Dados epidemiológicos sobre a realização de derivação ventrículo peritoneal em um hospital no sul de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Gabriel Lucas
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Lopes, Ramiro, Michels, Carolina, Rosa, Patrick Michel V., Patel, Flavio Machado
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESC
Texto Completo: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8959
Resumo: Artigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina.
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spelling Machado, Gabriel LucasLopes, RamiroMichels, CarolinaRosa, Patrick Michel V.Patel, Flavio MachadoMorais, Fabio AlmeidaUniversidade do Extremo Sul Catarinense2021-09-24T00:01:37Z2021-09-24T00:01:37Z2020-12http://repositorio.unesc.net/handle/1/8959Artigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina.Introdução: A derivação ventricular é o principal tratamento para os casos de hidrocefalia. Há uma grande prevalência mundial da realização do procedimento de Derivação ventriculoperitoneal, assim como exorbitantes gastos em saúde pública para a realização e tratamento de complicações. Objetivo: Esse artigo busca conhecer a frequência de DVP em pacientes de um hospital no Sul de Santa Catarina. Método: Neste estudo foi realizado o método observacional, descritivo, retrospectivo, com coleta de dados secundários e abordagem quantitativa, foram coletados todos os prontuários advindos de um dos principais hospitais da região Sul de Santa Catarina no período de 2016 a 2019 que realizaram DVP. Resultados: foram analisados 72 prontuários, a frequência é similar de ambos os sexos e uma mediana de idade de 50,00 anos. Quanto à hipótese diagnóstica, 23 (34,8%) dos pacientes desenvolveram hidrocefalia aguda (pós TCE ou pós AVC), 18 (27,3%) desenvolveram hidrocefalia recorrente, 12 (18,9%) desenvolveram hidrocefalia por mal formações e anomalias do desenvolvimento, 13 (19,7%) tiveram outros tipos de hidrocefalia e 6 não tiveram seu tipo de hidrocefalia especificada. Avaliando as complicações cirúrgicas e pós-cirúrgicas, 43 (59,7%) não desenvolveram complicações, 29 (40,3%) as desenvolveram, sendo que 22 (30,6%) tiveram apenas 1 complicação e 7 (9,7%) tiveram mais de 1 complicação. Obteve-se um valor significativo de associação (P < 0,0001) entre hidrocefalia por mal formações e anomalias do desenvolvimento na faixa de idade até os 14 anos (83,4%), também se evidenciou uma associação de hidrocefalia aguda (pós-TCE/AVC) com a faixa etária de 21 a 65 anos com 13 (56,5%) casos. Conclusão: Não se encontrou diferença entre os sexos, a causa mais comum para a realização de DVP foi hidrocefalia aguda (pós TCE ou AVE), 59,7% dos pacientes não desenvolveram complicações e foi achado um valor significativo na realização de DVP nos pacientes com hidrocefalia por malformações.HidrocefaliaDerivação ventriculoperitonealComplicações pós-operatóriasDados epidemiológicos sobre a realização de derivação ventrículo peritoneal em um hospital no sul de Santa Catarinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALRestrição de acesso.pdfRestrição de acesso.pdfTCCapplication/pdf3366http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8959/1/Restri%c3%a7%c3%a3o%20de%20acesso.pdf2f61e2b47f3d74bd0e1220d48f2de835MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8959/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/89592021-09-23 21:01:40.509Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unesc.net/
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