Estudo in vitro da influência do formato e do tratamento de superfície de implantes odontológicos no torque de inserção, resistência ao arrancamento e frequência de ressonância
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Odontologia da UNESP |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772013000400008 |
Resumo: | OBJETIVO: A proposta do estudo foi avaliar a influência do formato e do tratamento de superfície na estabilidade primária de implantes odontológicos, inseridos em diferentes substratos, utilizando-se associação de métodos, como torque de inserção, resistência ao arrancamento e frequência de ressonância. MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizados 32 implantes da marca Conexão® (Conexão Sistemas de Prótese Ltda, Arujá, São Paulo, Brasil), sendo: oito cilíndricos com tratamento Porous (CA), oito cilíndricos usinados (MS), oito cilíndricos tratamento duplo Porous (MP) e oito cônicos sem tratamento (CC). Os substratos utilizados para inserção foram: costela de porco; poliuretana Synbone©; poliuretana Nacional® (15, 20, 40 PCF), e madeira. O torque de inserção (TI) foi quantificado utilizando-se um torquímetro digital Kratos®; a força de arrancamento (RA) foi aferida por meio de tração axial, realizada em uma Máquina Universal de Ensaios (Emic® DL-10000), e utilizou-se também análise por meio de frequência de ressonância (RF). Para obtenção dos resultados estatísticos, utilizou-se análise de variância e teste de Tukey (significância de 5%). RESULTADO: Ao analisar o torque de inserção, verificou-se que os implantes com tratamento de superfície não foram diferentes estatisticamente dos usinados, assim como os implantes cilíndricos não tiveram diferença dos cônicos em todos os substratos (p>0,05), com exceção da poliuretana Synbone©. Em relação à resistência ao arrancamento, os implantes tratados e usinados, assim como cônicos e cilíndricos, não tiveram diferença estatística (p>0,05); a análise de frequência de ressonância mostrou que não houve diferença entre os implantes (p>0,05), com exceção da poliuretana Nacional® (20 PCF). CONCLUSÃO: Os formatos e o tratamento de superfície estudados não demonstraram valores significantes quando foram comparados os implantes entre si e, considerando os substratos avaliados, não houve diferença estatística entre os diferentes tipos de implantes. |
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Estudo in vitro da influência do formato e do tratamento de superfície de implantes odontológicos no torque de inserção, resistência ao arrancamento e frequência de ressonânciaImplantes dentáriostorquesubstitutos ósseososseointegraçãoOBJETIVO: A proposta do estudo foi avaliar a influência do formato e do tratamento de superfície na estabilidade primária de implantes odontológicos, inseridos em diferentes substratos, utilizando-se associação de métodos, como torque de inserção, resistência ao arrancamento e frequência de ressonância. MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizados 32 implantes da marca Conexão® (Conexão Sistemas de Prótese Ltda, Arujá, São Paulo, Brasil), sendo: oito cilíndricos com tratamento Porous (CA), oito cilíndricos usinados (MS), oito cilíndricos tratamento duplo Porous (MP) e oito cônicos sem tratamento (CC). Os substratos utilizados para inserção foram: costela de porco; poliuretana Synbone©; poliuretana Nacional® (15, 20, 40 PCF), e madeira. O torque de inserção (TI) foi quantificado utilizando-se um torquímetro digital Kratos®; a força de arrancamento (RA) foi aferida por meio de tração axial, realizada em uma Máquina Universal de Ensaios (Emic® DL-10000), e utilizou-se também análise por meio de frequência de ressonância (RF). Para obtenção dos resultados estatísticos, utilizou-se análise de variância e teste de Tukey (significância de 5%). RESULTADO: Ao analisar o torque de inserção, verificou-se que os implantes com tratamento de superfície não foram diferentes estatisticamente dos usinados, assim como os implantes cilíndricos não tiveram diferença dos cônicos em todos os substratos (p>0,05), com exceção da poliuretana Synbone©. Em relação à resistência ao arrancamento, os implantes tratados e usinados, assim como cônicos e cilíndricos, não tiveram diferença estatística (p>0,05); a análise de frequência de ressonância mostrou que não houve diferença entre os implantes (p>0,05), com exceção da poliuretana Nacional® (20 PCF). CONCLUSÃO: Os formatos e o tratamento de superfície estudados não demonstraram valores significantes quando foram comparados os implantes entre si e, considerando os substratos avaliados, não houve diferença estatística entre os diferentes tipos de implantes.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho2013-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772013000400008Revista de Odontologia da UNESP v.42 n.4 2013reponame:Revista de Odontologia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/S1807-25772013000400008info:eu-repo/semantics/openAccessOliscovicz,Nathalia FerrazValente,Mariana Lima da CostaMarcantonio Junior,ElcioShimano,Antonio CarlosReis,Andrea Candido dospor2013-09-09T00:00:00Zoai:scielo:S1807-25772013000400008Revistahttps://www.revodontolunesp.com.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||adriana@foar.unesp.br1807-25770101-1774opendoar:2013-09-09T00:00Revista de Odontologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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