Tratamento da água do petróleo por eletrocoagulação/eletrofloculação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ambientale (Online) |
Texto Completo: | https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/24 |
Resumo: | Neste trabalho foi estudada a aplicação da eletrofloculação no tratamento de água procedente da indústria de petróleo que gera um grande volume de efluente contendo uma extensa variedade de compostos tóxicos. Quando descartado sem prévio tratamento, devido à sua composição, esse efluente pode causar impactos danosos em ambiente marinho e/ou terrestre. Em geral, os efluentes são tratados por processos biológicos, físicos e físico- químicos. Processos biológicos, por não removerem compostos químicos que não podem ser biodegradados e devido à elevada salinidade, e processos físicos, por serem caracterizados como método de separação de fases, não tem mostrado tanta eficiência no tratamento desse efluente. O tratamento físico-químico eletrolítico (eletroflotação) apresenta vantagens em relação a outros métodos, pela necessidade de equipamentos simples e de fácil operação, exigindo menor espaço para sua implantação, por limitar o uso de substâncias químicas e principalmente pela possibilidade de reutilização da água em processos da própria indústria. Como a água produzida apresenta composição complexa e variada, além de elevada concentração de cloreto, neste trabalho, por maior facilidade, por disponibilidade de equipamentos e reagentes e para evitar a interferência do cloreto nas análises de DQO, método este disponível para o monitoramento do tratamento, utilizou-se amostras de efluente simulado da água do petróleo. Neste estudo utilizaram-se como eletrodos ânodos dimensionalmente estáveis, DSA® (dimensional anodes stable), de composição nominal Ti/Ru0,34Ti0,66O2 e alumínio, cátodo e ânodo, respectivamente. A metodologia mostrou-se bastante eficiente no tratamento do efluente simulado. Em relação ao parâmetro cor, por exemplo, após as eletrólises, o efluente apresentou-se visivelmente límpido. |
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Tratamento da água do petróleo por eletrocoagulação/eletrofloculaçãoEletrofloculaçãoPetróleoÁgua ProduzidaEfluente SimuladoEletróliseNeste trabalho foi estudada a aplicação da eletrofloculação no tratamento de água procedente da indústria de petróleo que gera um grande volume de efluente contendo uma extensa variedade de compostos tóxicos. Quando descartado sem prévio tratamento, devido à sua composição, esse efluente pode causar impactos danosos em ambiente marinho e/ou terrestre. Em geral, os efluentes são tratados por processos biológicos, físicos e físico- químicos. Processos biológicos, por não removerem compostos químicos que não podem ser biodegradados e devido à elevada salinidade, e processos físicos, por serem caracterizados como método de separação de fases, não tem mostrado tanta eficiência no tratamento desse efluente. O tratamento físico-químico eletrolítico (eletroflotação) apresenta vantagens em relação a outros métodos, pela necessidade de equipamentos simples e de fácil operação, exigindo menor espaço para sua implantação, por limitar o uso de substâncias químicas e principalmente pela possibilidade de reutilização da água em processos da própria indústria. Como a água produzida apresenta composição complexa e variada, além de elevada concentração de cloreto, neste trabalho, por maior facilidade, por disponibilidade de equipamentos e reagentes e para evitar a interferência do cloreto nas análises de DQO, método este disponível para o monitoramento do tratamento, utilizou-se amostras de efluente simulado da água do petróleo. Neste estudo utilizaram-se como eletrodos ânodos dimensionalmente estáveis, DSA® (dimensional anodes stable), de composição nominal Ti/Ru0,34Ti0,66O2 e alumínio, cátodo e ânodo, respectivamente. A metodologia mostrou-se bastante eficiente no tratamento do efluente simulado. Em relação ao parâmetro cor, por exemplo, após as eletrólises, o efluente apresentou-se visivelmente límpido.Universidade Estadual de Alagoas2010-12-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/24Revista Ambientale; v. 2 n. 2 (2010): Revista ambientale; 104-1162318-454X1984-9915reponame:Revista Ambientale (Online)instname:Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)instacron:UNEALporhttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/24/24Copyright (c) 2010 Jaceguai Soares da SILVA, Abel Coelho da SILVA NETOhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSILVA, Jaceguai Soares daSILVA NETO, Abel Coelho da2021-10-21T13:34:37Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/24Revistahttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientalePUBhttps://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/oaiambientale@uneal.edu.br || pessoa.rubens@gmail.com || carlospessoa@uneal.edu.br2318-454X1984-9915opendoar:2021-10-21T13:34:37Revista Ambientale (Online) - Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)false |
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