Índice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serafim, Any Simão
Data de Publicação: 2013
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/1762
Resumo: Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para a obtenção do título de especialista em Fisiologia do Treinamento Desportivo.
id UNESC-1_1b592c93aadcd06e6ec72f84414b36c6
oai_identifier_str oai:repositorio.unesc.net:1/1762
network_acronym_str UNESC-1
network_name_str Repositório Institucional da UNESC
spelling Serafim, Any SimãoMazon, JoseteUniversidade do Extremo Sul Catarinense2013-08-27T17:29:35Z2013-08-27T17:29:35Z20132013-08-27http://repositorio.unesc.net/handle/1/1762Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para a obtenção do título de especialista em Fisiologia do Treinamento Desportivo.A Incontinência Urinária (IU) é uma doença que caracteriza-se pela perda involuntária de urina. Classifica-se em: IU de esforço, urge-incontinência e mista. Que a prática de exercícios físicos traz diversos benefícios à saúde do praticante já é sabido, mas o excesso dela pode trazer também alguns acometimentos, como a incontinência urinária de esforço. Sabe-se que nas aulas de ginástica, como exemplos jump e step, ocorre a predominância de impacto, e nas sessões de musculação há levantamento de carga, o que caracterizam-se como um esforço para mulheres que já possuem enfraquecimento no assoalho pélvico. Justifica-se este estudo por ser uma patologia de grande incidência em mulheres e por estas muitas vezes não saberem do que se trata, também pela importância do profissional de educação física na prevenção e controle dos FR. Objetivo: Comparar o índice de Incontinência Urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação com idade entre 18 e 40 anos de Sombrio/SC. Metodologia: A população deste estudo foi composta por 70 mulheres com idade entre 18 anos e 40 anos, participantes de academias nas modalidades de musculação e ginástica da cidade de Sombrio/SC, avaliadas por meio de um questionário de dados pessoais e profissionais; foram analisadas respostas ao questionário adaptado de protocolo de avaliação fisioterapêutica em uroginecologia e avaliação antropométrica (IMC). Resultados: Amostra foi 100% sexo feminino. Apenas 25,71% da população entrevistada expressou algum conhecimento sobre a Incontinência Urinária. Da população geral 20% responderam que perdem urina em algum esforço. O maior número de perda (14,75%) é em esforços intensos. O tempo desta perda de urina da amostra variou de “menos de um ano” a “6 anos ou mais”. As condições de perda urinária foram bem variadas, a que mais apareceu foi “praticando exercício”, o que equivale a 7,14% da amostra, ou seja, cinco mulheres responderam perder urina ao praticar exercício. A frequência da perda urinária variou entre raramente, durante o dia e durante a noite. O tipo de jato urinário que mais se faz presente é gotejamento (12,85%). Uma entrevistada realizou exames para o diagnóstico da IU e foi recomendada a fazer cirurgia. A maioria das mulheres nunca teve gestação (47,16%). O tipo de parto mais realizado foi a cesárea, onde 19 mulheres o realizaram. Conclusão: Se compararmos os grupos de ginástica e musculação, nos grupos G2, M1 e M2, onde aparece a maior perda urinária é em esforços intensos. Apenas no G1 a perda sem nenhum esforço e esforço mínimo ficam com 7,14% em cada. Nas praticantes de ginástica no grupo de idade entre 31 a 40 anos observou-se uma perda de urina maior (28,56%) enquanto no de idade entre 18 e 30 anos apenas 14,28% perdem, o que equivale o dobro de perda urinária em G2 comparado a G1. Sugerem-se mais estudos na área da educação física sobre o assunto e estudos que correlacionem os fatores de risco com a incontinência urinária, pois a grande maioria dos trabalhos que envolvem a incontinência urinária são elaborados por