Narrativas das mulheres da comunidade quilombola de coqueiros acerca de suas vivências e trajetórias escolares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saber Aberto – Repositório Institucional da UNEB |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11896/2908 |
Resumo: | A presente pesquisa, “Narrativas das mulheres da comunidade quilombola de Coqueiros acerca de suas vivências e trajetórias escolares”, tem como questão principal entender como a educação escolar tem contribuído para o empoderamento feminino. Para tanto, analisamos as trajetórias escolares das mulheres de Coqueiros; problematizamos o processo histórico de inclusão das mulheres no sistema de educação escolar brasileiro, no intuito de entender como esta pode se configurar como um mecanismo para transformação social, interferindo positivamente na vida delas. Para dialogar sobre estas questões, subsidiamo-nos em autoras como: Ribeiro (2016); Saffioti (2013); Saviani (2013); Louro (2015); Almeida (1998); Hahner (2012); Monteiro (2015); Scott (2012); Arendt (2012). Também dialogamos com Baquero (2012); León (2013); Fagundes 2017; Sardenberg (2018), Berth (2019), que apresentam nuances epistemológicas sobre o termo empoderamento, permitindo-nos melhor compreendêlo em seus diferentes conceitos. Considerando que as participantes eram mulheres de uma comunidade quilombola, fez-se necessário também fazer uma abordagem sobre Feminismo Negro e Educação Quilombola, o que nos deu uma visão mais geral sobre o contexto socioeducacional e cultural em que elas estão inseridas, por meio de autoras como: hooks (2019); Ribeiro (2020); Carneiro (2011); Pinto (2010). Finalizando a discussão teórica com Munanga (2005); Barros (2005); Silva e Araújo (2005); Cunha (1999), dentre outros que problematizaram a Lei 10.639/03, bem como trataram da relevância desta na Educação Quilombola. A metodologia que norteia o processo investigativo fundamenta-se a partir das discussões de Gatti (2007); Veiga Neto (2002); Ghedin e Franco (2011); Luna (2011); Gil (2002); Fazenda (2010); Vieira Pinto (1997); Rocha (2004); Freire (2011); Souza (2007), e se deu por meio de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, cujo paradigma epistemológico é o Materialismo Dialético Histórico; tendo as entrevistas narrativas e rodas de conversa como instrumentos de coleta de dados. O lócus foi a Comunidade Quilombola de Coqueiros, em Mirangaba-Ba, e as participantes, mulheres que residem na comunidade. A trajetória escolar dessas mulheres foi e ainda é repleta de desafios, mas elas seguem firme no propósito de conquistar o espaço que desejam alcançar. São, ao final, símbolo de lutas e resistências. |
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Narrativas das mulheres da comunidade quilombola de coqueiros acerca de suas vivências e trajetórias escolaresNarratives of women from the Quilombola community of Coqueiros about their experiences and school trajectoriesEducação FemininaEmpoderamento FemininoFeminismo NegroEducação QuilombolaA presente pesquisa, “Narrativas das mulheres da comunidade quilombola de Coqueiros acerca de suas vivências e trajetórias escolares”, tem como questão principal entender como a educação escolar tem contribuído para o empoderamento feminino. Para tanto, analisamos as trajetórias escolares das mulheres de Coqueiros; problematizamos o processo histórico de inclusão das mulheres no sistema de educação escolar brasileiro, no intuito de entender como esta pode se configurar como um mecanismo para transformação social, interferindo positivamente na vida delas. Para dialogar sobre estas questões, subsidiamo-nos em autoras como: Ribeiro (2016); Saffioti (2013); Saviani (2013); Louro (2015); Almeida (1998); Hahner (2012); Monteiro (2015); Scott (2012); Arendt (2012). Também dialogamos com Baquero (2012); León (2013); Fagundes 2017; Sardenberg (2018), Berth (2019), que apresentam nuances epistemológicas sobre o termo empoderamento, permitindo-nos melhor compreendêlo em seus diferentes conceitos. Considerando que as participantes eram mulheres de uma comunidade quilombola, fez-se necessário também fazer uma abordagem sobre Feminismo Negro e Educação Quilombola, o que nos deu uma visão mais geral sobre o contexto socioeducacional e cultural em que elas estão inseridas, por meio de autoras como: hooks (2019); Ribeiro (2020); Carneiro (2011); Pinto (2010). Finalizando a discussão teórica com Munanga (2005); Barros (2005); Silva e Araújo (2005); Cunha (1999), dentre outros que problematizaram a Lei 10.639/03, bem como trataram da relevância desta na Educação Quilombola. A metodologia que norteia o processo investigativo fundamenta-se a partir das discussões de Gatti (2007); Veiga Neto (2002); Ghedin e Franco (2011); Luna (2011); Gil (2002); Fazenda (2010); Vieira Pinto (1997); Rocha (2004); Freire (2011); Souza (2007), e se deu por meio de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, cujo paradigma epistemológico é o Materialismo Dialético Histórico; tendo as entrevistas narrativas e rodas de conversa como instrumentos de coleta de dados. O lócus foi a Comunidade Quilombola de Coqueiros, em Mirangaba-Ba, e as participantes, mulheres que residem na comunidade. A trajetória escolar dessas mulheres foi e ainda é repleta de desafios, mas elas seguem firme no propósito de conquistar o espaço que desejam alcançar. São, ao