O uso do gel de glicerina melhora a estabilidade de cor de resinas compostas?
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Odontologia da UNESP |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772018000400256 |
Resumo: | Resumo Introdução A camada superficial de resina composta não polimerizada, em função da presença do oxigênio, ocasiona problemas clínicos, como alteração de cor por absorção de pigmentos. Objetivo Determinar o efeito de diferentes técnicas usadas no controle da formação da camada de dispersão sobre as propriedades ópticas de uma resina composta comercial. Material e método Espécimes foram produzidos com a resina composta Estelite Sigma. A fotoativação foi conduzida com uma fonte de luz LED Bluephase G2 (1.200 mW/cm2 por 40 s). Os grupos foram determinados em função de três técnicas distintas: 1) sem tratamento (controle); 2) fotoativação com gel de glicerina; 3) polimento com lixa abrasiva após a fotoativação. A estabilidade de cor (ΔE) e o parâmetro de translucidez foram determinados pelo método de espectroscopia de reflectância (Easyshade Compac, Vita) empregando o parâmetro CIELab. As análises foram realizadas imediatamente após a fotoativação e repetidas após 7 dias de armazenamento em água ou em café. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (α = 0,05). Resultado Não houve diferença para ΔE nos grupos envelhecidos em água. Quando armazenados em café, o grupo controle apresentou o maior valor de ΔE, enquanto o grupo polido gerou a menor alteração de cor. A aplicação do gel de glicerina produziu resultados intermediários. O parâmetro de translucidez não foi afetado pelos tratamentos testados. Conclusão O uso do gel de glicerina minimiza a alteração de cor nas regiões de difícil acesso aos instrumentos de acabamento e de polimento. |
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