O canto do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe: uma literatura para além das letras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CRUZ, Sandra Carvalho
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Grau Zero
Texto Completo: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/6098
Resumo: Neste artigo, buscamos refletir sobre o potencial político, cultural e literário dos cantos do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe, enquanto poética oral, produzida e divulgada por mulheres que trabalham na roça. Para tanto, lemos e relemos os cantos produzidos/entoados pelas integrantes do Movimento, lemos as performances das apresentações culturais realizadas no dia oito de março de 2018, analisamos muitas cenas e discursos flagrados nesse dia. Utilizamos como referencial teórico Edil Costa, Ari Lima, Hampaté Bâ, Espino Gonzalo, Jerusa Pires, Jonathan Culler, Ângela B. Kleiman, Brian Street, entre outros. Por meio desse estudo percebemos que a literatura oral tanto quanto a escrita apresenta grande potencial literária, que os sons, o ritmo, as cores, os gestos também compõem a poética da voz e que o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe agencia letramentos, não apenas entre as integrantes do Movimento, mas também para o público leitor/ouvinte. [Recebido: 31 out. 2017 – Aceito: 4 dez. 2018]
id UNEB-7_25f7a79be6b36e01e08c5376be261963
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.uneb.br:article/6098
network_acronym_str UNEB-7
network_name_str Grau Zero
repository_id_str
spelling O canto do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe: uma literatura para além das letrasCanto do MMTR de InhambupeLiteratura oralLetramentoNeste artigo, buscamos refletir sobre o potencial político, cultural e literário dos cantos do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe, enquanto poética oral, produzida e divulgada por mulheres que trabalham na roça. Para tanto, lemos e relemos os cantos produzidos/entoados pelas integrantes do Movimento, lemos as performances das apresentações culturais realizadas no dia oito de março de 2018, analisamos muitas cenas e discursos flagrados nesse dia. Utilizamos como referencial teórico Edil Costa, Ari Lima, Hampaté Bâ, Espino Gonzalo, Jerusa Pires, Jonathan Culler, Ângela B. Kleiman, Brian Street, entre outros. Por meio desse estudo percebemos que a literatura oral tanto quanto a escrita apresenta grande potencial literária, que os sons, o ritmo, as cores, os gestos também compõem a poética da voz e que o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe agencia letramentos, não apenas entre as integrantes do Movimento, mas também para o público leitor/ouvinte. [Recebido: 31 out. 2017 – Aceito: 4 dez. 2018]Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB2018-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/609810.30620/gz.v6n2.p99Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 6 n. 2 (2018): Letramento’s e (R) existências; 99-1312318-7085reponame:Grau Zeroinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/6098/3865Copyright (c) 2018 Grau Zero – Revista de Crítica Culturalhttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCRUZ, Sandra Carvalho2023-07-15T19:56:35Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/6098Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzeroPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/oaijfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com2318-70852318-7085opendoar:2023-07-15T19:56:35Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false
dc.title.none.fl_str_mv O canto do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe: uma literatura para além das letras
title O canto do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe: uma literatura para além das letras
spellingShingle O canto do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe: uma literatura para além das letras
CRUZ, Sandra Carvalho
Canto do MMTR de Inhambupe
Literatura oral
Letramento
title_short O canto do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe: uma literatura para além das letras
title_full O canto do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe: uma literatura para além das letras
title_fullStr O canto do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe: uma literatura para além das letras
title_full_unstemmed O canto do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe: uma literatura para além das letras
title_sort O canto do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe: uma literatura para além das letras
author CRUZ, Sandra Carvalho
author_facet CRUZ, Sandra Carvalho
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv CRUZ, Sandra Carvalho
dc.subject.por.fl_str_mv Canto do MMTR de Inhambupe
Literatura oral
Letramento
topic Canto do MMTR de Inhambupe
Literatura oral
Letramento
description Neste artigo, buscamos refletir sobre o potencial político, cultural e literário dos cantos do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe, enquanto poética oral, produzida e divulgada por mulheres que trabalham na roça. Para tanto, lemos e relemos os cantos produzidos/entoados pelas integrantes do Movimento, lemos as performances das apresentações culturais realizadas no dia oito de março de 2018, analisamos muitas cenas e discursos flagrados nesse dia. Utilizamos como referencial teórico Edil Costa, Ari Lima, Hampaté Bâ, Espino Gonzalo, Jerusa Pires, Jonathan Culler, Ângela B. Kleiman, Brian Street, entre outros. Por meio desse estudo percebemos que a literatura oral tanto quanto a escrita apresenta grande potencial literária, que os sons, o ritmo, as cores, os gestos também compõem a poética da voz e que o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Inhambupe agencia letramentos, não apenas entre as integrantes do Movimento, mas também para o público leitor/ouvinte. [Recebido: 31 out. 2017 – Aceito: 4 dez. 2018]
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-19
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/6098
10.30620/gz.v6n2.p99
url https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/6098
identifier_str_mv 10.30620/gz.v6n2.p99
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/6098/3865
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB
publisher.none.fl_str_mv Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB
dc.source.none.fl_str_mv Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 6 n. 2 (2018): Letramento’s e (R) existências; 99-131
2318-7085
reponame:Grau Zero
instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
instacron:UNEB
instname_str Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
instacron_str UNEB
institution UNEB
reponame_str Grau Zero
collection Grau Zero
repository.name.fl_str_mv Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
repository.mail.fl_str_mv jfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com
_version_ 1797041771459379200