Avaliação da liberação de flúor e da capacidade de recarga em diferentes cimentos de ionômero de vidro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Odontologia da UNESP |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772015000200080 |
Resumo: | Objetivo Avaliar a liberação e a capacidade de recarga de flúor de diferentes cimentos de ionômero de vidro, durante a simulação de desafio cariogênico. Material e método Foram confeccionados 12 corpos de prova para cada grupo experimental, com cimentos de ionômero de vidro convencionais – Maxxion R (FGM), Ketac Molar EasyMix (3M ESPE); cimento de ionômero de vidro modificado por resina – Vitrebond (3M ESPE), e resina composta, Filtek™ Z350XT (3M ESPE), como controle negativo. Os corpos de prova foram imersos alternadamente em sistema de ciclagem de pH, permanecendo 6 horas na solução de desmineralização e 18 horas na de remineralização, sendo mantidos em estufa a 37°C. Liberação de flúor foi verificada 1, 2, 7 e 14 dias antes e após a recarga com flúor, com eletrodo específico acoplado ao aparelho analisador de pH/fluoretos, calibrado a cada medição com soluções de fluoreto de sódio a 1 e 10 ppm, preparadas com TISAB II. Para leitura, foi adicionado 0,5 mL da amostra a igual volume de TISAB II. Recarga foi realizada com flúor neutro 2% por 4 minutos nas amostras, lavadas e imersas novamente nas soluções do sistema de ciclagem de pH. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (α=0,05). Resultado A liberação inicial de fluoreto (μgF/cm2) foi de 45,36; 37,49, e 26,35 para Maxxion R, Vitrebond e Ketac Molar EasyMix, respectivamente. Diferenças estatísticas significativas entre os materiais foram verificadas antes e após a recarga (p=0,001). Após a aplicação tópica de flúor, os cimentos de ionômero de vidro apresentaram capacidade de recarga de flúor. Conclusão Cimentos de ionômero de vidro avaliados foram capazes de liberar flúor em soluções de ciclagem de pH e podem recarregar flúor através da aplicação tópica. |
id |
UNESP-16_f42c29bf8286e0ca229eb3872d583570 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1807-25772015000200080 |
network_acronym_str |
UNESP-16 |
network_name_str |
Revista de Odontologia da UNESP |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação da liberação de flúor e da capacidade de recarga em diferentes cimentos de ionômero de vidroCimentos de ionômeros de vidrodesmineralizaçãoflúorfluoreto de sódio Objetivo Avaliar a liberação e a capacidade de recarga de flúor de diferentes cimentos de ionômero de vidro, durante a simulação de desafio cariogênico. Material e método Foram confeccionados 12 corpos de prova para cada grupo experimental, com cimentos de ionômero de vidro convencionais – Maxxion R (FGM), Ketac Molar EasyMix (3M ESPE); cimento de ionômero de vidro modificado por resina – Vitrebond (3M ESPE), e resina composta, Filtek™ Z350XT (3M ESPE), como controle negativo. Os corpos de prova foram imersos alternadamente em sistema de ciclagem de pH, permanecendo 6 horas na solução de desmineralização e 18 horas na de remineralização, sendo mantidos em estufa a 37°C. Liberação de flúor foi verificada 1, 2, 7 e 14 dias antes e após a recarga com flúor, com eletrodo específico acoplado ao aparelho analisador de pH/fluoretos, calibrado a cada medição com soluções de fluoreto de sódio a 1 e 10 ppm, preparadas com TISAB II. Para leitura, foi adicionado 0,5 mL da amostra a igual volume de TISAB II. Recarga foi realizada com flúor neutro 2% por 4 minutos nas amostras, lavadas e imersas novamente nas soluções do sistema de ciclagem de pH. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (α=0,05). Resultado A liberação inicial de fluoreto (μgF/cm2) foi de 45,36; 37,49, e 26,35 para Maxxion R, Vitrebond e Ketac Molar EasyMix, respectivamente. Diferenças estatísticas significativas entre os materiais foram verificadas antes e após a recarga (p=0,001). Após a aplicação tópica de flúor, os cimentos de ionômero de vidro apresentaram capacidade de recarga de flúor. Conclusão Cimentos de ionômero de vidro avaliados foram capazes de liberar flúor em soluções de ciclagem de pH e podem recarregar flúor através da aplicação tópica. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho2015-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772015000200080Revista de Odontologia da UNESP v.44 n.2 2015reponame:Revista de Odontologia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/1807-2577.1040info:eu-repo/semantics/openAccessPupo,Yasmine MendesBakaus,ThaísFarago,Paulo VitorFerro,Lea Rosa ChiocaGomes,Osnara Maria MongruelGomes,João Carlospor2015-04-29T00:00:00Zoai:scielo:S1807-25772015000200080Revistahttps://www.revodontolunesp.com.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||adriana@foar.unesp.br1807-25770101-1774opendoar:2015-04-29T00:00Revista de Odontologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação da liberação de flúor e da capacidade de recarga em diferentes cimentos de ionômero de vidro |
