Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel: a mulher indígena no cinema
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tabuleiro de Letras |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7402 |
Resumo: | Este artigo analisa como as obras cinematográficas Como Era Gostoso o Meu Francês (1971) e Iracema, a virgem dos lábios de mel (1979) constroem as personagens indígenas de suas tramas. Tendo como base teórica-metodológica os preceitos arqueológicos desenvolvidos por Michel Foucault, investigamos os discursos materializados nas personagens indígenas Seboipepe e Iracema. Para isto, identificamos as regularidades e dispersões entre os enunciados presentes nessas duas produções fílmicas e as formações discursivas que eles compõem. Compreendemos que essas obras cinematográficas colocam em circulação diferentes discursos sobre as mulheres indígenas brasileiras. Esses discursos estão inseridos em redes de memórias historicamente construídas e que têm suas bases alicerçadas no século XVI, época em que os portugueses chegaram ao Brasil e objetivaram o corpo e a identidade dessas nativas. A partir da análise das condições de possibilidades históricas dos discursos compreendemos também que o período da Ditadura Militar foi bastante propício para que Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel se irrompessem nas telas do cinema brasileiro. |
id |
UNEB-4_492de5fc933dae4c9b7405ef38fa2bb0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.uneb.br:article/7402 |
network_acronym_str |
UNEB-4 |
network_name_str |
Tabuleiro de Letras |
repository_id_str |
|
spelling |
Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel: a mulher indígena no cinemaCinemaMulheres indígenasAnálise do discursoEste artigo analisa como as obras cinematográficas Como Era Gostoso o Meu Francês (1971) e Iracema, a virgem dos lábios de mel (1979) constroem as personagens indígenas de suas tramas. Tendo como base teórica-metodológica os preceitos arqueológicos desenvolvidos por Michel Foucault, investigamos os discursos materializados nas personagens indígenas Seboipepe e Iracema. Para isto, identificamos as regularidades e dispersões entre os enunciados presentes nessas duas produções fílmicas e as formações discursivas que eles compõem. Compreendemos que essas obras cinematográficas colocam em circulação diferentes discursos sobre as mulheres indígenas brasileiras. Esses discursos estão inseridos em redes de memórias historicamente construídas e que têm suas bases alicerçadas no século XVI, época em que os portugueses chegaram ao Brasil e objetivaram o corpo e a identidade dessas nativas. A partir da análise das condições de possibilidades históricas dos discursos compreendemos também que o período da Ditadura Militar foi bastante propício para que Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel se irrompessem nas telas do cinema brasileiro.Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL2019-12-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/740210.35499/tl.v13i2.7402Tabuleiro de Letras; v. 13 n. 2 (2019); 173-1912176-578210.35499/tl.v13i2reponame:Tabuleiro de Letrasinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7402/5116Copyright (c) 2019 Tabuleiro de Letrasinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, VívianNeves, Ivânia2021-05-06T21:15:48Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/7402Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletrasPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/oainlopes@uneb.br2176-57822176-5782opendoar:2021-05-06T21:15:48Tabuleiro de Letras - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel: a mulher indígena no cinema |
title |
Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel: a mulher indígena no cinema |
spellingShingle |
Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel: a mulher indígena no cinema Carvalho, Vívian Cinema Mulheres indígenas Análise do discurso |
title_short |
Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel: a mulher indígena no cinema |
title_full |
Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel: a mulher indígena no cinema |
title_fullStr |
Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel: a mulher indígena no cinema |
title_full_unstemmed |
Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel: a mulher indígena no cinema |
title_sort |
Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel: a mulher indígena no cinema |
author |
Carvalho, Vívian |
author_facet |
Carvalho, Vívian Neves, Ivânia |
author_role |
author |
author2 |
Neves, Ivânia |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carvalho, Vívian Neves, Ivânia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cinema Mulheres indígenas Análise do discurso |
topic |
Cinema Mulheres indígenas Análise do discurso |
description |
Este artigo analisa como as obras cinematográficas Como Era Gostoso o Meu Francês (1971) e Iracema, a virgem dos lábios de mel (1979) constroem as personagens indígenas de suas tramas. Tendo como base teórica-metodológica os preceitos arqueológicos desenvolvidos por Michel Foucault, investigamos os discursos materializados nas personagens indígenas Seboipepe e Iracema. Para isto, identificamos as regularidades e dispersões entre os enunciados presentes nessas duas produções fílmicas e as formações discursivas que eles compõem. Compreendemos que essas obras cinematográficas colocam em circulação diferentes discursos sobre as mulheres indígenas brasileiras. Esses discursos estão inseridos em redes de memórias historicamente construídas e que têm suas bases alicerçadas no século XVI, época em que os portugueses chegaram ao Brasil e objetivaram o corpo e a identidade dessas nativas. A partir da análise das condições de possibilidades históricas dos discursos compreendemos também que o período da Ditadura Militar foi bastante propício para que Como Era Gostoso o Meu Francês e Iracema, a virgem dos lábios de mel se irrompessem nas telas do cinema brasileiro. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-12-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7402 10.35499/tl.v13i2.7402 |
url |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7402 |
identifier_str_mv |
10.35499/tl.v13i2.7402 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7402/5116 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Tabuleiro de Letras info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Tabuleiro de Letras |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tabuleiro de Letras; v. 13 n. 2 (2019); 173-191 2176-5782 10.35499/tl.v13i2 reponame:Tabuleiro de Letras instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB) instacron:UNEB |
instname_str |
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
instacron_str |
UNEB |
institution |
UNEB |
reponame_str |
Tabuleiro de Letras |
collection |
Tabuleiro de Letras |
repository.name.fl_str_mv |
Tabuleiro de Letras - Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
nlopes@uneb.br |
_version_ |
1800211679749865472 |