Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo”
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Grau Zero |
DOI: | 10.30620/gz.v1n1.p55 |
Texto Completo: | https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/2239 |
Resumo: | O presente trabalho analisa o romance Admirável Mundo Novoe o ensaio A Indústria Cultural: O Iluminismo como Mistificação das Massas enquanto formas específicas de leitura de mundo. Pretende-se apontar semelhanças entre os dois textos, das formas como autores da sociologia e da literatura apreenderam o espírito da época, pois os trabalhos foram redigidos em meados do século XX, tendo seus autores presenciado as grandes guerras mundiais, a quebra da bolsa de valores, as ditaduras nacionalistas e a vitória do capitalismo no ocidente enquanto forma hegemônica de construção de valores e sujeitos. Tanto o romance quanto o ensaio apresentam uma sociedade controlada por um intrínseco sistema de dominação das subjetividades, voltada para o consumo e apatia política, visando à estabilidade e coesão social extrema, uma alternativa para a iminente destruição que apontava para o futuro da humanidade no século XX. |
id |
UNEB-7_c19f9d48daa1ebf878b5ba03cd32c433 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.uneb.br:article/2239 |
network_acronym_str |
UNEB-7 |
network_name_str |
Grau Zero |
spelling |
Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo”Indústria CulturalHuxleySociologiaLiteraturaO presente trabalho analisa o romance Admirável Mundo Novoe o ensaio A Indústria Cultural: O Iluminismo como Mistificação das Massas enquanto formas específicas de leitura de mundo. Pretende-se apontar semelhanças entre os dois textos, das formas como autores da sociologia e da literatura apreenderam o espírito da época, pois os trabalhos foram redigidos em meados do século XX, tendo seus autores presenciado as grandes guerras mundiais, a quebra da bolsa de valores, as ditaduras nacionalistas e a vitória do capitalismo no ocidente enquanto forma hegemônica de construção de valores e sujeitos. Tanto o romance quanto o ensaio apresentam uma sociedade controlada por um intrínseco sistema de dominação das subjetividades, voltada para o consumo e apatia política, visando à estabilidade e coesão social extrema, uma alternativa para a iminente destruição que apontava para o futuro da humanidade no século XX.Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB2016-04-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/223910.30620/gz.v1n1.p55Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 1 n. 1 (2013): Configurações da crítica cultural; 55-842318-7085reponame:Grau Zeroinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/2239/1555Copyright (c) 2013 Grau Zero – Revista de Crítica Culturalhttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSANTOS, Maria do CarmoANDRADE, Rafael Ademir Oliveira de2023-09-18T13:24:52Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/2239Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzeroPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/oaijfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com2318-70852318-7085opendoar:2023-09-18T13:24:52Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” |
title |
Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” |
spellingShingle |
Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” SANTOS, Maria do Carmo Indústria Cultural Huxley Sociologia Literatura SANTOS, Maria do Carmo Indústria Cultural Huxley Sociologia Literatura |
title_short |
Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” |
title_full |
Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” |
title_fullStr |
Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” |
title_full_unstemmed |
Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” |
title_sort |
Adorno, Horkheimer e Huxley: leituras sobre nosso “Admirável Mundo Novo” |
author |
SANTOS, Maria do Carmo |
author_facet |
SANTOS, Maria do Carmo SANTOS, Maria do Carmo ANDRADE, Rafael Ademir Oliveira de ANDRADE, Rafael Ademir Oliveira de |
author_role |
author |
author2 |
ANDRADE, Rafael Ademir Oliveira de |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SANTOS, Maria do Carmo ANDRADE, Rafael Ademir Oliveira de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Indústria Cultural Huxley Sociologia Literatura |
topic |
Indústria Cultural Huxley Sociologia Literatura |
description |
O presente trabalho analisa o romance Admirável Mundo Novoe o ensaio A Indústria Cultural: O Iluminismo como Mistificação das Massas enquanto formas específicas de leitura de mundo. Pretende-se apontar semelhanças entre os dois textos, das formas como autores da sociologia e da literatura apreenderam o espírito da época, pois os trabalhos foram redigidos em meados do século XX, tendo seus autores presenciado as grandes guerras mundiais, a quebra da bolsa de valores, as ditaduras nacionalistas e a vitória do capitalismo no ocidente enquanto forma hegemônica de construção de valores e sujeitos. Tanto o romance quanto o ensaio apresentam uma sociedade controlada por um intrínseco sistema de dominação das subjetividades, voltada para o consumo e apatia política, visando à estabilidade e coesão social extrema, uma alternativa para a iminente destruição que apontava para o futuro da humanidade no século XX. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-04-11 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/2239 10.30620/gz.v1n1.p55 |
url |
https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/2239 |
identifier_str_mv |
10.30620/gz.v1n1.p55 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/2239/1555 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2013 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2013 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB |
publisher.none.fl_str_mv |
Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB |
dc.source.none.fl_str_mv |
Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 1 n. 1 (2013): Configurações da crítica cultural; 55-84 2318-7085 reponame:Grau Zero instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB) instacron:UNEB |
instname_str |
Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
instacron_str |
UNEB |
institution |
UNEB |
reponame_str |
Grau Zero |
collection |
Grau Zero |
repository.name.fl_str_mv |
Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
jfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com |
_version_ |
1822178802096144385 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.30620/gz.v1n1.p55 |