final, símbolo de lutas e resistências.This research “Narratives of women from the quilombola community of Coqueiros about their experiences and school trajectories”, has as its main question, understanding how school education has contributed to female empowerment. Therefore, we analyzed the school trajectories of women from Coqueiros; we problematize the historical process of inclusion of women in the Brazilian school education system, with intention to understand how it can be configured as a mechanism of social transformation, interfering positively in their lives. To discuss these issues, we draw on authors such as: RIBEIRO (2016); SAFFIOTI (2013); SAVIANI (2013); BLONDE (2015); ALMEIDA (1998); HAHNER (2012); MONTEIRO (2015); SCOTT (2012); ARENDT (2012. We also dialogued with BAQUERO (2012); LEÓN (2013); FAGUNDES 2017; SARDENBERG (2018), BERTH (2019) who present epistemological nuances about the term empowerment allowing us to understand it in its different concepts, which as participants were women from a quilombola community, it was also necessary to approach Black Feminism and Quilombola Education that gave us an overview of the socio-educational and cultural context in which they are inserted, through authors such as: hooks (2019) ; RIBEIRO (2020); CARNEIRO (2011); PINTO (2010). Ending the theoretical discussion with MURANGA (2005); BARROS (2005); SILVA and ARAUJO (2005); CUNHA (1999) Law 10639 / 03, as well as dealt with the offer of this in Quilombola Education.The methodology that guides the investigative process is based on the activities of GATTI (2007); VEIGA NETO (2002); GHEDIN and FRANCO (2011); LUNA (2011) ); GIL (2002); FA ZENDA (2010); VIEIRA PINTO (1997); ROCHA (2004); FREIRE (2011); SOUZA (2007), and it took place through an exploratory research, with a qualitative approach, whose epistemological paradigm is the Historical Dialectical Materialism, having as narratives and conversation circles as data collection instruments. The locus was a Quilombola Community of Coqueiros, in Mirangaba-Ba, and as participants, women residing in the community. The school trajectory of these women was and still is full of challenges, but they remain firm with the purpose of conquering the space they want to reach. They are, in the end, a symbol of struggles and resistance.Pinho, Maria José SouzaRios, Pedro Paulo SouzaPinto, Benedita Celeste de MoraisMendes, Alane Martins2022-08-22T20:33:06Z2022-08-22T20:33:06Z2022info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfMARTINS Mendes, Alane, Narrativas das mulheres da comunidade quilombola de Coqueiros acerca de suas vivências e trajetórias escolares. Orientadora: Maria José Souza Pinho 2022. 210f. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-Graduação em Educação e Diversidade da Universidade do Estado da Bahia, MPED. Departamento de Ciências Humanas – Campus IV. 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A presente pesquisa, “Narrativas das mulheres da comunidade quilombola de Coqueiros acerca de suas vivências e trajetórias escolares”, tem como questão principal entender como a educação escolar tem contribuído para o empoderamento feminino. Para tanto, analisamos as trajetórias escolares das mulheres de Coqueiros; problematizamos o processo histórico de inclusão das mulheres no sistema de educação escolar brasileiro, no intuito de entender como esta pode se configurar como um mecanismo para transformação social, interferindo positivamente na vida delas. Para dialogar sobre estas questões, subsidiamo-nos em autoras como: Ribeiro (2016); Saffioti (2013); Saviani (2013); Louro (2015); Almeida (1998); Hahner (2012); Monteiro (2015); Scott (2012); Arendt (2012). Também dialogamos com Baquero (2012); León (2013); Fagundes 2017; Sardenberg (2018), Berth (2019), que apresentam nuances epistemológicas sobre o termo empoderamento, permitindo-nos melhor compreendêlo em seus diferentes conceitos. Considerando que as participantes eram mulheres de uma comunidade quilombola, fez-se necessário também fazer uma abordagem sobre Feminismo Negro e Educação Quilombola, o que nos deu uma visão mais geral sobre o contexto socioeducacional e cultural em que elas estão inseridas, por meio de autoras como: hooks (2019); Ribeiro (2020); Carneiro (2011); Pinto (2010). Finalizando a discussão teórica com Munanga (2005); Barros (2005); Silva e Araújo (2005); Cunha (1999), dentre outros que problematizaram a Lei 10.639/03, bem como trataram da relevância desta na Educação Quilombola. A metodologia que norteia o processo investigativo fundamenta-se a partir das discussões de Gatti (2007); Veiga Neto (2002); Ghedin e Franco (2011); Luna (2011); Gil (2002); Fazenda (2010); Vieira Pinto (1997); Rocha (2004); Freire (2011); Souza (2007), e se deu por meio de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, cujo paradigma epistemológico é o Materialismo Dialético Histórico; tendo as entrevistas narrativas e rodas de conversa como instrumentos de coleta de dados. O lócus foi a Comunidade Quilombola de Coqueiros, em Mirangaba-Ba, e as participantes, mulheres que residem na comunidade. A trajetória escolar dessas mulheres foi e ainda é repleta de desafios, mas elas seguem firme no propósito de conquistar o espaço que desejam alcançar. São, ao final, símbolo de lutas e resistências. |
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