A suposta entronização de Alexandre Magno no Egito (332 a.C.): entre fragmentos de historiadores gregos, relatos helenístico-romanos e especulação historiográfica
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/214607 |
Resumo: | Commentators on the Alexander Romance (AR) have often countered the reservations of modern historians on using the text as a historical source for the life of Alexander the Great. This is particularly relevant with regard to the king’s purported enthronement at Memphis. Historical biographies of Alexander as well as recent studies on his Egyptian royal titles lend support to the use of the AR as a source for this particular event, by arguing that an Egyptian enthronement can be defended. These studies make use of a complete onomastic protocol in archaeological evidence that dates from Alexander’s time. The present article offers a systematic discussion of ancient accounts of his first stay in Memphis to emphasize that the reservations of modern historians are based on the silence on the first by historians from the time of Alexander, whose works (preserved only in fragments) were used by writers of the main corpus of Hellenistic-Roman sources. I argue that there is evidence of a Macedonian strategy that sought to align its monarchical experience with older Egyptian traditions as well as the inclination of the Memphite priestly elite to fulfill a messianic expectation disseminated since the disappearance of Nectanebo II. Both, however, for reasons including both the length of Alexander’s stay in Egypt and the special solemnity of the coronation of Egyptian kings, seem not to have resulted in his formal enthronement in Memphis. The silence of the Hellenistic-Roman sources remains imperative. |
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A suposta entronização de Alexandre Magno no Egito (332 a.C.): entre fragmentos de historiadores gregos, relatos helenístico-romanos e especulação historiográficaThe purported enthronement of Alexander the Great in Egypt (332 B.C.): between fragments of Greek historians, Hellenistic-Roman accounts and historiographical speculationAlexandre MagnoEgito antigofragmentos de historiadores gregoshistoriografia antigaRomance de AlexandreAlexander the Greatancient Egyptfragments of ancient greek historiansancient historiography Alexander’s RomanceCommentators on the Alexander Romance (AR) have often countered the reservations of modern historians on using the text as a historical source for the life of Alexander the Great. This is particularly relevant with regard to the king’s purported enthronement at Memphis. Historical biographies of Alexander as well as recent studies on his Egyptian royal titles lend support to the use of the AR as a source for this particular event, by arguing that an Egyptian enthronement can be defended. These studies make use of a complete onomastic protocol in archaeological evidence that dates from Alexander’s time. The present article offers a systematic discussion of ancient accounts of his first stay in Memphis to emphasize that the reservations of modern historians are based on the silence on the first by historians from the time of Alexander, whose works (preserved only in fragments) were used by writers of the main corpus of Hellenistic-Roman sources. I argue that there is evidence of a Macedonian strategy that sought to align its monarchical experience with older Egyptian traditions as well as the inclination of the Memphite priestly elite to fulfill a messianic expectation disseminated since the disappearance of Nectanebo II. Both, however, for reasons including both the length of Alexander’s stay in Egypt and the special solemnity of the coronation of Egyptian kings, seem not to have resulted in his formal enthronement in Memphis. The silence of the Hellenistic-Roman sources remains imperative.Comentadores do Romance de Alexandre (RA), contrapondo-se à reserva de historiadores modernos sobre o uso desse texto como fonte histórica para a vida do rei, frequentemente defendem o seu contrário. Isso é particularmente evidente no caso da suposta entronização de Alexandre em Mênfis. Tal manejo do RA como fonte para esse evento específico encontra guarida em biografias históricas e estudos recentes sobre os seus títulos reais egípcios, nos quais defende-se uma entronização menfita deduzida da utilização de protocolo onomástico completo em evidências arqueológicas do tempo do rei. Este artigo discute sistematicamente os relatos antigos sobre a sua primeira estadia em Mênfis com o intuito de destacar que a reserva de alguns historiadores modernos é fundamentada em razão do silêncio dos historiadores do tempo de Alexandre, cujas obras (preservadas em fragmentos) foram utilizadas pelos escritores do corpus principal de fontes helenístico-romanas. Defende que há indícios de uma estratégia macedônica para o alinhamento da sua experiência monárquica com tradições egípcias mais antigas, bem como da inclinação da elite sacerdotal menfita para a concretização de uma expectativa messiânica disseminada desde o desaparecimento de Nectanebo II. Ambas, no entanto, por razões que incluem o período da estadia de Alexandre no Egito e a imponente solenidade da coroação de reis egípcios, parecem não ter resultado em sua entronização formal em Mênfis. O silêncio das fontes helenístico-romanas permanece imperativo.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2024-05-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/21460710.11606/issn.2316-9141.rh.2020.214607Revista de História; n. 183 (2024); 1-32Revista de História; No. 183 (2024); 1-32Revista de História; Núm. 183 (2024); 1-322316-91410034-8309reponame:Revista de História (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:UNESPporhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/214607/204435Copyright (c) 2024 Henrique Modanez de Sant Annahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSant'Anna, Henrique Modanez de 2024-05-24T16:35:09Zoai:revistas.usp.br:article/214607Revistahttps://www.revistas.usp.br/revhistoriaPUBhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/oairevistahistoria@usp.br||revistahistoria@assis.unesp.br2316-91410034-8309opendoar:2024-05-24T16:35:09Revista de História (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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