Terrra de mulheres: identidade e Gênero em um bairro rural negro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18721 |
Resumo: | A história dos negros de Campinho de Independência, bairro rural ao Sul do Rio de Janeiro, no município de Paraty, expõe um dos muitos caminhos em que como grupo familiar organizado, puderam estruturar o cotidiano e moldar sua face no contexto adverso do sistema. Ser, pertencer e insistir na condição de membro desse grupo particular, marca uma trajetória em que formas tradicionais de vida e igualmente práticas modernas com ideologia própria, penetram o universo comunitário negro e estabelecem uma mediação entre terra, sexo e raça. A mulher é então, central na resistência que se engendra frente a desequilíbrios produzidos pela sociedade mercantil que, historicamente, subjuga camponeses, pobres e negros. |
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Terrra de mulheres: identidade e Gênero em um bairro rural negro IdentidadeGêneroRaçaCampesinaloCulturaidentitygenusracepeasantryculture A história dos negros de Campinho de Independência, bairro rural ao Sul do Rio de Janeiro, no município de Paraty, expõe um dos muitos caminhos em que como grupo familiar organizado, puderam estruturar o cotidiano e moldar sua face no contexto adverso do sistema. Ser, pertencer e insistir na condição de membro desse grupo particular, marca uma trajetória em que formas tradicionais de vida e igualmente práticas modernas com ideologia própria, penetram o universo comunitário negro e estabelecem uma mediação entre terra, sexo e raça. A mulher é então, central na resistência que se engendra frente a desequilíbrios produzidos pela sociedade mercantil que, historicamente, subjuga camponeses, pobres e negros. The history of blacks in Campinho de Independência, a rural neighborhood south of Rio de Janeiro in the municipality of Paraty, shows one of the many ways in which an organized family unit can structure daily life and develop its shape in the adverse context of the system Being, belonging, and insisting in the membership of this particular group indicates a path in which the traditional ways of life and modern practices penetrate the black communitarian universe and establish a linkage between land, sex, and race. The woman is, thus, central in the resistance against an unbalance created by a mercantile society which, historically, dominates peasants, poor, and blacks. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas1994-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/1872110.11606/issn.2316-9141.v0i129-131p81-100Revista de História; n. 129-131 (1994); 81-100Revista de História; No. 129-131 (1994); 81-100Revista de História; Núm. 129-131 (1994); 81-1002316-91410034-8309reponame:Revista de História (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:UNESPporhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18721/20784Copyright (c) 1994 Revista de Históriainfo:eu-repo/semantics/openAccessGusmão, Neusa Maria Mendes de2015-10-09T19:34:37Zoai:revistas.usp.br:article/18721Revistahttps://www.revistas.usp.br/revhistoriaPUBhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/oairevistahistoria@usp.br||revistahistoria@assis.unesp.br2316-91410034-8309opendoar:2015-10-09T19:34:37Revista de História (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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