Estudo in vitro e in vivo de sondas periodontais do tipo Williams disponíveis no mercado brasileiro
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Odontologia da UNESP |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772020000100427 |
Resumo: | Resumo Introdução A sonda periodontal é a melhor ferramenta para o diagnóstico clínico da doença periodontal, porém o desenho da sonda pode influenciar nos resultados. Objetivo Avaliar as características estruturais de sondas periodontais do tipo Williams disponíveis no mercado brasileiro e avaliar sua utilização clínica durante a sondagem periodontal. Material e método Os grupos de sondas foram divididos em: 1) Hu-Friedy® (n = 15); 2) Trinity® (n = 15); 3) Fava® (n = 15); 4) Millennium® (n = 15). Foram avaliados in vitro: peso (g), diâmetro da ponta ativa (mm), diâmetro do cabo (mm) e milimetragem das sondas (mm). Para o estudo in vivo, foram selecionados 10 participantes que apresentavam pelo menos quatro dentes com periodontite. As marcas de sondas foram codificadas em A, B, C e D para o cegamento do examinador. Resultado Verificou-se um diâmetro da ponta ativa sugestivo de forma tridimensional cônica para as marcas Trinity®, Hu-Friedy® e Millennium®, com conicidade crescente, enquanto a marca Fava® revelou forma tridimensional cilíndrico/paralelo. A sonda Fava® apresentou os maiores diâmetros nos terços inicial e médio, enquanto a Hu-Friedy® revelou menor diâmetro no terço inicial. Todas as sondas apresentaram milimetragem similar. No estudo clínico, verificou-se que a sonda Fava® resultou em menor média de profundidade de sondagem do que às demais. Conclusão As sondas periodontais apresentam diferenças estruturais que devem ser consideradas durante a seleção do instrumento, sendo que as sondas cônicas apresentam resultados mais confiáveis à prática clínica, pois o desenho da sonda interfere diretamente no diagnóstico clínico da doença periodontal. |
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