“O QUE TENHO A COMEMORAR?”: a saúde mental de professores da Educação Básica de Garanhuns/PE

• Autor(a) principal: Francisco, Deise Juliana
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Ramos, Mylena Carla Almeida Tenório
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Plurais (Salvador. Online)
• Texto Completo: https://revistas.uneb.br/index.php/plurais/article/view/5615
• topic: Saúde Mental; Atividade Docente; Inclusão Escolar

O presente trabalho apresenta uma pesquisa realizada na rede municipal de ensino de Garanhuns/Pe. Tal pesquisa foi realizada para conclusão do curso de mestrado acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Este trabalho objetivou compreender a saúde mental do professor que atua nos anos iniciais do Ensino Fundamental, tendo como objetivos específicos mapear a rede municipal de ensino de Garanhuns com relação à quantidade de alunos com deficiência incluídos, bem como o perfil de um grupo de professores da rede. Para tanto, partimos do trinômio saúde-trabalho-educação, através do crescente aumento de estudos relacionados a essa temática, seguindo também o pressuposto de Clot (2010), no qual a clínica da atividade passa a ser utilizada em uma busca pela análise do trabalho e seu desenvolvimento, a fim de reacender o poder de agir dos trabalhadores, seja individual ou coletivamente. A pesquisa foi mista, com abordagem quali-quanti, sendo a produção de dados realizada através de questionários com questões quantitativas e qualitativas para mapeamento de aspectos relacionados à saúde dos participantes, realizada em três escolas da rede municipal que contam com o maior número de alunos incluídos, tendo como participantes 21 professores. A partir da análise pela estatística descritiva e partindo das categorias criadas, verificamos que os agravantes da saúde desses professores é algo presente, independente do processo de inclusão, sendo que o próprio ambiente causa angústia e sofrimento. Os resultados apontaram para uma insatisfação dos professores, tendo em vista a falta de formação, de estrutura física e suporte dos órgãos competentes, além da má remuneração e condições de trabalho.