Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viana,Maíra de Oliveira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Lima,Ellis Isadora Castello Branco Mourão Ferreira, Menezes,José Nilson Rodrigues de, Olegario,Natália Bitar da Cunha
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Odontologia da UNESP
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772015000300125
Resumo: Introdução As disfunções temporomandibulares (DTM) podem acarretar alterações gerais nos movimentos mandibulares devido à modificação nas condições musculares e articulares. Objetivo Avaliar os sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical. Material e método Estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado na Universidade de Fortaleza, de agosto de 2011 a abril de 2012, em que 23 participantes com disfunção temporomandibular responderam o questionário ProDTMmulti sobre os sinais e sintomas da patologia, e foram fotografados para avaliação da postura da cabeça e mensuração da lordose cervical. Resultado A idade média das participantes foi de 34,7 anos. A média do ângulo cervical foi de 29,7 graus e da lordose cervical, 3,6 cm. A cefaleia (82,6%), a dor muscular (78,3%) e o ruído na articulação temporomandibular (73,9%) foram os sinais e sintomas mais referidos pela amostra. A otalgia (26,1%) também figurou entre os sintomas, sendo o menos relatado. A maioria dos participantes relatou os sinais e sintomas bilateralmente. Não se observou correlação entre a medida do ângulo cervical e os sinais, sintomas e dificuldades pesquisados. Foi constatada uma correlação moderada entre a medida da lordose cervical e a dificuldade em abrir a boca (r= –0,4; p= 0,03). Conclusão Evidenciou-se que, na população do estudo, dentre os sinais e sintomas de DTM, a cefaleia é a mais referida, e que a maior dificuldade apresentada pelos participantes com disfunção foi a de mastigar. Evidenciou-se ainda correlação entre a dificuldade de abrir a boca e a lordose cervical.
id UNESP-16_5461866987e1cc1a7bd9fb75535a9839
oai_identifier_str oai:scielo:S1807-25772015000300125
network_acronym_str UNESP-16
network_name_str Revista de Odontologia da UNESP
repository_id_str
spelling Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervicalArticulação temporomandibularposturasinaissintomas Introdução As disfunções temporomandibulares (DTM) podem acarretar alterações gerais nos movimentos mandibulares devido à modificação nas condições musculares e articulares. Objetivo Avaliar os sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical. Material e método Estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado na Universidade de Fortaleza, de agosto de 2011 a abril de 2012, em que 23 participantes com disfunção temporomandibular responderam o questionário ProDTMmulti sobre os sinais e sintomas da patologia, e foram fotografados para avaliação da postura da cabeça e mensuração da lordose cervical. Resultado A idade média das participantes foi de 34,7 anos. A média do ângulo cervical foi de 29,7 graus e da lordose cervical, 3,6 cm. A cefaleia (82,6%), a dor muscular (78,3%) e o ruído na articulação temporomandibular (73,9%) foram os sinais e sintomas mais referidos pela amostra. A otalgia (26,1%) também figurou entre os sintomas, sendo o menos relatado. A maioria dos participantes relatou os sinais e sintomas bilateralmente. Não se observou correlação entre a medida do ângulo cervical e os sinais, sintomas e dificuldades pesquisados. Foi constatada uma correlação moderada entre a medida da lordose cervical e a dificuldade em abrir a boca (r= –0,4; p= 0,03). Conclusão Evidenciou-se que, na população do estudo, dentre os sinais e sintomas de DTM, a cefaleia é a mais referida, e que a maior dificuldade apresentada pelos participantes com disfunção foi a de mastigar. Evidenciou-se ainda correlação entre a dificuldade de abrir a boca e a lordose cervical. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho2015-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772015000300125Revista de Odontologia da UNESP v.44 n.3 2015reponame:Revista de Odontologia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/1807-2577.1071info:eu-repo/semantics/openAccessViana,Maíra de OliveiraLima,Ellis Isadora Castello Branco Mourão FerreiraMenezes,José Nilson Rodrigues deOlegario,Natália Bitar da Cunhapor2015-06-18T00:00:00Zoai:scielo:S1807-25772015000300125Revistahttps://www.revodontolunesp.com.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||adriana@foar.unesp.br1807-25770101-1774opendoar:2015-06-18T00:00Revista de Odontologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical
title Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical
spellingShingle Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical
Viana,Maíra de Oliveira
Articulação temporomandibular
postura
sinais
sintomas
title_short Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical
title_full Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical
title_fullStr Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical
title_full_unstemmed Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical
title_sort Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical
author Viana,Maíra de Oliveira
author_facet Viana,Maíra de Oliveira
Lima,Ellis Isadora Castello Branco Mourão Ferreira
Menezes,José Nilson Rodrigues de
Olegario,Natália Bitar da Cunha
author_role author
author2 Lima,Ellis Isadora Castello Branco Mourão Ferreira
Menezes,José Nilson Rodrigues de
Olegario,Natália Bitar da Cunha
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Viana,Maíra de Oliveira
Lima,Ellis Isadora Castello Branco Mourão Ferreira
Menezes,José Nilson Rodrigues de
Olegario,Natália Bitar da Cunha
dc.subject.por.fl_str_mv Articulação temporomandibular
postura
sinais
sintomas
topic Articulação temporomandibular
postura
sinais
sintomas
description Introdução As disfunções temporomandibulares (DTM) podem acarretar alterações gerais nos movimentos mandibulares devido à modificação nas condições musculares e articulares. Objetivo Avaliar os sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical. Material e método Estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado na Universidade de Fortaleza, de agosto de 2011 a abril de 2012, em que 23 participantes com disfunção temporomandibular responderam o questionário ProDTMmulti sobre os sinais e sintomas da patologia, e foram fotografados para avaliação da postura da cabeça e mensuração da lordose cervical. Resultado A idade média das participantes foi de 34,7 anos. A média do ângulo cervical foi de 29,7 graus e da lordose cervical, 3,6 cm. A cefaleia (82,6%), a dor muscular (78,3%) e o ruído na articulação temporomandibular (73,9%) foram os sinais e sintomas mais referidos pela amostra. A otalgia (26,1%) também figurou entre os sintomas, sendo o menos relatado. A maioria dos participantes relatou os sinais e sintomas bilateralmente. Não se observou correlação entre a medida do ângulo cervical e os sinais, sintomas e dificuldades pesquisados. Foi constatada uma correlação moderada entre a medida da lordose cervical e a dificuldade em abrir a boca (r= –0,4; p= 0,03). Conclusão Evidenciou-se que, na população do estudo, dentre os sinais e sintomas de DTM, a cefaleia é a mais referida, e que a maior dificuldade apresentada pelos participantes com disfunção foi a de mastigar. Evidenciou-se ainda correlação entre a dificuldade de abrir a boca e a lordose cervical.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772015000300125
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772015000300125
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1807-2577.1071
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Odontologia da UNESP v.44 n.3 2015
reponame:Revista de Odontologia da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Revista de Odontologia da UNESP
collection Revista de Odontologia da UNESP
repository.name.fl_str_mv Revista de Odontologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv ||adriana@foar.unesp.br
_version_ 1748958558970445824