Mortalidade infantil no Planalto Norte Catarinense e as questões do desenvolvimento da região

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wieczorkievicz, Adriana Moro
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Deschamps, Marley Vanice, Junkes, Camila Heiden Glonek
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: DRd - Desenvolvimento Regional em debate
Texto Completo: http://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/553
Resumo: A Mortalidade Infantil (MI) representa um evento lamentável, decorrente, geralmente, de causas evitáveis, por uma combinação de fatores biológicos, sociais, culturais e falhas do sistema de saúde. No Brasil, assim como, no Planalto Norte Catarinense, observa-se uma importante queda no indicador de MI na última década (BRASIL, 2011), todavia ainda é visível um distanciamento entre os municípios da própria região e seus pares e os resultados alcançados em relação a este importante indicador de desenvolvimento. Desta forma, este artigo tem como objetivo apresentar os indicadores de mortalidade infantil na 25ª SDR de SC na última década (1999-2010) e aproximá-los das questões de desenvolvimento da mesma região. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória, quantitativa, que teve como fonte de dados o Departamento de Informática do SUS - DATASUS, e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Foram estudados os sete municípios pertencentes a 25ª SDR de SC. Os dados conseguidos foram organizados e analisados comparativamente, sendo discutidos à luz do referencial teórico e recomendações do Ministério da Saúde. Os principais resultados obtidos sugerem que os óbitos de crianças nesta regional têm um importante componente neonatal, que mesmo com o aumento na participação do PIB pelos municípios menores, este não contribui significativamente para redução das taxas de MI para considerá-las baixas. Que a política de descentralização ainda não pode ser considerada suficientemente boa para o desenvolvimento da região, se considerado o indicador de MI, necessitando de estudos posteriores, trabalhando outros indicadores de desenvolvimento em um recorte maior de anos.  
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