Do princípio de individuação [Ordinatio livro II, distinção terceira, parte primeira]: [Questão 1: se a substância material é individual ou singular por si mesma ou por sua natureza?]

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cezar, Cesar Ribas
Data de Publicação: 1996
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Trans/Form/Ação (Online)
Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/12431
Resumo: João Duns Escoto, o Doutor Sutil, nasceu em 1265/1266 em Duns, condado de Berwirck, Escócia. Ingressou no convento franciscano de Dunfries em 1278/1279. Ordenou-se em 1291. De 1293 a 1296, estudou em Paris. Lecionou em Cambridge e Oxford de 1297 a 1301. Encontra-se em Paris entre 1302 e 1303, quando leciona como bacharel sentenciario, mas é obrigado a deixar a França por se recusar a aderir à causa do rei, no conflito entre Felipe, o Belo, e o papa Bonifácio VIII. Retorna a Paris em 1304. Em 1308 é enviado para Colónia, onde veio a falecer com 42 anos de idade. O texto apresentado foi retirado da Ordinatio (comentário sobre as Sentenças de Pedro Lombardo) e trata da noção de natureza comum. Para o "Doutor Sutil", a natureza de algo é anterior à singularidade e à universalidade. Por exemplo, a natureza de um homem, isto é, a "humanidade", em si mesma não possui nem a singularidade da coisa nem a universalidade do conceito. Ela é anterior tanto à coisa quanto ao conceito. Em outras palavras, a natureza é aquilo que há de comum entre a coisa singular e o conceito universal. 
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