The historiography of the Later Roman Empire: from maximal state to minimal state, and back again
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/126047 |
Resumo: | Este artigo analisa os modelos conceituais de Estado utilizados pela historiografia sobre o Império romano tardio ao longo do século XX. A argumentação busca demonstrar que é possível observar uma alternância entre concepções opostas de Estado, ora maximalistas, ora minimalistas e que tais concepções quase sempre se apresentam como estruturas explicativas da história do Império romano tardio, considerando a extensão do Estado como causa da desarticulação ou da manutenção do sistema romano no Mediterrâneo. O texto analisa a historicidade dessas concepções, e demonstra sua conexão com o debate entre modernismo e primitivismo na economia antiga; critica igualmente os pressupostos e a quase ubiquidade das categorizações e ideologias liberais na historiografia (mesmo entre autores marxistas). Na conclusão demonstramos como a oposição historiográfica entre concepções minimalistas e maximalistas obscurecem o entendimento das relações de classe desenvolvidas no interior do sistema de governo imperial romano tardio. |
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The historiography of the Later Roman Empire: from maximal state to minimal state, and back againA historiografia do Império Romano tardio: do Estado máximo ao Estado mínimo, e de volta outra vezLater Roman EmpireRoman GovernmentHistoriographyancient economyconcepts of StateImpério romano tardiogoverno romanoeconomia antigahistoriografiaconcepções de EstadoEste artigo analisa os modelos conceituais de Estado utilizados pela historiografia sobre o Império romano tardio ao longo do século XX. A argumentação busca demonstrar que é possível observar uma alternância entre concepções opostas de Estado, ora maximalistas, ora minimalistas e que tais concepções quase sempre se apresentam como estruturas explicativas da história do Império romano tardio, considerando a extensão do Estado como causa da desarticulação ou da manutenção do sistema romano no Mediterrâneo. O texto analisa a historicidade dessas concepções, e demonstra sua conexão com o debate entre modernismo e primitivismo na economia antiga; critica igualmente os pressupostos e a quase ubiquidade das categorizações e ideologias liberais na historiografia (mesmo entre autores marxistas). Na conclusão demonstramos como a oposição historiográfica entre concepções minimalistas e maximalistas obscurecem o entendimento das relações de classe desenvolvidas no interior do sistema de governo imperial romano tardio.The paper analyses the conceptual models of state used by the scholarship of the later Roman Empire. The argument here developed is that it is possible to identify an oscillation between opposing conceptions of state, sometimes maximalist, sometimes minimalist, and that such conceptions have almost always served as an explanatory structure of the later Roman Empire historical developments, with the greater or smaller size of that State seen alternately as the cause for either the disarticulation or maintenance of the Roman system in the Mediterranean. The paper presents an historical review of those conceptions, elaborates on their connections with the debate between modernism and primitivism in the ancient economy and deals with their structuring ideological assumptions and the almost ubiquitous presence of liberal ideological categories and assumptions (even among Marxist authors). The paper concludes by reflecting on how this historiographical opposition between minimalist and maximalist conceptions obscures our understanding of the class relations of the later Roman imperial system of government.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2017-11-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/12604710.11606/issn.2316-9141.rh.2017.126047Revista de História; n. 176 (2017); 01-28Revista de História; No. 176 (2017); 01-28Revista de História; Núm. 176 (2017); 01-282316-91410034-8309reponame:Revista de História (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:UNESPporhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/126047/135599https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/126047/179347Copyright (c) 2017 Revista de Históriahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Uiran Gebara da2022-01-06T15:34:28Zoai:revistas.usp.br:article/126047Revistahttps://www.revistas.usp.br/revhistoriaPUBhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/oairevistahistoria@usp.br||revistahistoria@assis.unesp.br2316-91410034-8309opendoar:2022-01-06T15:34:28Revista de História (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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