Fundamentos semióticos do estudo das imagens
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tabuleiro de Letras |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/178 |
Resumo: | As imagens são signos? É evidente que as imagens são signos no caso daquelas que “representam”, mas “representação” não é sinônimo de “signo”? E, se assim for, podem as pinturas não representacionais ser consideradas signos? Alguns semioticistas declararam que tais imagens não podem ser signos, pois elas não têm qualquer referente, e, na fenomenologia, a opinião que prevalece é a de que não são signos, mas sim são fenômenos sui generis. O presente enfoque segue a semiótica de Charles Sanders Peirce: imagens representacionais, não representacionais e, inclusive, imagens mentais são signos. O como e o porquê imagens sem um referente podem, não obstante, ser definidas como signos, são examinados com base em exemplos de pinturas monocromáticas e mapas históricos de territórios imaginários ou inexistentes. O foco de atenção está no seu objeto semiótico e, no caso de pinturas não representacionais, na sua interpretação como ícones puros, não no sentido de signos que representam outros objetos, mas como signos que não representam mais que a si próprios, ou seja, signos autorreferenciais. |
id |
UNEB-4_9fbc4675ceb006d037d3309c668ccbc1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.uneb.br:article/178 |
network_acronym_str |
UNEB-4 |
network_name_str |
Tabuleiro de Letras |
repository_id_str |
|
spelling |
Fundamentos semióticos do estudo das imagensSignoSemióticaImagemReferenteAutorreferência As imagens são signos? É evidente que as imagens são signos no caso daquelas que “representam”, mas “representação” não é sinônimo de “signo”? E, se assim for, podem as pinturas não representacionais ser consideradas signos? Alguns semioticistas declararam que tais imagens não podem ser signos, pois elas não têm qualquer referente, e, na fenomenologia, a opinião que prevalece é a de que não são signos, mas sim são fenômenos sui generis. O presente enfoque segue a semiótica de Charles Sanders Peirce: imagens representacionais, não representacionais e, inclusive, imagens mentais são signos. O como e o porquê imagens sem um referente podem, não obstante, ser definidas como signos, são examinados com base em exemplos de pinturas monocromáticas e mapas históricos de territórios imaginários ou inexistentes. O foco de atenção está no seu objeto semiótico e, no caso de pinturas não representacionais, na sua interpretação como ícones puros, não no sentido de signos que representam outros objetos, mas como signos que não representam mais que a si próprios, ou seja, signos autorreferenciais.Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL2012-12-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/17810.35499/tl.v0i5.178Tabuleiro de Letras; n. 5 (2012)2176-578210.35499/tl.v0i5reponame:Tabuleiro de Letrasinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/178/154Copyright (c) 2017 Tabuleiro de Letrasinfo:eu-repo/semantics/openAccessNöth, Winfried2019-06-02T02:55:42Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/178Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletrasPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/oainlopes@uneb.br2176-57822176-5782opendoar:2019-06-02T02:55:42Tabuleiro de Letras - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fundamentos semióticos do estudo das imagens |
title |
Fundamentos semióticos do estudo das imagens |
spellingShingle |
Fundamentos semióticos do estudo das imagens Nöth, Winfried Signo Semiótica Imagem Referente Autorreferência |
title_short |
Fundamentos semióticos do estudo das imagens |
title_full |
Fundamentos semióticos do estudo das imagens |
title_fullStr |
Fundamentos semióticos do estudo das imagens |
title_full_unstemmed |
Fundamentos semióticos do estudo das imagens |
title_sort |
Fundamentos semióticos do estudo das imagens |
author |
Nöth, Winfried |
author_facet |
Nöth, Winfried |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nöth, Winfried |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Signo Semiótica Imagem Referente Autorreferência |
topic |
Signo Semiótica Imagem Referente Autorreferência |
description |
As imagens são signos? É evidente que as imagens são signos no caso daquelas que “representam”, mas “representação” não é sinônimo de “signo”? E, se assim for, podem as pinturas não representacionais ser consideradas signos? Alguns semioticistas declararam que tais imagens não podem ser signos, pois elas não têm qualquer referente, e, na fenomenologia, a opinião que prevalece é a de que não são signos, mas sim são fenômenos sui generis. O presente enfoque segue a semiótica de Charles Sanders Peirce: imagens representacionais, não representacionais e, inclusive, imagens mentais são signos. O como e o porquê imagens sem um referente podem, não obstante, ser definidas como signos, são examinados com base em exemplos de pinturas monocromáticas e mapas históricos de territórios imaginários ou inexistentes. O foco de atenção está no seu objeto semiótico e, no caso de pinturas não representacionais, na sua interpretação como ícones puros, não no sentido de signos que representam outros objetos, mas como signos que não representam mais que a si próprios, ou seja, signos autorreferenciais. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-12-10 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/178 10.35499/tl.v0i5.178 |
url |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/178 |
identifier_str_mv |
10.35499/tl.v0i5.178 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/178/154 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Tabuleiro de Letras info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Tabuleiro de Letras |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós Graduação em Estudo de Linguagens - PPGEL |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tabuleiro de Letras; n. 5 (2012) 2176-5782 10.35499/tl.v0i5 reponame:Tabuleiro de Letras instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB) instacron:UNEB |
instname_str |
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
instacron_str |
UNEB |
institution |
UNEB |
reponame_str |
Tabuleiro de Letras |
collection |
Tabuleiro de Letras |
repository.name.fl_str_mv |
Tabuleiro de Letras - Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
nlopes@uneb.br |
_version_ |
1800211679001182208 |