title |
Avaliação da liberação de flúor e da capacidade de recarga em diferentes cimentos de ionômero de vidro |
spellingShingle |
Avaliação da liberação de flúor e da capacidade de recarga em diferentes cimentos de ionômero de vidro Pupo,Yasmine Mendes Cimentos de ionômeros de vidro desmineralização flúor fluoreto de sódio |
title_short |
Avaliação da liberação de flúor e da capacidade de recarga em diferentes cimentos de ionômero de vidro |
title_full |
Avaliação da liberação de flúor e da capacidade de recarga em diferentes cimentos de ionômero de vidro |
title_fullStr |
Avaliação da liberação de flúor e da capacidade de recarga em diferentes cimentos de ionômero de vidro |
title_full_unstemmed |
Avaliação da liberação de flúor e da capacidade de recarga em diferentes cimentos de ionômero de vidro |
title_sort |
Avaliação da liberação de flúor e da capacidade de recarga em diferentes cimentos de ionômero de vidro |
author |
Pupo,Yasmine Mendes |
author_facet |
Pupo,Yasmine Mendes Bakaus,Thaís Farago,Paulo Vitor Ferro,Lea Rosa Chioca Gomes,Osnara Maria Mongruel Gomes,João Carlos |
author_role |
author |
author2 |
Bakaus,Thaís Farago,Paulo Vitor Ferro,Lea Rosa Chioca Gomes,Osnara Maria Mongruel Gomes,João Carlos |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pupo,Yasmine Mendes Bakaus,Thaís Farago,Paulo Vitor Ferro,Lea Rosa Chioca Gomes,Osnara Maria Mongruel Gomes,João Carlos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cimentos de ionômeros de vidro desmineralização flúor fluoreto de sódio |
topic |
Cimentos de ionômeros de vidro desmineralização flúor fluoreto de sódio |
description |
Objetivo Avaliar a liberação e a capacidade de recarga de flúor de diferentes cimentos de ionômero de vidro, durante a simulação de desafio cariogênico. Material e método Foram confeccionados 12 corpos de prova para cada grupo experimental, com cimentos de ionômero de vidro convencionais – Maxxion R (FGM), Ketac Molar EasyMix (3M ESPE); cimento de ionômero de vidro modificado por resina – Vitrebond (3M ESPE), e resina composta, Filtek™ Z350XT (3M ESPE), como controle negativo. Os corpos de prova foram imersos alternadamente em sistema de ciclagem de pH, permanecendo 6 horas na solução de desmineralização e 18 horas na de remineralização, sendo mantidos em estufa a 37°C. Liberação de flúor foi verificada 1, 2, 7 e 14 dias antes e após a recarga com flúor, com eletrodo específico acoplado ao aparelho analisador de pH/fluoretos, calibrado a cada medição com soluções de fluoreto de sódio a 1 e 10 ppm, preparadas com TISAB II. Para leitura, foi adicionado 0,5 mL da amostra a igual volume de TISAB II. Recarga foi realizada com flúor neutro 2% por 4 minutos nas amostras, lavadas e imersas novamente nas soluções do sistema de ciclagem de pH. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (α=0,05). Resultado A liberação inicial de fluoreto (μgF/cm2) foi de 45,36; 37,49, e 26,35 para Maxxion R, Vitrebond e Ketac Molar EasyMix, respectivamente. Diferenças estatísticas significativas entre os materiais foram verificadas antes e após a recarga (p=0,001). Após a aplicação tópica de flúor, os cimentos de ionômero de vidro apresentaram capacidade de recarga de flúor. Conclusão Cimentos de ionômero de vidro avaliados foram capazes de liberar flúor em soluções de ciclagem de pH e podem recarregar flúor através da aplicação tópica. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772015000200080 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772015000200080 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1807-2577.1040 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Odontologia da UNESP v.44 n.2 2015 reponame:Revista de Odontologia da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Revista de Odontologia da UNESP |
collection |
Revista de Odontologia da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Odontologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||adriana@foar.unesp.br |
_version_ |
1748958558954717184 |