Os valores do capital na cultura digital e a formação da juventude componesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Plurais (Salvador. Online) |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/plurais/article/view/15276 |
Resumo: | Discutimos, neste texto, a relação entre as bases do capitalismo e da cultura digital e quais influências deste processo na formação humana da juventude do campo. A cultura digital é a cultura da velocidade, do encurtamento das distâncias comunicacionais e comerciais, da intensidade, da possibilidade de trânsitos entre fronteiras nunca visitadas, do pensamento acelerado, da memória fora do corpo, da relação íntima mediada pelas máquinas, da aproximação com o desconhecido, das conversas instantâneas. Partindo desta constatação, avançamos para a compreensão de que a evolução tecnológica veloz pela qual passamos é, essencialmente, uma criação do capital cuja expansão implica ampliar suas redes, suas conexões, seus valores, os quais são incorporados não apenas às exigências do mercado de trabalho, mas a toda a sociabilidade. O movimento teórico, metodológico e analítico que orientou este trabalho tem a perspectiva histórico-dialética como base. A realidade concreta é ponto de partida do estudo e, ao mesmo tempo, ponto de chegada. O trabalho é parte de um estudo de doutoramento do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia que discutiu a Educação do Campo no Contexto da Cultura Digital. Problematizou-se que nesta cultura de profusão e hibridização de linguagens, os termos informação e comunicação extrapolam seus significados originais e assim, as tecnologias da informação e comunicação são mais do que ferramentas, são conteúdos culturais que atuam e desafiam a formação da juventude camponesa de múltiplas formas. Dentre as conclusões, vimos que tanto as formas, quanto o conteúdo gerado nas relações com as tecnologias, se constituem a partir de uma premissa de organização social que reúne desde os traços atuais da sociedade, até a projeção do que ela pode vir a ser. |
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Os valores do capital na cultura digital e a formação da juventude componesaTHE VALUES OF THE CAPITALISM IN DIGITAL CULTURE AND THE FORMATION OF PEASANT YOUTHVALORES CAPITAL EN LA CULTURA DIGITAL Y LA FORMACIÓN DE LA JUVENTUD CAMPESINAValues of capitalism. Digital culture. Peasant youth.Valores de capital. Cultura digital. Juventud Campesina.Valores do capital. Cultura digital. Juventude Camponesa.Discutimos, neste texto, a relação entre as bases do capitalismo e da cultura digital e quais influências deste processo na formação humana da juventude do campo. A cultura digital é a cultura da velocidade, do encurtamento das distâncias comunicacionais e comerciais, da intensidade, da possibilidade de trânsitos entre fronteiras nunca visitadas, do pensamento acelerado, da memória fora do corpo, da relação íntima mediada pelas máquinas, da aproximação com o desconhecido, das conversas instantâneas. Partindo desta constatação, avançamos para a compreensão de que a evolução tecnológica veloz pela qual passamos é, essencialmente, uma criação do capital cuja expansão implica ampliar suas redes, suas conexões, seus valores, os quais são incorporados não apenas às exigências do mercado de trabalho, mas a toda a sociabilidade. O movimento teórico, metodológico e analítico que orientou este trabalho tem a perspectiva histórico-dialética como base. A realidade concreta é ponto de partida do estudo e, ao mesmo tempo, ponto de chegada. O trabalho é parte de um estudo de doutoramento do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia que discutiu a Educação do Campo no Contexto da Cultura Digital. Problematizou-se que nesta cultura de profusão e hibridização de linguagens, os termos informação e comunicação extrapolam seus significados originais e assim, as tecnologias da informação e comunicação são mais do que ferramentas, são conteúdos culturais que atuam e desafiam a formação da juventude camponesa de múltiplas formas. Dentre as conclusões, vimos que tanto as formas, quanto o conteúdo gerado nas relações com as tecnologias, se constituem a partir de uma premissa de organização social que reúne desde os traços atuais da sociedade, até a projeção do que ela pode vir a ser.In this text, we discuss about the relationship between the basis of capitalism and the digital culture and about its inffluences on human formation of the youth of the countryside. The digital culture is the culture of speed, of the shortening of commercial and communicational distances, of