Perfil epidemiológico, tendência temporal e localização geográfica da ocorrência de meningites em Alagoas (2008-2017)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana, Myllena
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Arnozo, Gabriel, Costa, Isabella, Prado, Mariana, Bezerra, Roney, Rocha, Carlos, Almeida, João, Santana, João, Nascimento, André, Siqueira, Gustavo, Souza, Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Diversitas Journal
Texto Completo: https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/2397
Resumo: O estudo objetivou descrever o perfil epidemiológico e analisar a tendência e distribuição espacial da ocorrência de meningite em Alagoas, Brasil, no período 2008-2017. Caracteriza-se por ser um estudo ecológico misto envolvendo os casos confirmados de meningite e os óbitos causados pela doença. Os dados foram coletados do SINAN. Foram analisadas variáveis clínico-epidemiológicas e taxas de incidência e letalidade. Para a análise de tendência foi utilizado o modelo de regressão por pontos de inflexão. Na análise espacial foi realizada a suavização pelo modelo bayesiano empírico local, seguida da estatística de Moran global e local. Considerou-se um intervalo de confiança de 95% e significância de 5%. Foram notificados 1365 casos em Alagoas: 59,6% do sexo masculino, 60,7% com até 19 anos e 89,8% pardos. Quanto ao perfil clínico, destacou-se: meningite bacteriana (24,3%), soro grupo Y (14,0%) e diagnóstico pelo quimiocitológico (32,7%). A incidência reduziu de 4,97/100 mil em 2008 para 3,23/100 mil em 2017 (AAPC -7,3%; p<0,001). A taxa de letalidade mostrou tendência de crescimento, passando de 10,3% em 2008 para 15,85% em 2017 (AAPC 4,7%; p<0,001). Concluiu-se que a capital Maceió apresentou a maior concentração de casos notificados (40,7%). As maiores taxas de incidência foram identificadas nos municípios de Marechal Deodoro (36,00/100 mil) e Maragogi (29,63/100 mil). Os municípios prioritários situaram-se na região leste do estado.
id UNEAL_80241cc95310f8063de804aa4881c669
oai_identifier_str oai:ojs.emnuvens.com.br:article/2397
network_acronym_str UNEAL
network_name_str Diversitas Journal
repository_id_str
spelling Perfil epidemiológico, tendência temporal e localização geográfica da ocorrência de meningites em Alagoas (2008-2017)MeningoencefaliteIncidênciaEstudos ecológicosO estudo objetivou descrever o perfil epidemiológico e analisar a tendência e distribuição espacial da ocorrência de meningite em Alagoas, Brasil, no período 2008-2017. Caracteriza-se por ser um estudo ecológico misto envolvendo os casos confirmados de meningite e os óbitos causados pela doença. Os dados foram coletados do SINAN. Foram analisadas variáveis clínico-epidemiológicas e taxas de incidência e letalidade. Para a análise de tendência foi utilizado o modelo de regressão por pontos de inflexão. Na análise espacial foi realizada a suavização pelo modelo bayesiano empírico local, seguida da estatística de Moran global e local. Considerou-se um intervalo de confiança de 95% e significância de 5%. Foram notificados 1365 casos em Alagoas: 59,6% do sexo masculino, 60,7% com até 19 anos e 89,8% pardos. Quanto ao perfil clínico, destacou-se: meningite bacteriana (24,3%), soro grupo Y (14,0%) e diagnóstico pelo quimiocitológico (32,7%). A incidência reduziu de 4,97/100 mil em 2008 para 3,23/100 mil em 2017 (AAPC -7,3%; p<0,001). A taxa de letalidade mostrou tendência de crescimento, passando de 10,3% em 2008 para 15,85% em 2017 (AAPC 4,7%; p<0,001). Concluiu-se que a capital Maceió apresentou a maior concentração de casos notificados (40,7%). As maiores taxas de incidência foram identificadas nos municípios de Marechal Deodoro (36,00/100 mil) e Maragogi (29,63/100 mil). Os municípios prioritários situaram-se na região leste do estado.Universidade Estadual de Alagoas - Eduneal2022-10-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/239710.48017/dj.v7i4.2397Diversitas Journal; v. 7 n. 4 (2022): A força do associativismo é sempre alternativa para o desenvolvimento2525-521510.48017/dj.v7i4reponame:Diversitas Journalinstname:Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)instacron:UNEALporhttps://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/2397/1780Copyright (c) 2022 Myllena Vitória Bispo Santana, Gabriel Monteiro Arnozo, Isabella Cristina da Silva Costa, Mariana Reis Prado, Roney Marques Bezerra, Carlos Alberto de Oliveira Rocha, João Paulo Oliveira de Almeida, João Vitor Bispo Santana, André Luis Oliveira do Nascimento, Gustavo Nascimento Monteiro Siqueira, Carlos Dornels Freire de Souzahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSantana, Myllena Arnozo, Gabriel Costa, IsabellaPrado, MarianaBezerra, RoneyRocha, CarlosAlmeida, JoãoSantana, JoãoNascimento, AndréSiqueira, GustavoSouza, Carlos2022-10-10T03:23:05Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/2397Revistahttps://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/indexPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/muralinternacional/oairevistadiversitasjournal@gmail.com2525-52152525-5215opendoar:2023-01-13T09:47:38.412259Diversitas Journal - Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)false
