Alfred Hitchcock na velocidade terrível da queda: Misoginia e metáforas antropomórficas na obra do diretor
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Grau Zero |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3339 |
Resumo: | No presente trabalho, propomos uma leitura da repetição de imagens de queda como um profundo sintoma que perpassa a filmografia de Alfred Hitchcock. Trata-se da precariedade, da dificuldade de equilíbrio, tema marcante em Vertigo (Um Corpo que Cai, 1958), North by North West (Intriga Internacional, 1959) e Rebeca (Rebeca, a Mulher Inesquecível, 1940). Analisamos a ameaça da queda como uma metáfora do corpo das mulheres, no sentido de estar ligada a um desejo incestuoso de volta ao útero, algo fora da lei simbólica predominante e, portanto, de efeitos nefastos aos sujeitos. Na produção hitchcockiana, a atmosfera de suspense que perpassa os filmes liga-se a uma série de metáforas antropomórficas, relacionadas ao corpo das mulheres. A tendência não passou despercebida à teoria feminista do cinema, no trabalho de pesquisadoras como Paula Cohen (1995), Kaja Silverman (1998) e Tânia Modleski (2005). [Recebido: 26 fev. 2016 – Aceito: 10 mar. 2016] |
id |
UNEB-7_648c21acd34064023fe58a6aee29fe65 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.uneb.br:article/3339 |
network_acronym_str |
UNEB-7 |
network_name_str |
Grau Zero |
repository_id_str |
|
spelling |
Alfred Hitchcock na velocidade terrível da queda: Misoginia e metáforas antropomórficas na obra do diretorEstudos de gêneroTeoria Feminista do CinemaAlfred HitchcockNo presente trabalho, propomos uma leitura da repetição de imagens de queda como um profundo sintoma que perpassa a filmografia de Alfred Hitchcock. Trata-se da precariedade, da dificuldade de equilíbrio, tema marcante em Vertigo (Um Corpo que Cai, 1958), North by North West (Intriga Internacional, 1959) e Rebeca (Rebeca, a Mulher Inesquecível, 1940). Analisamos a ameaça da queda como uma metáfora do corpo das mulheres, no sentido de estar ligada a um desejo incestuoso de volta ao útero, algo fora da lei simbólica predominante e, portanto, de efeitos nefastos aos sujeitos. Na produção hitchcockiana, a atmosfera de suspense que perpassa os filmes liga-se a uma série de metáforas antropomórficas, relacionadas ao corpo das mulheres. A tendência não passou despercebida à teoria feminista do cinema, no trabalho de pesquisadoras como Paula Cohen (1995), Kaja Silverman (1998) e Tânia Modleski (2005). [Recebido: 26 fev. 2016 – Aceito: 10 mar. 2016]Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB2016-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/333910.30620/gz.v4n2.p11Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 4 n. 2 (2016): Gênero, corpo e performance; 11-352318-7085reponame:Grau Zeroinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3339/2207Copyright (c) 2016 Grau Zero – Revista de Crítica Culturalhttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSOUZA, Luiz Carlos de2023-09-18T15:17:34Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/3339Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzeroPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/oaijfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com2318-70852318-7085opendoar:2023-09-18T15:17:34Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Alfred Hitchcock na velocidade terrível da queda: Misoginia e metáforas antropomórficas na obra do diretor |
title |
Alfred Hitchcock na velocidade terrível da queda: Misoginia e metáforas antropomórficas na obra do diretor |
spellingShingle |
Alfred Hitchcock na velocidade terrível da queda: Misoginia e metáforas antropomórficas na obra do diretor SOUZA, Luiz Carlos de Estudos de gênero Teoria Feminista do Cinema Alfred Hitchcock |
title_short |
Alfred Hitchcock na velocidade terrível da queda: Misoginia e metáforas antropomórficas na obra do diretor |
title_full |
Alfred Hitchcock na velocidade terrível da queda: Misoginia e metáforas antropomórficas na obra do diretor |
title_fullStr |
Alfred Hitchcock na velocidade terrível da queda: Misoginia e metáforas antropomórficas na obra do diretor |
title_full_unstemmed |
Alfred Hitchcock na velocidade terrível da queda: Misoginia e metáforas antropomórficas na obra do diretor |
title_sort |
Alfred Hitchcock na velocidade terrível da queda: Misoginia e metáforas antropomórficas na obra do diretor |
author |
SOUZA, Luiz Carlos de |
author_facet |
SOUZA, Luiz Carlos de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SOUZA, Luiz Carlos de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Estudos de gênero Teoria Feminista do Cinema Alfred Hitchcock |
topic |
Estudos de gênero Teoria Feminista do Cinema Alfred Hitchcock |
description |
No presente trabalho, propomos uma leitura da repetição de imagens de queda como um profundo sintoma que perpassa a filmografia de Alfred Hitchcock. Trata-se da precariedade, da dificuldade de equilíbrio, tema marcante em Vertigo (Um Corpo que Cai, 1958), North by North West (Intriga Internacional, 1959) e Rebeca (Rebeca, a Mulher Inesquecível, 1940). Analisamos a ameaça da queda como uma metáfora do corpo das mulheres, no sentido de estar ligada a um desejo incestuoso de volta ao útero, algo fora da lei simbólica predominante e, portanto, de efeitos nefastos aos sujeitos. Na produção hitchcockiana, a atmosfera de suspense que perpassa os filmes liga-se a uma série de metáforas antropomórficas, relacionadas ao corpo das mulheres. A tendência não passou despercebida à teoria feminista do cinema, no trabalho de pesquisadoras como Paula Cohen (1995), Kaja Silverman (1998) e Tânia Modleski (2005). [Recebido: 26 fev. 2016 – Aceito: 10 mar. 2016] |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-12-19 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3339 10.30620/gz.v4n2.p11 |
url |
https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3339 |
identifier_str_mv |
10.30620/gz.v4n2.p11 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3339/2207 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB |
publisher.none.fl_str_mv |
Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB |
dc.source.none.fl_str_mv |
Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 4 n. 2 (2016): Gênero, corpo e performance; 11-35 2318-7085 reponame:Grau Zero instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB) instacron:UNEB |
instname_str |
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
instacron_str |
UNEB |
institution |
UNEB |
reponame_str |
Grau Zero |
collection |
Grau Zero |
repository.name.fl_str_mv |
Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
jfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com |
_version_ |
1797041771392270336 |