Le Bresil dans l'imaginaire français (XVIè-XVIIè s.)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | fra |
Título da fonte: | Revista de História (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18693 |
Resumo: | O autor se propõe a mostrar, com a ajuda de exemplos empregados, a vida econômica, social e religiosa, que o Brasil ocupa no imaginário dos franceses, durante essa época, um lugar que ultrapassa largamente a imagem convencional de um exorismo tropical. As empresas navais dos normandos, as suas empresas missionárias e bretões dentro da obediência da Igreja Católica, as tentativas dos huguenotes perseguidos a procurarem um refúgio providencial,a implementação do primeiro comércio transatlântico e seus efeitos econômicos sobre a França, são todos os aspectos de ações inspiradas pelo"sonho brasileiro''. No campo da criação artística e da especulação intelectual, a primeira imagem de uma humanidade nova e diferente foi para os franceses aquela do índio Tupinambá, presente mesmo na França para serem atores de espetáculos públicos. E além disso foram os primeiros cristãos batizados na corte real, os primeiros "selvagens" na visão popular e os primeiros interlocutores americanos de um Micbel de Montaigne. Os Índios brasileiros, do reino de Henrique II ao do Rei Sol, foram na França os únicos representantes do Novo Mundo; foram o mesmo que a flora e a fauna do Brasil. |
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Le Bresil dans l'imaginaire français (XVIè-XVIIè s.) imaginaryTupinambas"good savage"France AntarcticaCatholic ChurchimaginárioTupinambásbom-selvagemFrança AntárticaIgreja Católica O autor se propõe a mostrar, com a ajuda de exemplos empregados, a vida econômica, social e religiosa, que o Brasil ocupa no imaginário dos franceses, durante essa época, um lugar que ultrapassa largamente a imagem convencional de um exorismo tropical. As empresas navais dos normandos, as suas empresas missionárias e bretões dentro da obediência da Igreja Católica, as tentativas dos huguenotes perseguidos a procurarem um refúgio providencial,a implementação do primeiro comércio transatlântico e seus efeitos econômicos sobre a França, são todos os aspectos de ações inspiradas pelo"sonho brasileiro''. No campo da criação artística e da especulação intelectual, a primeira imagem de uma humanidade nova e diferente foi para os franceses aquela do índio Tupinambá, presente mesmo na França para serem atores de espetáculos públicos. E além disso foram os primeiros cristãos batizados na corte real, os primeiros "selvagens" na visão popular e os primeiros interlocutores americanos de um Micbel de Montaigne. Os Índios brasileiros, do reino de Henrique II ao do Rei Sol, foram na França os únicos representantes do Novo Mundo; foram o mesmo que a flora e a fauna do Brasil. The author intends to show, with the help of examples used in the economic, social, and religious environments, thai Brazil occupies in the French imaginary, during this time period, a level which surpasses the conventional image of an exotic tropical. The naval entreprises of the Nortnands, their enterprises of missionaires and Britons obedient to the Catholic Church, the attempts of the Huguenots to search for a providential refuge, the implementation of the first transatlantic commerce and its effects on the French economy are all aspects of actionsn inspired by the"Brazilian dream". In the Geld of artistic creations and intellectual speculation, the first image of a Dew and different humanity was; for the French, that of the Tupinambá" Indians, present even in France to become actors of public shows. Furthermore, they were the first Christians baptized in the royal court, the first"savages" in the popular vision and the first Native American speakers of Michael de Montaigne. The Brazilian Indians, from the reign of Henry II to the King Sun, were in France the only representatives of the New World; they were the same as tbe flora and fauna of Brazil. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas1993-07-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/1869310.11606/issn.2316-9141.v0i127-128p115-129Revista de História; n. 127-128 (1993); 115-129Revista de História; No. 127-128 (1993); 115-129Revista de História; Núm. 127-128 (1993); 115-1292316-91410034-8309reponame:Revista de História (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:UNESPfrahttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18693/20756Copyright (c) 1993 Revista de Históriainfo:eu-repo/semantics/openAccessLafaye, Jacques2013-11-11T15:48:28Zoai:revistas.usp.br:article/18693Revistahttps://www.revistas.usp.br/revhistoriaPUBhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/oairevistahistoria@usp.br||revistahistoria@assis.unesp.br2316-91410034-8309opendoar:2013-11-11T15:48:28Revista de História (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O autor se propõe a mostrar, com a ajuda de exemplos empregados, a vida econômica, social e religiosa, que o Brasil ocupa no imaginário dos franceses, durante essa época, um lugar que ultrapassa largamente a imagem convencional de um exorismo tropical. As empresas navais dos normandos, as suas empresas missionárias e bretões dentro da obediência da Igreja Católica, as tentativas dos huguenotes perseguidos a procurarem um refúgio providencial,a implementação do primeiro comércio transatlântico e seus efeitos econômicos sobre a França, são todos os aspectos de ações inspiradas pelo"sonho brasileiro''. No campo da criação artística e da especulação intelectual, a primeira imagem de uma humanidade nova e diferente foi para os franceses aquela do índio Tupinambá, presente mesmo na França para serem atores de espetáculos públicos. E além disso foram os primeiros cristãos batizados na corte real, os primeiros "selvagens" na visão popular e os primeiros interlocutores americanos de um Micbel de Montaigne. Os Índios brasileiros, do reino de Henrique II ao do Rei Sol, foram na França os únicos representantes do Novo Mundo; foram o mesmo que a flora e a fauna do Brasil. |
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