dc.title.none.fl_str_mv Perfil epidemiológico, tendência temporal e localização geográfica da ocorrência de meningites em Alagoas (2008-2017)
title Perfil epidemiológico, tendência temporal e localização geográfica da ocorrência de meningites em Alagoas (2008-2017)
spellingShingle Perfil epidemiológico, tendência temporal e localização geográfica da ocorrência de meningites em Alagoas (2008-2017)
Santana, Myllena
Meningoencefalite
Incidência
Estudos ecológicos
title_short Perfil epidemiológico, tendência temporal e localização geográfica da ocorrência de meningites em Alagoas (2008-2017)
title_full Perfil epidemiológico, tendência temporal e localização geográfica da ocorrência de meningites em Alagoas (2008-2017)
title_fullStr Perfil epidemiológico, tendência temporal e localização geográfica da ocorrência de meningites em Alagoas (2008-2017)
title_full_unstemmed Perfil epidemiológico, tendência temporal e localização geográfica da ocorrência de meningites em Alagoas (2008-2017)
title_sort Perfil epidemiológico, tendência temporal e localização geográfica da ocorrência de meningites em Alagoas (2008-2017)
author Santana, Myllena
author_facet Santana, Myllena
Arnozo, Gabriel
Costa, Isabella
Prado, Mariana
Bezerra, Roney
Rocha, Carlos
Almeida, João
Santana, João
Nascimento, André
Siqueira, Gustavo
Souza, Carlos
author_role author
author2 Arnozo, Gabriel
Costa, Isabella
Prado, Mariana
Bezerra, Roney
Rocha, Carlos
Almeida, João
Santana, João
Nascimento, André
Siqueira, Gustavo
Souza, Carlos
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santana, Myllena
Arnozo, Gabriel
Costa, Isabella
Prado, Mariana
Bezerra, Roney
Rocha, Carlos
Almeida, João
Santana, João
Nascimento, André
Siqueira, Gustavo
Souza, Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv Meningoencefalite
Incidência
Estudos ecológicos
topic Meningoencefalite
Incidência
Estudos ecológicos
description O estudo objetivou descrever o perfil epidemiológico e analisar a tendência e distribuição espacial da ocorrência de meningite em Alagoas, Brasil, no período 2008-2017. Caracteriza-se por ser um estudo ecológico misto envolvendo os casos confirmados de meningite e os óbitos causados pela doença. Os dados foram coletados do SINAN. Foram analisadas variáveis clínico-epidemiológicas e taxas de incidência e letalidade. Para a análise de tendência foi utilizado o modelo de regressão por pontos de inflexão. Na análise espacial foi realizada a suavização pelo modelo bayesiano empírico local, seguida da estatística de Moran global e local. Considerou-se um intervalo de confiança de 95% e significância de 5%. Foram notificados 1365 casos em Alagoas: 59,6% do sexo masculino, 60,7% com até 19 anos e 89,8% pardos. Quanto ao perfil clínico, destacou-se: meningite bacteriana (24,3%), soro grupo Y (14,0%) e diagnóstico pelo quimiocitológico (32,7%). A incidência reduziu de 4,97/100 mil em 2008 para 3,23/100 mil em 2017 (AAPC -7,3%; p<0,001). A taxa de letalidade mostrou tendência de crescimento, passando de 10,3% em 2008 para 15,85% em 2017 (AAPC 4,7%; p<0,001). Concluiu-se que a capital Maceió apresentou a maior concentração de casos notificados (40,7%). As maiores taxas de incidência foram identificadas nos municípios de Marechal Deodoro (36,00/100 mil) e Maragogi (29,63/100 mil). Os municípios prioritários situaram-se na região leste do estado.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-10-10
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/2397
10.48017/dj.v7i4.2397
url https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/2397
identifier_str_mv 10.48017/dj.v7i4.2397
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/2397/1780
dc.rights.driver.fl_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Alagoas - Eduneal
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Alagoas - Eduneal
dc.source.none.fl_str_mv Diversitas Journal; v. 7 n. 4 (2022): A força do associativismo é sempre alternativa para o desenvolvimento
2525-5215
10.48017/dj.v7i4
reponame:Diversitas Journal
instname:Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)
instacron:UNEAL
instname_str Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)
instacron_str UNEAL
institution UNEAL
reponame_str Diversitas Journal
collection Diversitas Journal
repository.name.fl_str_mv Diversitas Journal - Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)
repository.mail.fl_str_mv revistadiversitasjournal@gmail.com
_version_ 1797051274600906752