Análise de dois métodos de desinfecção de condutos radiculares após preparo para pinos: proposta de protocolo protético: estudo in vitro
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Odontologia da UNESP |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772017000400189 |
Resumo: | Resumo Introdução Quando existe perda de suporte coronário e ainda desgaste adicional devido a tratamento endodôntico, muitas vezes, é necessária a utilização de um retentor intrarradicular que devolva a retenção para a restauração, reestabelecendo estética e função às estruturas dentárias perdidas. A cadeia asséptica mantida durante a endodontia pode ser quebrada com alguns procedimentos clínicos. Objetivo Testar um protocolo de desinfecção por E. faecalis dos condutos radiculares, nas etapas de confecção de um retentor intrarradicular, desmistificando que a quebra da cadeia asséptica e o surgimento de infecções radiculares sejam provenientes da reabilitação protética. Material e método 50 dentes unirradiculares com endodontia concluída foram desobturados, tiveram seus condutos preparados para retentor intrarradicular e foram contaminados por Enterococcus faecalis. Os dentes foram separados em três grupos de acordo com a substância desinfectante: G1-solução fisiológica (n=10), G2- hipoclorito de sódio 2,5% (n=20), G3- clorexidina 2% (n=20). Em seguida, foi feita a desinfecção do conduto, secagem e análise da eficácia da solução. A avaliação da presença da bactéria foi feita através do cultivo em caldo Brain Heart Infusion, pelo método da turvação, e posterior identificação pelo meio Ágar Bílis-Esculina. A análise estatística foi feita pelo método do quiquadrado em tabulação cruzada, onde p<0,0001. Resultado Observou-se a inibição bacteriana de 100% em G2 e G3 e crescimento bacteriano de 100% em G1. Conclusão O emprego das substâncias avaliadas nas etapas protéticas de finalização de um retentor intrarradicular, como protocolado por esta pesquisa, é capaz de manter a cadeia asséptica sem interferir no sucesso da reabilitação protética. |
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Análise de dois métodos de desinfecção de condutos radiculares após preparo para pinos: proposta de protocolo protético: estudo in vitroEnterococcus faecalisprótese dentáriapinos dentáriosclorexidinahipoclorito de sódioResumo Introdução Quando existe perda de suporte coronário e ainda desgaste adicional devido a tratamento endodôntico, muitas vezes, é necessária a utilização de um retentor intrarradicular que devolva a retenção para a restauração, reestabelecendo estética e função às estruturas dentárias perdidas. A cadeia asséptica mantida durante a endodontia pode ser quebrada com alguns procedimentos clínicos. Objetivo Testar um protocolo de desinfecção por E. faecalis dos condutos radiculares, nas etapas de confecção de um retentor intrarradicular, desmistificando que a quebra da cadeia asséptica e o surgimento de infecções radiculares sejam provenientes da reabilitação protética. Material e método 50 dentes unirradiculares com endodontia concluída foram desobturados, tiveram seus condutos preparados para retentor intrarradicular e foram contaminados por Enterococcus faecalis. Os dentes foram separados em três grupos de acordo com a substância desinfectante: G1-solução fisiológica (n=10), G2- hipoclorito de sódio 2,5% (n=20), G3- clorexidina 2% (n=20). Em seguida, foi feita a desinfecção do conduto, secagem e análise da eficácia da solução. A avaliação da presença da bactéria foi feita através do cultivo em caldo Brain Heart Infusion, pelo método da turvação, e posterior identificação pelo meio Ágar Bílis-Esculina. A análise estatística foi feita pelo método do quiquadrado em tabulação cruzada, onde p<0,0001. Resultado Observou-se a inibição bacteriana de 100% em G2 e G3 e crescimento bacteriano de 100% em G1. Conclusão O emprego das substâncias avaliadas nas etapas protéticas de finalização de um retentor intrarradicular, como protocolado por esta pesquisa, é capaz de manter a cadeia asséptica sem interferir no sucesso da reabilitação protética.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho2017-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772017000400189Revista de Odontologia da UNESP v.46 n.4 2017reponame:Revista de Odontologia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/1807-2577.00917info:eu-repo/semantics/openAccessROCHA,Isaac José Peixoto BatingaSILVA,Letícia Del RioSANTA MARIA,Sybelle Lopes deOLIVEIRA,Daniel Pinto dePORFÍRIO,Zenaldopor2017-09-01T00:00:00Zoai:scielo:S1807-25772017000400189Revistahttps://www.revodontolunesp.com.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||adriana@foar.unesp.br1807-25770101-1774opendoar:2017-09-01T00:00Revista de Odontologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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