Queilite actínica: avaliação histopatológica de 44 casos
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Odontologia da UNESP |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772014000600384 |
Resumo: | Objetivo:Descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e histopatológicos da queilite actínica.Material e método:Foi realizado um estudo retrospectivo a partir de casos com diagnóstico clínico de queilite actínica, registrados no arquivo histopatológico do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Napoleão Laureano, Paraíba, relativos ao período de 2000 a 2007. Foram selecionados 44 blocos parafinados, que apresentavam condições de reavaliação histológica através da confecção de novas lâminas. Os novos cortes foram corados em Hematoxilina e Eosina, e a avaliação histopatológica foi realizada por dois examinadores independentes, sendo as alterações classificadas de acordo com OMS. Realizou-se análise estatística descritiva em programa SPSS for Windows versão 13.Resultado:Do total da amostra, 52,3% (23) dos casos foram diagnosticados em homens e 47,7% (21) em mulheres, com idade variando de 27 a 92 anos. A maioria dos indivíduos (81,9%) tinha mais de 40 anos. Em relação às características histológicas, 68,2% (30) dos casos exibiram algum grau de displasia epitelial, sendo 36,3% (16) classificados como displasia leve, 20,4% (9) como displasia moderada e 11,3% (5), displasia severa. Em 15,9% (7), ocorreu carcinoma de células escamosas. No tecido epitelial de revestimento labial, os achados histológicos mais frequentes e identificados foram presença de degeneração hidrópica (79,5%) e hipergranulose (56,8%). Infiltrado inflamatório foi observado em 88,6% dos casos e elastose solar, em 86,4%.Conclusão:Com base nos resultados da amostra estudada, podemos concluir que a maioria das lesões de queilite actínica acometeu lábio inferior de homens, com mais de 40 anos de idade. A análise histopatológica revelou displasia e atipia celular, infiltrado inflamatório e presença de elastose solar, que são características comuns em lesões de QA. |
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