ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO ALTO CRISTALINO DE SALVADOR, BAHIA
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Plurais (Salvador. Online) |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/plurais/article/view/8 |
Resumo: | O estudo sobre a morfologia do embasamento cristalino da parte alta da cidade de Salvador mostrou que o mesmo não é homogêneo, visto que apresenta altitudes diferenciadas em relação ao nível do mar, com quatro blocos bem distintos, limitados por falhas como a do Iguatemi e fraturamento transversal que passa pelo vale do Terminal Rodoviário de Salvador. O bloco situado à noroeste apresenta a maior altitude, sendo responsável pelas nascentes dos maiores rios que drenam Salvador, destacando-se o Camarujipe, o Pituaçu e o Jaguaripe. Nesse bloco encontram-se os mais altos valores potenciométricos do lençol freático cujo fluxo subterrâneo segue para leste e sul em direção ao Oceano Atlântico e para norte, em direção à bacia do rio Ipitanga. Devido à sua constituição textural predominantemente areno-argilosa, a presença das coberturas regolíticas e sedimentar sobre o embasamento cristalino fissural contribui muito com as taxas de recargas que são relativamente altas nessa região de clima úmido e chuvoso. Essas coberturas constituídas pelo regolito, sedimentos da Formação Barreiras e pelos cordões arenosos litorâneos têm a capacidade de armazenar e transmitir água para o embasamento fissural devido a sua permeabilidade e porosidade efetiva. Assim, essas coberturas funcionam como reservatórios temporários do embasamento cristalino principalmente em zonas com maior densidade de fraturamento. De um modo geral, a vazão média dos poços tubulares na região é da ordem de 4,0 m3/h, podendo oscilar estatisticamente entre 3,2 e 4,8 m3/h, considerando um de intervalo de confiança de 95%, variando muito pouco entre os sistemas aquíferos constituídos pelas coberturas e o embasamento cristalino fissural. |
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