A repetição na poesia de Manoel de Barros: as distâncias do nada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Trabalhos em Lingüística Aplicada (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132010000100004 |
Resumo: | A repetição, na língua, manifesta-se em todos os níveis da produção do texto como um procedimento básico que participa na construção do sentido. Este artigo procura surpreender a repetição na poesia de Manoel de Barros, em especial, naquilo que ela contribui para compreender o valor do pequeno e do insignificante resgatando ou ampliando a dimensão poética da língua. Ao mesmo tempo, procura-se compreender como o jogo de reiterações promove uma re-significação no que é o modo racional na linguagem e na visão de mundo sem despir-se da magia presente no encontro do indivíduo consigo mesmo, na sua interioridade e na construção de sua identidade social. O artigo está dividido em três partes: a primeira procura analisar a repetição como elemento da elaboração do sentido no texto poético; a segunda preocupa-se com a linguagem na poesia de Manoel de Barros, com particular relevância para o jogo de recorrências; finalmente, a terceira, afunila ainda mais nosso objeto de estudo, concentrando-se em analisar como as recorrências de negação contribuem para a construção do sentido no poema "O que eu não sei fazer desmancho em frases". |
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