outros profissionais da área da saúde, como fisioterapeutas e enfermeiros.Incontinência urináriaIncontinência urinária de esforçoSaúde da mulherGinásticaMusculaçãoÍndice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALAny Simão Serafim.pdfAny Simão Serafim.pdfMonografiaapplication/pdf557610http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1762/1/Any%20Sim%c3%a3o%20Serafim.pdf8e4990a779582d463b5b9a0a77203150MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8894http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1762/2/license.txt09af850207095721090e50e21d50d1efMD52TEXTAny Simão Serafim.pdf.txtAny Simão Serafim.pdf.txtExtracted texttext/plain83903http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1762/3/Any%20Sim%c3%a3o%20Serafim.pdf.txtca5fc430673a39e95249798781591767MD53THUMBNAILAny Simão Serafim.pdf.jpgAny Simão Serafim.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1241http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1762/4/Any%20Sim%c3%a3o%20Serafim.pdf.jpg061a4dc79e8cfd6322dc4d610e68f870MD541/17622015-08-24 23:00:55.702VEVSTU8gREUgQVVUT1JJWkHDh8ODTyBQQVJBIFVUSUxJWkHDh8ODTyBERSBPQlJBCgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcmVsYXRpdm9zIMOgIG9icmEgYWNpbWEgZGVzY3JpdGEsCm8gYXV0b3IsIGNvbSBmdW5kYW1lbnRvIG5vIGFydGlnbyAyOSBkYSBMZWkgbi4gOS42MTAvMTk5OCwgYXV0b3JpemEgYSAKVU5FU0Mg4oCTIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkbyBFeHRyZW1vIFN1bCBDYXRhcmluZW5zZSwgYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlIHN1YQpvYnJhLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsCmltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCBwZWxhIGludGVybmV0LCBhIHTDrXR1bG8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EKZ2VyYWRhIHBlbGEgVU5FU0MsIG5hcyBzZWd1aW50ZXMgbW9kYWxpZGFkZXM6CgphKSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gaW1wcmVzc2Egbm8gYWNlcnZvIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgUHJvZi4gRXVyaWNvIEJhY2s7CmIpIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlbSBtZWlvIGVsZXRyw7RuaWNvLCBlbSBiYW5jbyBkZSBkYWRvcyBuYSByZWRlIG11bmRpYWwKZGUgY29tcHV0YWRvcmVzLCBlbSBmb3JtYXRvIGVzcGVjaWZpY2FkbyAoUERGKTsKYykgRGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIHBlbG8gUHJvZ3JhbWEgZGUgQ29tdXRhw6fDo28gQmlibGlvZ3LDoWZpY2Eg4oCTICBDb211dCwgZG8KSUJJQ1QgKEluc3RpdHV0byBCcmFzaWxlaXJvIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBDacOqbmNpYSBlIFRlY25vbG9naWEpLCDDs3Jnw6NvIGRvCk1pbmlzdMOpcmlvIGRlIENpw6puY2lhIGUgVGVjbm9sb2dpYS4KRepositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Índice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação
title Índice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação
spellingShingle Índice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação
Serafim, Any Simão
Incontinência urinária
Incontinência urinária de esforço
Saúde da mulher
Ginástica
Musculação
title_short Índice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação
title_full Índice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação
title_fullStr Índice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação
title_full_unstemmed Índice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação
title_sort Índice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação
author Serafim, Any Simão
author_facet Serafim, Any Simão
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Serafim, Any Simão
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mazon, Josete
contributor_str_mv Mazon, Josete
dc.subject.por.fl_str_mv Incontinência urinária
Incontinência urinária de esforço
Saúde da mulher
Ginástica
Musculação
topic Incontinência urinária
Incontinência urinária de esforço
Saúde da mulher
Ginástica
Musculação
dc.description.pt_BR.fl_txt_mv Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para a obtenção do título de especialista em Fisiologia do Treinamento Desportivo.
