, a introdução da componente varietal nas indicações geográficas europeias é outro aspecto que reforça o sentido dessa mudança, revelando, em última análise, as grandes transformações operadas no mundo vitivinícola.
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