Pensamento africano: interfaces paradoxais entre a desobediência e a “Normatividade Epistêmica”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manuel Gomane Cochole, Paulo
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pontos de Interrogação (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/10891
Resumo: Como lidar com um modo de pensar secular quem ao longo da história do pensamento cientifico e filosófico, colocou o Pensar e o Ser Africano à margem dos cânones da razão universa? Nossa asserção é de que a principal caraterística de qualquer saber filosófico é o pensamento. Saber lidar com a normatividade epistêmica, com a justificação, racionalidade e razoabilidade é uma condição de possibilidade que permite qualquer povo produzir um pensamento com pretensão à verdade. A desobediência epistêmica deve ter sempre como fundamento uma injustiça epistêmica, qualquer que seja. O pensamento “africano brasileiro” é, atualmente, essa ponte necessária para minimização de uma injustiça hermenêutica secular, através de um diálogo intercultural, formado por teias epistêmicas tecidas quase sempre entre as fronteiras de pensamento global e local. Um lugar de escuta Inter-Faceada.
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