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv A Incontinência Urinária (IU) é uma doença que caracteriza-se pela perda involuntária de urina. Classifica-se em: IU de esforço, urge-incontinência e mista. Que a prática de exercícios físicos traz diversos benefícios à saúde do praticante já é sabido, mas o excesso dela pode trazer também alguns acometimentos, como a incontinência urinária de esforço. Sabe-se que nas aulas de ginástica, como exemplos jump e step, ocorre a predominância de impacto, e nas sessões de musculação há levantamento de carga, o que caracterizam-se como um esforço para mulheres que já possuem enfraquecimento no assoalho pélvico. Justifica-se este estudo por ser uma patologia de grande incidência em mulheres e por estas muitas vezes não saberem do que se trata, também pela importância do profissional de educação física na prevenção e controle dos FR. Objetivo: Comparar o índice de Incontinência Urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação com idade entre 18 e 40 anos de Sombrio/SC. Metodologia: A população deste estudo foi composta por 70 mulheres com idade entre 18 anos e 40 anos, participantes de academias nas modalidades de musculação e ginástica da cidade de Sombrio/SC, avaliadas por meio de um questionário de dados pessoais e profissionais; foram analisadas respostas ao questionário adaptado de protocolo de avaliação fisioterapêutica em uroginecologia e avaliação antropométrica (IMC). Resultados: Amostra foi 100% sexo feminino. Apenas 25,71% da população entrevistada expressou algum conhecimento sobre a Incontinência Urinária. Da população geral 20% responderam que perdem urina em algum esforço. O maior número de perda (14,75%) é em esforços intensos. O tempo desta perda de urina da amostra variou de “menos de um ano” a “6 anos ou mais”. As condições de perda urinária foram bem variadas, a que mais apareceu foi “praticando exercício”, o que equivale a 7,14% da amostra, ou seja, cinco mulheres responderam perder urina ao praticar exercício. A frequência da perda urinária variou entre raramente, durante o dia e durante a noite. O tipo de jato urinário que mais se faz presente é gotejamento (12,85%). Uma entrevistada realizou exames para o diagnóstico da IU e foi recomendada a fazer cirurgia. A maioria das mulheres nunca teve gestação (47,16%). O tipo de parto mais realizado foi a cesárea, onde 19 mulheres o realizaram. Conclusão: Se compararmos os grupos de ginástica e musculação, nos grupos G2, M1 e M2, onde aparece a maior perda urinária é em esforços intensos. Apenas no G1 a perda sem nenhum esforço e esforço mínimo ficam com 7,14% em cada. Nas praticantes de ginástica no grupo de idade entre 31 a 40 anos observou-se uma perda de urina maior (28,56%) enquanto no de idade entre 18 e 30 anos apenas 14,28% perdem, o que equivale o dobro de perda urinária em G2 comparado a G1. Sugerem-se mais estudos na área da educação física sobre o assunto e estudos que correlacionem os fatores de risco com a incontinência urinária, pois a grande maioria dos trabalhos que envolvem a incontinência urinária são elaborados por outros profissionais da área da saúde, como fisioterapeutas e enfermeiros.
description Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para a obtenção do título de especialista em Fisiologia do Treinamento Desportivo.
publishDate 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-08-27T17:29:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2013-08-27T17:29:35Z
dc.date.created.fl_str_mv 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-08-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unesc.net/handle/1/1762
url http://repositorio.unesc.net/handle/1/1762
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv Universidade do Extremo Sul Catarinense
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESC
instname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)
instacron:UNESC
instname_str Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)
instacron_str UNESC
institution UNESC
reponame_str Repositório Institucional da UNESC
collection Repositório Institucional da UNESC
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1762/1/Any%20Sim%c3%a3o%20Serafim.pdf
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1762/2/license.txt
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1762/3/Any%20Sim%c3%a3o%20Serafim.pdf.txt
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1762/4/Any%20Sim%c3%a3o%20Serafim.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 8e4990a779582d463b5b9a0a77203150
09af850207095721090e50e21d50d1ef
ca5fc430673a39e95249798781591767
061a4dc79e8cfd6322dc4d610e68f870
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1725763281182785536