A poética de e Auritha Tabajara: autoficção em "Coração na aldeia, pés no mundo"
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Tabuleiro de Letras |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/14039 |
Resumo: | Auritha Tabajara, cordelista, mulher Tabajara, nordestina, LGBTQIA+, ela-bora uma escrita com tons biográficos em Coração na Aldeia, Pés no Mundo (2018). Essa escritura põe em xeque a questão autoral: no jogo entre duas vozes narrativas, no imbricamento entre a voz Tabajara e a voz individual, na narrativa da trajetória e das lutas da Auritha personagem. Tal apreensão de Coração na Aldeia, Pés no Mundo (2018) é feita com base no conceito de autoficção (DOUBROVSKY, 2014; COLONNA, 2014) que contrapõe a noção de sujeito autossuficiente logocêntrico. A autoficção é utilizada para com-preender como Auritha se transforma em personagem e em objeto de um discurso, como constrói um eu textual, biográfico e ficcional, a partir do cordel. A proposta deste trabalho é analisar os processos autoficcionais elabo-rados na perspectiva dessa mulher Tabajara. Portanto, a poética de Auritha Tabajara destaca seu nome próprio e sua integração com a nação Tabajara, em uma moldura constituída por aspectos estilísticos, performativos, ficcionais e ancestrais. |
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A poética de e Auritha Tabajara: autoficção em "Coração na aldeia, pés no mundo"Auritha Tabajara, cordelista, mulher Tabajara, nordestina, LGBTQIA+, ela-bora uma escrita com tons biográficos em Coração na Aldeia, Pés no Mundo (2018). Essa escritura põe em xeque a questão autoral: no jogo entre duas vozes narrativas, no imbricamento entre a voz Tabajara e a voz individual, na narrativa da trajetória e das lutas da Auritha personagem. Tal apreensão de Coração na Aldeia, Pés no Mundo (2018) é feita com base no conceito de autoficção (DOUBROVSKY, 2014; COLONNA, 2014) que contrapõe a noção de sujeito autossuficiente logocêntrico. A autoficção é utilizada para com-preender como Auritha se transforma em personagem e em objeto de um discurso, como constrói um eu textual, biográfico e ficcional, a partir do cordel. A proposta deste trabalho é analisar os processos autoficcionais elabo-rados na perspectiva dessa mulher Tabajara. Portanto, a poética de Auritha Tabajara destaca seu nome próprio e sua integração com a nação Tabajara, em uma moldura constituída por aspectos estilísticos, performativos, ficcionais e ancestrais.Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL2022-06-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/1403910.35499/tl.v16i1.14039Tabuleiro de Letras; v. 16 n. 1 (2022); 23-332176-578210.35499/tl.v16i1reponame:Tabuleiro de Letrasinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/14039/11125Copyright (c) 2022 Tabuleiro de Letrasinfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Paulo Marcelino dosLima, Elizabeth Gonzaga de2023-02-06T23:20:14Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/14039Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletrasPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/oainlopes@uneb.br2176-57822176-5782opendoar:2023-02-06T23:20:14Tabuleiro de Letras - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false |
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