O “diferente” e o “feminino” em Shrek : uma análise das formações discursivas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Miriam Ramos dos
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Saber Aberto – Repositório Institucional da UNEB
Texto Completo: https://saberaberto.uneb.br/handle/123456789/4755
Resumo: Na presente dissertação, apresenta-se uma análise discursiva do Filme Shrek (2001) dirigido por Andrew Adamson e Vick Jenson, adaptado ao cinema a partir do conto de fadas Shrek! de W. Steig (2000). O estudo investiga as formações discursivas nesse filme, de modo a considerar as marcas da sociedade pós-moderna, bem como o fato de se tratar de uma narrativa fílmica com características de conto de fadas contemporâneo. Para isso, utiliza-se a Análise de Discurso de linha francesa como aporte teórico, com ênfase em conceitos como discurso, ideologia e formação discursiva. Aborda-se a análise fílmica e teorias da Literatura Infanto-Juvenil para explicar os aspectos estruturais e simbólicos dos contos de fadas (contemporâneos). Em Shrek, busca-se observar posicionamentos nas formações discursivas dos personagens considerados “anormais” e por isso expulsos de DuLoc – com enfoque no casal ogro – e de personagens femininas – com destaque em Fiona. Considera-se o filme como unidade significativa, com junção do verbal e não-verbal, que materializa o discurso. Valores abordados em contos infantis recentes comumente refletem marcas de discursos dominantes, de influência histórica e ideológica. Shrek não é exceção. A propagação de idéias na sociedade “pós-moderna” de aceitação ao outro e da coexistência de múltiplas liberdades a serem exploradas e/ou respeitadas pelo ser, aliadas a fragmentação do indivíduo, propiciam a permuta do sujeito nas formações discursivas. Assim, a partir dos personagens citados, analisa-se como ocorre essa permuta e o porquê de tais ocorrências.
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