Dos efeitos de um exílio: Moses Finley na Inglaterra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/127336 |
Resumo: | Analisam-se aqui os significados da expatriação para a trajetória de Moses I. Finley (1912-1986), historiador de origem estadunidense ao qual se atribui um papel importante na reconfiguração dos estudos de História Antiga Greco-Romana na Inglaterra. Começa-se por uma caracterização do êxito acadêmico do personagem em questão, acompanhada de uma crítica à maneira como os pares de Finley ligam esse êxito à condição de exilado. Procede-se em seguida a uma descrição das condições da ida para a Inglaterra, em um primeiro movimento de apresentação dos traços pertinentes à compreensão da trajetória do historiador. A isso sucede um exame de certas marcas das obras de Finley do início dos anos 1950 que contribuem para regular sua inscrição no universo social dos classicistas da Inglaterra. Por fim, procura-se mapear constrangimentos e possibilidades postos a Finley devido à sua condição de “estrangeiro” (ou de historiador estrangeirado) no mundo acadêmico britânico, com o que se espera invocar elementos de algum modo úteis para a discussão de tipos análogos de exílio. |
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Dos efeitos de um exílio: Moses Finley na InglaterraHistorian in exile: Moses Finley in Englandexílio de intelectuaisM. I. FinleyEstudos ClássicosIntellectual in exileM. I. FinleyClassicsAnalisam-se aqui os significados da expatriação para a trajetória de Moses I. Finley (1912-1986), historiador de origem estadunidense ao qual se atribui um papel importante na reconfiguração dos estudos de História Antiga Greco-Romana na Inglaterra. Começa-se por uma caracterização do êxito acadêmico do personagem em questão, acompanhada de uma crítica à maneira como os pares de Finley ligam esse êxito à condição de exilado. Procede-se em seguida a uma descrição das condições da ida para a Inglaterra, em um primeiro movimento de apresentação dos traços pertinentes à compreensão da trajetória do historiador. A isso sucede um exame de certas marcas das obras de Finley do início dos anos 1950 que contribuem para regular sua inscrição no universo social dos classicistas da Inglaterra. Por fim, procura-se mapear constrangimentos e possibilidades postos a Finley devido à sua condição de “estrangeiro” (ou de historiador estrangeirado) no mundo acadêmico britânico, com o que se espera invocar elementos de algum modo úteis para a discussão de tipos análogos de exílio.The present work analyses the meanings of expatriation in the trajectory of Moses I. Finley (1912-1986), an American historian who played an important role in the reconfiguration of the study of Greco-Roman Ancient History in England. The article begins with a characterization of Finley’s academic “success”, accompanied by a critique of how Finley’s peers connect this success to his condition as ex-patriot. It then proceeds to describe the conditions of his move to England highlighting relevant features of Finley’s trajectory. This is followed by an analysis of certain evidence in Finley’s writings of the early 1950s that helped assure his acceptance in the social world of English classicists. Finally, the article maps both constraints and possibilities imposed on Finley due to his status as a “foreigner” (or foreignized historian) in the British academic world. The discussion ultimately hopes to advance useful elements for the comparative discussion of exile.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2017-09-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/12733610.11606/issn.2316-9141.rh.2017.127336Revista de História; n. 176 (2017); 01-31Revista de História; No. 176 (2017); 01-31Revista de História; Núm. 176 (2017); 01-312316-91410034-8309reponame:Revista de História (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:UNESPporhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/127336/133504https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/127336/179275Copyright (c) 2017 Revista de Históriahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPalmeira, Miguel Soares2022-01-05T18:33:38Zoai:revistas.usp.br:article/127336Revistahttps://www.revistas.usp.br/revhistoriaPUBhttps://www.revistas.usp.br/revhistoria/oairevistahistoria@usp.br||revistahistoria@assis.unesp.br2316-91410034-8309opendoar:2022-01-05T18:33:38Revista de História (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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