Percepção da mulher sobre o aborto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESC |
Texto Completo: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/8582 |
Resumo: | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
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Martins, Bianca HendzSantos, Rosane Maria dosUniversidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC2021-06-01T15:22:50Z2021-06-01T15:22:50Z2017-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/8582Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.O presente estudo tem por objetivo identificar percepção das mulheres sobre o aborto em diferentes situações, expondo suas opiniões sobre a legalização da prática. O interesse sobre o tema surge a partir do aumento significativo e alarmante do número de óbitos e lesões maternas devido ao aborto ilegal nos últimos cinco anos, bem como pelo entendimento da importância da regularização desta prática. O aborto representa um grave problema de saúde pública do Brasil, sendo polemizado em todo o mundo, em embates entre quem defende o direito do feto a vida ou o direito da mulher em decidir e exercer sua cidadania. Estima-se que mais de um milhão de abortos sejam induzidos no país ao ano, realizados em clínicas clandestinas, sendo uma das principais causas de morte materna. O Ministério da Saúde ciente das reinvindicações do movimento feminista vem dando visível força a garantia dos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres. As leis vigentes no país sobre o tema também estão sendo rediscutidas na busca de adequação diante das discussões e anseios atuais, o que justifica a relevância do tema escolhido como objeto de pesquisa. Nessa perspectiva observa-se a importância da exploração do tema e da sua discussão com mulheres. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo descritivo-exploratório. O estudo foi desenvolvido por meio de aplicação de entrevista semiestruturada a 30 mulheres na faixa etária de 20 a 49 anos, frequentadoras, pacientes e/ou funcionárias de uma Instituição Hospitalar de Grande porte da Macrorregião Sul, entrevistadas até a saturação dos dados. Os aspectos éticos foram garantidos às participantes por meio da assinatura do termo de consentimento, sendo a pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos. Após a digitação das entrevistas, foi utilizada a análise de conteúdo para análise dos dados. Os resultados apresentam o perfil socioeconômico das participantes e as seguintes categorias: Categoria N° 1: Opinião sobre a Legalização do Aborto; Categoria N° 2: Percepção de Medo ou Culpa em Outras Mulheres em Serem Favoráveis ao Aborto; Categoria N° 3: Aceitação da Interrupção da Gestação; Categoria N° 4: Motivos que Podem Levar as Mulheres a Provocar um Aborto; Categoria N° 5: Conhecimento sobre Processo para Aborto Legal; Categoria N° 6: Conhecimento sobre Riscos de Aborto Clandestino; Categoria N° 7: Experiência com Aborto. O estudo conclui que a legalização do aborto ainda não é concebível no olhar das mulheres, porém quando se trata de gravidez oriunda de estupro, grande parte das mulheres concorda com a interrupção da gestação. Ainda relatam que acreditam que as mulheres numa grande totalidade sentem medo de serem julgadas ao falar que são favoráveis ao abortoMulheresLegalizaçãoAborto legalAborto clandestinoPercepção da mulher sobre o abortoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALRestrição de acesso.pdfRestrição de acesso.pdfTCC ENFERMAGEMapplication/pdf3366http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8582/1/Restri%c3%a7%c3%a3o%20de%20acesso.pdf2f61e2b47f3d74bd0e1220d48f2de835MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8582/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/85822021-07-13 14:44:13.916Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/ |
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O presente estudo tem por objetivo identificar percepção das mulheres sobre o aborto em diferentes situações, expondo suas opiniões sobre a legalização da prática. O interesse sobre o tema surge a partir do aumento significativo e alarmante do número de óbitos e lesões maternas devido ao aborto ilegal nos últimos cinco anos, bem como pelo entendimento da importância da regularização desta prática. O aborto representa um grave problema de saúde pública do Brasil, sendo polemizado em todo o mundo, em embates entre quem defende o direito do feto a vida ou o direito da mulher em decidir e exercer sua cidadania. Estima-se que mais de um milhão de abortos sejam induzidos no país ao ano, realizados em clínicas clandestinas, sendo uma das principais causas de morte materna. O Ministério da Saúde ciente das reinvindicações do movimento feminista vem dando visível força a garantia dos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres. As leis vigentes no país sobre o tema também estão sendo rediscutidas na busca de adequação diante das discussões e anseios atuais, o que justifica a relevância do tema escolhido como objeto de pesquisa. Nessa perspectiva observa-se a importância da exploração do tema e da sua discussão com mulheres. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo descritivo-exploratório. O estudo foi desenvolvido por meio de aplicação de entrevista semiestruturada a 30 mulheres na faixa etária de 20 a 49 anos, frequentadoras, pacientes e/ou funcionárias de uma Instituição Hospitalar de Grande porte da Macrorregião Sul, entrevistadas até a saturação dos dados. Os aspectos éticos foram garantidos às participantes por meio da assinatura do termo de consentimento, sendo a pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos. Após a digitação das entrevistas, foi utilizada a análise de conteúdo para análise dos dados. Os resultados apresentam o perfil socioeconômico das participantes e as seguintes categorias: Categoria N° 1: Opinião sobre a Legalização do Aborto; Categoria N° 2: Percepção de Medo ou Culpa em Outras Mulheres em Serem Favoráveis ao Aborto; Categoria N° 3: Aceitação da Interrupção da Gestação; Categoria N° 4: Motivos que Podem Levar as Mulheres a Provocar um Aborto; Categoria N° 5: Conhecimento sobre Processo para Aborto Legal; Categoria N° 6: Conhecimento sobre Riscos de Aborto Clandestino; Categoria N° 7: Experiência com Aborto. O estudo conclui que a legalização do aborto ainda não é concebível no olhar das mulheres, porém quando se trata de gravidez oriunda de estupro, grande parte das mulheres concorda com a interrupção da gestação. Ainda relatam que acreditam que as mulheres numa grande totalidade sentem medo de serem julgadas ao falar que são favoráveis ao aborto |
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