A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS JÚNIOR, José Rosa dos
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: TELLES, Lígia Guimarães
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Grau Zero
Texto Completo: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3278
Resumo: O presente artigo objetiva elucidar como a poética de Manoel de Barros, ora ratifica e, ora retifica a noção de escrita autobiográfica apregoada, principalmente, por Lejeune (2008). Acreditamos que as reminiscências de uma infância vivida no Pantanal, mas ressignificada pelos ditames da imaginação criativa, ocupam um lugar de destaque no processo autoral e criativo de Manoel de Barros e isso, de certa forma, permite­nos classificar sua produção como autobiográfica. Por outro lado, ao deflagrar suas “memórias inventadas”, – fragmentárias e desbotadas pelo trabalho do tempo – no bojo de sua escrita criativa, Manoel de Barros rompe, rasura e problematiza o postulado do “pacto autobiográfico”. Tal problemática se converte na tônica dos escritos que se seguem. [Recebido: 2 set. 2015 – Aceito: 29 out. 2015]
id UNEB-7_c7cf360c98a7c6549480414260aa9832
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.uneb.br:article/3278
network_acronym_str UNEB-7
network_name_str Grau Zero
repository_id_str
spelling A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográficaAutobiografiaManoel de BarrosMemóriaPoesiaO presente artigo objetiva elucidar como a poética de Manoel de Barros, ora ratifica e, ora retifica a noção de escrita autobiográfica apregoada, principalmente, por Lejeune (2008). Acreditamos que as reminiscências de uma infância vivida no Pantanal, mas ressignificada pelos ditames da imaginação criativa, ocupam um lugar de destaque no processo autoral e criativo de Manoel de Barros e isso, de certa forma, permite­nos classificar sua produção como autobiográfica. Por outro lado, ao deflagrar suas “memórias inventadas”, – fragmentárias e desbotadas pelo trabalho do tempo – no bojo de sua escrita criativa, Manoel de Barros rompe, rasura e problematiza o postulado do “pacto autobiográfico”. Tal problemática se converte na tônica dos escritos que se seguem. [Recebido: 2 set. 2015 – Aceito: 29 out. 2015]Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB2016-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/327810.30620/gz.v3n1.p47Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 3 n. 1 (2015): Literatura, espaço autobiográfico e memória; 47-732318-7085reponame:Grau Zeroinstname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)instacron:UNEBporhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3278/2146Copyright (c) 2015 Grau Zero – Revista de Crítica Culturalhttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSANTOS JÚNIOR, José Rosa dosTELLES, Lígia Guimarães2023-09-18T13:25:44Zoai:ojs.revistas.uneb.br:article/3278Revistahttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzeroPUBhttps://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/oaijfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com2318-70852318-7085opendoar:2023-09-18T13:25:44Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)false
dc.title.none.fl_str_mv A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográfica
title A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográfica
spellingShingle A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográfica
SANTOS JÚNIOR, José Rosa dos
Autobiografia
Manoel de Barros
Memória
Poesia
title_short A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográfica
title_full A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográfica
title_fullStr A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográfica
title_full_unstemmed A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográfica
title_sort A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográfica
author SANTOS JÚNIOR, José Rosa dos
author_facet SANTOS JÚNIOR, José Rosa dos
TELLES, Lígia Guimarães
author_role author
author2 TELLES, Lígia Guimarães
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv SANTOS JÚNIOR, José Rosa dos
TELLES, Lígia Guimarães
dc.subject.por.fl_str_mv Autobiografia
Manoel de Barros
Memória
Poesia
topic Autobiografia
Manoel de Barros
Memória
Poesia
description O presente artigo objetiva elucidar como a poética de Manoel de Barros, ora ratifica e, ora retifica a noção de escrita autobiográfica apregoada, principalmente, por Lejeune (2008). Acreditamos que as reminiscências de uma infância vivida no Pantanal, mas ressignificada pelos ditames da imaginação criativa, ocupam um lugar de destaque no processo autoral e criativo de Manoel de Barros e isso, de certa forma, permite­nos classificar sua produção como autobiográfica. Por outro lado, ao deflagrar suas “memórias inventadas”, – fragmentárias e desbotadas pelo trabalho do tempo – no bojo de sua escrita criativa, Manoel de Barros rompe, rasura e problematiza o postulado do “pacto autobiográfico”. Tal problemática se converte na tônica dos escritos que se seguem. [Recebido: 2 set. 2015 – Aceito: 29 out. 2015]
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3278
10.30620/gz.v3n1.p47
url https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3278
identifier_str_mv 10.30620/gz.v3n1.p47
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3278/2146
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2015 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2015 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB
publisher.none.fl_str_mv Fábrica de Letras do Pós-Crítica/UNEB
dc.source.none.fl_str_mv Grau Zero – Revista de Crítica Cultural; v. 3 n. 1 (2015): Literatura, espaço autobiográfico e memória; 47-73
2318-7085
reponame:Grau Zero
instname:Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
instacron:UNEB
instname_str Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
instacron_str UNEB
institution UNEB
reponame_str Grau Zero
collection Grau Zero
repository.name.fl_str_mv Grau Zero - Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
repository.mail.fl_str_mv jfelix@uneb.br || grauzero.uneb@gmail.com || fabricadeletras.uneb@gmail.com
_version_ 1797041770883710976