the intensity, of the possibility of connection between borders never visited before, of the accelerated thinking, of the memory out of the body, of the intimate relationship mediated by machines, of the approximation to the unkown, of the instant conversations. From this observation, we understand that the fast technological evolution we are going through is, essencially, a creation of the Capital whose expansion involves extending its networks, its conexions, its values, which are incorporated not only to the labor market, but also to the whole sociability. The analitical, methodological and theoretical movement, which has guided this work, is based on a dialectical-historical perspective. The concrete reality is the starting point and, at the same time, the point of arrival. This work is part of doctoral studies at the Post-Graduate Program in Education of Federal University of Bahia, which discusssed about field Education in the context of Digital Culture. It was discussed that in this culture of profusion and hybridization of languages, the words information and communication exceeds their original meaning. Thus, information and communication technologies are more than tools. They are cultural contents which act and challenge the formation of peasant youth by multiple ways. Among the conclusions, we found that both the form and the content generated by the relations with technology are formed through a premise of social organization which agregates from the current features of society, up to the projection of what this society may become.Discutimos, en este texto, la relación entre las bases del capitalismo y la cultura digital y cuáles influencias tiene este proceso en la formación humana de la juventud campesina. La cultura digital es la cultura de la velocidad, del acortamiento de las distancias comunicativas y comerciales, de la intensidad, de la posibilidad de tránsito entre fronteras nunca antes visitadas, del pensamiento acelerado, de la memoria fuera del cuerpo, de la relación íntima mediada por máquinas, de la aproximación con lo desconocido, de las conversaciones instantáneas. A partir de esta observación, avanzamos para la comprensión de que la evolución tecnológica veloz por la cual pasamos es, esencialmente, una creación del capital, cuya expansión implica ampliar sus redes, sus conexiones, sus valores, los cuales son incorporados no apenas a las exigencias del mercado de trabajo, sino a toda sociabilidad. El movimiento teórico, metodológico y analítico que orientó este trabajo se sustenta en la perspectiva histórico-dialéctica como base. La realidad concreta es el punto de partida del estudio y, al mismo tiempo, el punto de llegada. El trabajo forma parte de un estudio de doctorado del Programa de Posgrado en Educación de la Universidad Federal de Bahía que discutió la Educación de Campo en el Contexto de la Cultura Digital. Se problematizó que en esta cultura de profusión e hibridación de lenguajes, los términos información y comunicación extrapolan sus significados originales y, así, las tecnologías de la información y la comunicación son más que herramientas, son contenidos culturales que actúan y desafían la formación de la juventud campesina desde múltiples formas. Entre las conclusiones, vimos que tanto las formas, cuanto el contenido generado en las relaciones con las tecnologías, se constituyen a partir de una premisa de organización social que reúne desde los rasgos actuales de la sociedad, hasta la proyección de lo que puede llegar a ser.Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação - UNEB2022-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/plurais/article/view/1527610.29378/plurais.2447-9373.2022.v7.n.15276Plurais - Revista Multidisciplinar; v. 7 (2022): Plurais - Revista Multidisciplinar; 1-232177-50602447-937310.29378/plurais.2447-9373.v7.nreponame:Plurais (Salvador. Online)instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/plurais/article/view/15276/10926Copyright (c) 2022 Ivânia Paula Freitas de Souza Sena, Maria Helena Silveira Bonilla (Autor)https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSena, Ivânia Paula Freitas de Souza Bonilla, Maria Helena Silveira2022-12-29T16:48:28Zoai:ojs.192.168.5.50:article/15276Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/pluraisPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/plurais/oai||revistaplurais@gmail.com2447-93732177-5060opendoar:2022-12-29T16:48:28Plurais (Salvador. Online) - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false |
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